ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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BOM ANO DE 2010

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APROXIMA-SE O ANO DE 2010 !
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Que todas estas luzes vos iluminem !
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Desejo à Familia ERO, e a todos os Amigos deste blogue, um Feliz Ano Novo com muita saúde,alegria,tudo de bom e ... algum dinheiro - também dá jeito e é essencial para reviver alguns "locais",como por exemplo ...
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Um Abraço para todos
Julinha


´POSTAL DE NATAL 5 (Luisa PinheirO)



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Este
Natal vOu
mOntar uma
árvOre dentrO dO
meu cOraçãO e nela
vOu pendurar, em vez de
bOlas, Os nOmes de tOdOs
Os meus amigOs: Os antigOs e Os
mais recentes; Os amigOs de lOnge
e Os de pertO ; Os que vejO em cada dia
e Os que raramente encOntrO ; Os que sãO
sempre lembradOs e Os que, muitas vezes, ficam
esquecidOs; Os das hOras difíceis e Os das hOras
alegres; Os que sem querer eu magOei Ou Os que sem
querer me magOaram; aqueles que pOucO me devem e aqueles
a quem muitO devO ; Os meus amigOs humildes e Os meus amigOs
impOrtantes; Os nOmes de tOdOs Os que já passaram pela minha vida,
muitO especialmente tOdOs aqueles que já partiram e que lembrO cOm tanta
saudade. Uma árvOre de raízes muitO prOfundas e de ramOs muitO extensOs para
que Os seus nOmes nãO sejam arrancadOs dO meu cOraçãO , de sOmbra muitO
agradável para que a nOssa amizade seja um mOmentO de repOusO
nas lutas da vida.
Que seja Natal
todos os dias do Novo Ano.


Votos de um Feliz Natal e um Bom Ano Novo de 2010


Luísa Rufino

ENCONTRO EM 27 DE DEZEMBRO (DE 1978)

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A propósito do recente Encontro de antigos Alunos chegaram ao Blog seis fotografias de 27 de Dezembro de 1978 (fazem hoje trinta e um anos), em que está documentada um reunião de uma das últimas turmas que frequentou o ERO, tendo terminado o 7º Ano já no Liceu.
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Julgo pelas imagens que o local da reunião seja o Restaurante Cortiço.
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Espero que os retratados se identifiquem, legendando as fotografias.


(clica sobre a imagem para ver o álbum)

C O M E N T Á R I O S


Margarida Araújo
Melhoraram muito com a idade, aqui estão de fugir!

Laura Morgado
LINDO!!!!

António Ramalho
O John Lennon e o Ringo Starr das Caldas. :)

Manuela Baroso
Não estou a ver o Zé a tocar guitarra nem o Chico a tocar bateria, mas nunca se sabe...

.António Ramalho
O Zé a tocar bateria é muito fácil. Ele toca tudo... e até representa e faz cenários... quanto ao Chico, ele apenas sabe tocar viola e cantar muito bem...
Um abração do Ramalhosa.... (é o único Gajo que me chama Ramalhosa)
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Francisco Carrilho disse:
Este jantar realizou-se na "Manjedoura"(um restaurante em Vale de Maceira).
Como se pode ver pelo aspecto de algumas "figuras", onde eu me incluo,os tempos eram do P.R.E.C. e um certo ar de guerrilheiro até ficava bem, excepto para o Rogério como é vísivel(será que foi o dia do "pedido"?).
Creio que depois do jantar fomos todos para uma discoteca que ficava ao pé do Montepio e que se chamava "Queen's".Penso que foi aí que comecei a olhar com outros olhos aquela que é hoje a minha mulher- a Odete.
Bom ano tambem para ti João.
F Carrilho

Postal de Natal 4 (Cristina Rolim)

