À JANELA DA JÚLIA

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Abre-se uma janela,abre-se uma porta...
Belas são as janelas,belas são as portas
Belos estes textos,belos estes amigos
Belo, ser ex-aluna do ERO...

A todos que, com as suas palavras, as descrições fabulosas da sua juventude, a maravilha destes textos, me vão recordando a Beleza da Cidade que aos dez anos me acolheu e me marcou, dedico um poema em que se fala precisamente da Beleza, das Memórias, da Percepção das coisas, enfim de tudo quanto constitui a essência deste Blog.

POEMA DAS COISAS BELAS

(de António Gedeão)
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As coisas belas,
as que deixam cicatrizes na memória dos homens,
por que motivo serão belas?
E belas, para quê?

Põe-se o Sol porque o seu movimento é relativo.
Derrama cores porque os meus olhos vêem.
Mas por que será belo o pôr do Sol?
E belo,para quê?

Se acaso as coisas não são coisas em si mesmas,
mas só são coisas quando coisas percebidas,
por que direi das coisas que são belas?
E belas, para quê?

Se acaso as coisas forem coisas em si mesmas
sem precisarem de ser coisas percebidas,
para quem serão belas essas coisas?
E belas, para quê?

Um Obrigado aos autores dos textos e àqueles que, com os seus comentários ,vão contribuindo para que este blog se torne cada vez mais rico e mais belo!

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Abraço Amigo
Júlia R

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