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Não é só na chaminé
Com o Pai Natal ao pé
Nem pinheiro, nem estrelinhas
Natal é uma adivinha
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Sabem o que é,
Sabem o que é,
É Natal nasceu um bébé
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Ontem, hoje e amanhã
E tu nem sequer sabias
Que não é só em Dezembro
Natal é todos os dias
(autor desconhecido)
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Post e ilustração de Cristina Rolim

NATAL E NÃO DEZEMBRO (Postal de Natal - 3)

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Presépio
Ferreira da Silva


NATAL E NÃO DEZEMBRO
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Entremos, apressados, friorentos,

numa gruta, no bojo de um navio,

num presépio, num prédio, num presídio

no prédio que amanhã for demolido...
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Entremos, inseguros, mas entremos.

Entremos e depressa, em qualquer sítio,

porque esta noite chama-se Dezembro,

porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,

duzentos mil, doze milhões de nada.

Procuremos o rastro de uma casa,

a cave, a gruta, o sulco de uma nave...

Entremos, despojados, mas entremos.

De mãos dadas talvez o fogo nasça,

talvez seja Natal e não Dezembro,

talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira
Cancioneiro de Natal
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Natividade
Armando Correia


FALAVAM-ME DE AMOR

Quando um ramo de doze badaladas

se espalhava nos móveis e tu vinhas

solstício de mel pelas escadas

de um sentimento com nozes e com pinhas,

menino eras de lenha e crepitavas

porque do fogo o nome antigo tinhas

e em sua eternidade colocavas

o que a infância pedia às andorinhas.

Depois nas folhas secas te envolvias

de trezentos e muitos lerdos dias

e eras um sol na sombra flagelado.

O fel que por nós bebes te liberta

e no manso natal que te conserta

só tu ficaste a ti acostumado.

Natália Correia
O Dilúvio e a Pomba
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Presépio
Armando Correia, 2006

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Fotografias e post de Margarida Araújo,
em colaboração com o seu blogue 100SentidosComSentidos


C O M E N T Á R I O S
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Manuela Gama Vieira disse...
Porque é Natal e não Dezembro,e no manso Natal se fala de Amor,lindíssimas "peças" estes Presépios,a (con)DIZER!
Manuela Gama Vieira
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Julinha disse...
Lindas imagens! Lindos poemas!Obrigada, Margarida
Júlia R
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António J M disse...
Excelente ideia esta de fugir às estafadas imagens da net,usando peças de artistas caldenses e dois belos poemas.A fotografia do presépio de F da Silva é particularmente feliz.
Parabéns à Margarida,que não tenho o prazer de conhecer,por este artigo e pelo seu blogue.
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Inês disse...
O post perfeito, é este o post perfeito!
Estes versos que apetecem dizer, iluminados com cerâmicas «da casa».
Boas Festas, Margarida!
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Presépio Postal (Postal de Natal - 2)

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Na lareira ajuntam-se as figurinhas do presépio: os músicos fazem soar cânticos de peace & love, cai uma noite de céu estrelado. Uns pastores conduzem à estalagem a viandante, conversam que sim que estão inteiras as figurinhas, que uma envelheceu mais preciosa e surpreendente.





.Pelo carreiro de serradura frente à estação saltam duas meninas de roda. E ficam três. Sobem de elevador e ficam quatro. Num terraço de estrelas, de um lado Óbidos que é o castelo do nosso presépio. Anita sorri quando duas desatam a cantar afinadinhas o hino da Santa Catarina.
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E sorri ainda, que pena o hino não ter chegado um pouco mais cedo!
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Post it: cantem-no divertidos e tenham um bom Natal!





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Inês Figueiredo



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publicado em colaboração com o Blog da autora - À JANELA
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João Ramos Franco disse...
Um Postal de Natal em que todos nós somos
figuras do Presépio, que ideia genial, Inês.
Obrigada, e bom Natal para si.
João Ramos Franco
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Isabel Esse disse...
Este postal de Natal com figuras vivas emocionou-me muito.
BOM NATAL para a Inês, a D. Anita, JJ e
todos os outros neste blogue.IS
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Júlia R disse:
Inédito este Postal de Natal !
A Familia ERO, as figuras do Presépio,Lindo.
Obrigada Inês,um BOM NATAL para si.
Muito Amor e Amizade neste Presépio!
Bom Natal para todos.Um beijinho para si,Inês.
Júlia
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Belão disse...
Lindo, este postal de Natal.
Um grande beijinho à DrªInês e votos de
feliz Natal a toda a famíla ERO.
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Margarida A disse:
Aparentemente simples, atrevidamente delicioso,
como quem escreve. Um beijo, Margarida
..
Manuela Gama Vieira disse...
Só a Drª Inês seria capaz de "construir" um Presépio assim!
Tenha a certeza de que também faz parte do meu Presépio afectivo.
Manuela Gama Vieira
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GRANDELLA - Comentário final do autor




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“Agradeço sensibilizado as visitas de todos os leitores ao meu texto (surpreendeu-me a quantidade) e todos os comentários super-simpáticos, revelando entusiasmo pelo assunto e pela ideia de um filme sobre uma figura fascinante. Esta proposta surgiu pela 1ª vez aquando da minha intervenção durante o lançamento da 1ª edição (1994) do livro “Grandella e a Foz do Arelho” no actual Inatel e… foi então entusiasticamente apoiada pelo Dr. Mário Soares – que esteve presente na cerimónia. Continuo a acreditar que poderia ser um tema com os “ingredientes” suficiente para a realização de um filme com êxito - mesmo para além das nossas fronteiras. Só que com a “crise” actual os realizadores e sobretudo os produtores portugueses estão nas encolhas. No entanto, seria interessante surgir uma proposta, bem apresentada junto do Instituto Português de Cinema, que contivesse a possibilidade de produção (ou co-produzida com outros países) de episódios para as Televisões portuguesa e brasileira – viabilizando economicamente o projecto. Seria um assunto a considerar: uma parceria PH / ERO para estudar e ou dialogar, sobre a respectiva viabilidade, com os responsáveis daquele Instituto (julgo que faz concursos e dá bolsas para guiões, etc).

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Concordo que o blogue do ERO tem excedido todas as expectativas e tem já material que mereceria edição. Falo das caricaturas da São Caixinha e de múltiplos contributos e “posts” muito interessantes que poderiam ser publicados em pequena brochura. Eu estou desde já comprador! Estou convencido, a atestar pelo número elevadíssimo de visitantes recebidos no último ano pelo blogue do ERO, que muito mais gente também. De facto o blogue do ERO continua a valer (muito) a pena, sendo essencial o trabalho do JJ.
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Bem hajam
VT”



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“Grandella - Sinopse para um filme” (por Vasco Trancoso)

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“Vestígios das muralhas que delimitavam, há cerca de 1 século atrás,
o Palacete Grandella na Foz do Arelho”.


THE BEATLES "The Fool On The Hill"


1940... As primeiras imagens desenrolam-se durante as escavações nas fundações do antigo palacete Grandella para adaptação a uma Colónia de Férias (a FNAT, e que mais tarde se viria a denominar INATEL). Chove torrencialmente... Subitamente é encontrado, pelos trabalhadores, nas fundações do antigo palácio, um canudo de metal com uma mensagem no interior...
Grandella, o homem que gostava de surpreender tinha deixado enterrada uma última surpresa... Seis anos após o seu falecimento... surgia um último documento que de imediato, levantou celeuma, porque se julgou indicar o local onde teria escondido algum dos seus fabulosos tesouros... O homem que viajava em 3ª classe porque – dizia: “que era filho de gente pobre" e colocava os filhos em 1ª classe "porque eram filhos de gente rica", mantendo uma personalidade rica de contrastes, previu ainda uma última palavra...
Antes de se desenrolar e decifrar o que estava escrito no documento, a objectiva foca a assinatura: FAG (Francisco de Almeida Grandella)...
... A mesma que se lê agora num quadro... estamos em 1923... Grandella tem 70 anos e está a acabar de pintar um quadro sobre a lagoa de Óbidos e a falésia do “gronho” que se estendem em frente da janela manuelina do seu palacete – que erigira entre 1898 e 1907... Reflecte longamente... O seu mundo pessoal está em vias de extinção (morreria 11 anos depois) em paralelo com o desaparecimento do outro mundo lá fora... a sociedade com que se identificava, como a conheceu, sonhou e... de certo modo moldou. Resolve interromper a pintura para escrever mais uma carta ao seu amigo e companheiro de tantos projectos e aventuras: o arquitecto Rosendo Carvalheira. Enquanto escreve a sua voz vai-nos contando que o Dr. Pulido Valente lhe diagnosticou Diabetes, que decidira escrever um livro autobiográfico e lamenta-se que vai ter que hipotecar as fábricas de Benfica porque a casa Grandella enfrenta graves problemas financeiros... Grandella apostara numa curta duração para a Grande Guerra, adiando o pagamento aos fornecedores estrangeiros, esperando que o conflito passasse depressa, de molde a vir a pagar com um câmbio favorável. Como tal não aconteceu teve que suportar juros elevadíssimos e, em 1921, surgiu o 1º balanço negativo dos seus armazéns. Era o início da queda do seu império.
Do seu refúgio predilecto na Foz do Arelho, inicia então o relato da sua própria história descrevendo a sua partida para Lisboa, em Outubro de 1865, com 12 anos... o filme “materializa” então o discurso de Grandella com as imagens da sua viagem para Lisboa, acompanhado pela prima Miquelina, e a chegada à capital onde o esperava uma chuva torrencial (que reapareceria sempre nos grandes momentos da vida de Grandella) dando início e continuidade a todo o percurso de Grandella.
... As imagens passam a descrever a criança após a chegada a Lisboa e, pouco depois, o início da sua vida comercial, e os episódios que foram pontos marcantes do seu êxito comercial... e durante os quais chovia sempre, como por exemplo em 1881 quando, em consequência dos seus preços serem os mais baixos, e de outros comerciantes o terem acusado de vender artigos de contrabando, ter colocado, de imediato, letreiros à porta anunciando: "chegaram mais fazendas de contrabando" e acabar por vender ainda muito mais para desespero dos concorrentes que tinham posto o boato a circular... Descrevem ainda o homem de múltiplas facetas, cuja vida foi uma aventura empolgante e cuja personalidade carismática foi extremamente popular; que fora um comerciante genial construindo um império da moda, quase a partir do nada, tendo sido pioneiro de técnicas de publicidade e de venda (do “mail order business”) só exploradas no final do Séc. XX, surpreendendo frequentemente com a sua imaginação e sentido de oportunidade; que desempenhou um papel significativo - integrado nos movimentos republicano e maçónico - no derrube da Monarquia (Lei da separação do Estado e Igreja executada por Afonso Costa, em 1911, na sua casa da Foz do Arelho); que ao salvaguardar os direitos, dos seus empregados, ao descanso semanal e à educação, bem como ao proporcionar boas condições de trabalho - apoiadas pela construção de uma creche, de uma escola, de um bairro operário e de uma Caixa de Socorros -, deu um exemplo de eficiência e justiça e mostrou o que a Monarquia vigente poderia ter feito e não fez; que deu uma especial atenção aos problemas da Educação, sobretudo ao analfabetismo, em Portugal construindo várias escolas – que ofereceu mais tarde ao Estado; que era simultaneamente austero, simples e hospitaleiro mas vivia por vezes no meio de certo espalhafato; que era um "gourmet" da vida que "cegava" quando as paixões (foram várias as mulheres na vida de FAG) o tocavam; que era perseverante nas suas acções filantrópicas apesar dos frequentes impulsos de fantasia, mas possuidor de uma enorme generosidade e ao mesmo tempo implacável na vingança; que procurara criar, constantemente, paraísos artificiais nos quais colocava animais que importava de outos países e que tinha sido fundador do lendário grupo gastronómico: "Os Makavenkos", onde pontuavam as grandes figuras da transição dos séculos XIX-XX, como Bordalo Pinheiro e outros...
... Regressamos à cena de 1923...
Enquanto Grandella dá os últimos retoques na pintura, vão saindo as notícias nos jornais de então sobre os acontecimentos da sua última década (Em 1927, a hipoteca de 5500 contos sobre as fábricas de Benfica; em 1928 adoece gravemente e escreve o seu curiosíssimo testamento, enquanto a Casa Grandella solicita empréstimo de 3 mil contos; em 1929 novo empréstimo, de 1200 contos, e FAG deixa indicações para o seu próprio funeral; em 1931 escreve possuído de uma enorme nostalgia o Auto do Cipreste; em 1932 a administração da Casa Grandella passa a ser exercida pelo Banco Porto Covo & e Cª; em 20 de Setembro às 20h de 1934 – morre no alto do seu monte do Facho na Foz do Arelho)...
Finalmente o filme regressa ao seu início... desvendando-se então o documento...
A mensagem afinal reflectia sobre o facto de a terem encontrado. Era sinal que tinham destruído o seu património, o seu mundo, o império que Grandella tinha construído com tanto entusiasmo e amor... No entanto recomendava aos novos donos, à Foz do Arelho e em geral, a sua divisa de sempre “Sempre por bom caminho e segue”... Desejava, ainda para a Foz do Arelho (com quem tinha uma relação de amor) um desenvolvimento turístico, que desejava harmonioso, e para o qual via a necessidade de um "plano geral" que evitasse futuros "aleijões" urbanísticos... Desejava uma nova Veneza – com palacetes por entre os quais serpenteavam brilhando as águas da lagoa de Óbidos...

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Vasco Trancoso
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Publicado em colaboração com o blogue do autor - HEAVENLY


C O M E N T Á R I O S
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João Serra disse:
Agora só resta contratar o realizador, actores, e produtor. Guionista temos, espectadores entusiastas também.
Parabéns Vasco pela investigação cuidada e generosa que tens dedicado ao Grandella, uma figura "fundadora" da Foz do Arelho e das Caldas da Rainha,
JS
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.jorge disse...
o mundo a seus pés na foz do arelho do início do século.abre-se realmente o blog a outros temas e outras épocas,uma renovação positiva.dos blogues recomendados no ero,este e o da são cx evidenciam-se,o texto sobre a viagem da vida era excelente,estas colaborações exteriores são uma mais valia.bom ano a todos!j
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António J M disse...
Muito boa esta história de Grandela.
A música é um coelho muito bem tirado da cartola,além de gostar muito da intemporal música dos Beatles,tem tudo a ver coa a personagem,
As colaborações deste senhor no nosso blogue têm sido sempre muito interessantes.Parabens.
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cx disse...
Li com muito interesse a história de Grandella que desconhecia completamente!! É sempre gratificante conhecer os locais onde uma cena de um filme ou de um livro se desenrola, mas duplamente no caso particular da Foz do Arelho,tão significativa pela sua beleza invulgar e pelas doces memórias que evoca! Muito interessante como o autor intercala as cenas e...mantem o "suspense"!
Os meus parabéns!!!São Caixinha
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Luisa disse:
Sabia da faceta altruísta de Grandella em relação à abertura de escolas mas não sabia que era tão grande a sua ligação à Foz do Arelho.Gostei muito de ler... e aprender!
Vai de vento em popa um blog que se falava que ia fechar... Estou a brincar!Bom Natal para todos.L
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Manuela Gama Vieira disse...
Abrir a porta do Blog a colaboradores para além dos ex-ERO,parece-me muito interessante.
Li com interesse o texto sobre o Republicano Grandella,cujo percurso de vida não me sendo totalmente desconhecido,reflecte a postura de alguém que conquistou vida com o seu espírito inteligente e empreendedor,revelando igualmente certos tiques-"O homem que viajava em 3ª classe porque – dizia: “que era filho de gente pobre" e colocava os filhos em 1ª classe porque "eram filhos de gente rica"-de uma classe endinheirada que emergiu na época.
Um pormenor muito engraçado,premonitório,a chuva torrencial que sempre o "abençoou"...nos momentos mais altos da sua vida.
"The dreamer on the hill",sem ofensa para os Beatles...um tema muito bem escolhido.
Manuela Gama Vieira
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João Ramos Franco disse...
Obrigado, Vasco Trancoso, e parabéns (muito bem arrancado).
“Grandella - Sinopse para um filme”, vejo-o de dois modos, do primeiro já o João Serra falou e estou plenamente de acordo com as suas palavras. O segundo, está em ter escolhido um personagem, de entre os muitos que viveram ou nasceram em Caldas da Rainha, e que devem ser recordados…
Um abraço do amigo
João Ramos Franco
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Artur Henrique Ribeiro Gonçalves disse:
O romance está esboçado, a sinopse do filme delineada. A intriga, a emoção e «suspense» presentes. Agora só falta convidar um realizador à altura para o concluir o projecto e pôr a película num cinema perto de casa.
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J.L. Reboleira Alexandre disse...
Vasco Trancoso traz-nos uma história de muito agradável leitura, sobre alguém de quem ouviamos falar, mas pouco mais que isso! A parte final é triste: hipoteca sobre hipoteca, e no fim o Banco tal, é que fica com os activos. Ontem como hoje, um dos maiores problemas dos grandes criadores de emprego, é o da sucessão dos fundadores das empresas.
Abraço
12/14/2009
Laurinda Ferreira disse...
Fiquei presa às palavras e à sua capacidade e induzir imagens. Grande história! Espero que não se fique só pelo guião. Tem tudo para ser um êxito. Maravilhosa personagem, que será, certamente, inesquecível para o actor que tiver o privilégio de a protagonizar. Avance como projecto. Talvez encontre um “Grandella” para o financiar. E seria também um grande contributo para o desenvolvimento da Foz do Arelho, se os homens de visão da região forem capazes de o apoiar e acarinhar.
Parabéns!
Laurinda
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Rosário Pimentel disse...
"Sempre por bom caminho e segue", também se aplica neste blog,agora com o excelente texto sobre um grande"Lover"da Foz do Arelho.
M.Rosário Pimentel
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vitor b disse...
Ainda ninguém aqui referiu mas Vasco Trancoso tem um excelente livro sobre a figura de Francisco Almeida Grandella que os caldenses actuais tão mal conhecem.É pois urgente divulgar o Homem e a Obra e é certamente um prazer para todos nós que isso se faça também aqui no blogue.
Não pude na altura pronunciar-me mas é evidente que o blogue deve continuar,esta é uma prova disso mesmo.
Vitor
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Fátima C disse...
Tanto quanto julgo saber, um considerável espólio de materiais referentes a Francisco de Almeida Grandela deu lugar em curto espaço de tempo à “feitura” de um livro, contendo a história das relações estreitas entre Grandella e a Foz do Arelho, pela 1ª vez editado em 1994, que viria a redundar numa 2ª edição em Março de 2009.
Na sequência deste post, agora partilhado entre dois blogues, ocorreu-me perguntar a VT, em jeito de “pequena entrevista” :
- O que o motivou a escrever um livro sobre a vida de Francisco Almeida Grandella ( recentemente reeditado - 14 anos após a 1ª edição)?
Eis a resposta:
“Seduziu-me o entusiasmo transbordante que tinha pela Foz do Arelho/Caldas da Rainha, a Filantropia/Solidariedade - como hábito, e a personalidade multifacetada tipo “Citizen Kane” português…”
Sucinta e objectiva a resposta, contudo, revelando grandiosidade na sua essência.
De facto JJ, aqui temos um exemplo de um dos talentos que referi a propósito de “E agora?”, a que se juntam uma série de outros exemplos contidos nos comentários já produzidos neste post.Claro que a dúvida inicial se dissipou…e a certeza de que muitos posts se sucederão e suscitarão o interesse e a Solidariedade de Todos, é uma realidade!
Muitos Parabéns!!!
BjsFátima Clérigo
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Submarino Amarelo disse...
Foi aqui pouco comentado "Fool On the Hill" cuja letra, como todas as dos Beatles, tem sido alvo de inúmeras tentativas de interpretação. As mais comuns identificam o “Fool” com Jesus, Hitler, Galileo Galilei, Karl Marx, Ghandi, Maharishi Mahesh Yogi... Porque não Grandella?
No seu livro “Yesterday”, Alistair Taylor relata um passeio com Paul McCartney em Primrose Hill num dia muito ventoso em que encontraram um senhor muito bem vestido no cimo de uma colina. Trocaram breves palavras que, segundo Alistair, revelaram ser um indivíduo culto e de contacto agradável que, perante a magnífica vista de Londres, elogiou a obra de Deus. A cadela de Paul, Martha, pareceu assustar-se com a presença do estranho e começou a correr. Nos breves instantes em que a chamaram e convenceram a voltar, o homem desapareceu. Um facto inexplicável, já que era um enorme descampado, o que impressionou profundamente os dois e levou Paul a compôr o tema.
No filme Magical Mistery Tour, onde a canção aparece pela primeira vez, o Fool On The Hill é Paul, que contempla Nice.
O tema "Solsbury Hill", de Peter Gabriel, tem sido geralmente encarado como sendo uma reinterpretação pessoal desta canção, mas o sempre lacónico compositor/intérprete nunca o negou nem confirmou.
Não há obras-primas sem um toque de mistério e controvérsia….
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J C Abegão disse:
Só uma palavra para comentar tudo o que li sobre Grandela e a Foz do Arelho - " EXCELENTE"
Não faço mais comentários, para não estragar.
José Abegão
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Júlia R disse:
Como teria eu conhecimento da história de Grandella e também da sua ligação à Foz do Arelho?! Valeu a pena continuar o nosso Blogue....
Obrigado Vasco,gostei imenso.
Um abraço
Júlia R

POSTAIS DE NATAL (1)

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para a Júlia, um jardim
(fotografia de são Caixinha)
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There is always music amongst the trees in the garden,
but our hearts must be very quiet to hear it.

Minnie Aumonier


post de São Caixinha, publicado em colaboração com o seu blogue AMBROSIA
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C O M E N T Á R I O S
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JJ disse:
Um jardim é sempre uma boa prenda de Natal, não sei porque é que eu nunca pensei nisso.
Muito bela a fotografia da São, que tem exibido no seu blogue dotes de fotógrafa que não lhe conhecíamos, mas que são naturais em alguém que tem alma de artista.
Pareceu-me também muito apropriada a citação, não só em relação à imagem como à Julinha, embora não saiba como ela vai interpretar esta insinuação de que fala demais (eu nunca me atreveria a dizer tal coisa ...).
Para as duas meninas, Boas Festas!
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Júlia R disse...
Que surpresa São!Que fotografia linda!Já tinha visto no teu blog,mas não pensava estar aqui no nosso "Cantinho do ERO".Um jardim para quem adora flores....que melhor presente de Natal poderia eu receber da minha amiga São Cx!
A citação também se integra muito bem na imagem,e leva-me a ouvir o cantar dos passarinhos nesses locais tão aprazíveis.Muito obrigada querida amiga e beijinhos!Júlia R
PS-Caro João!Comunico-te, que a minha boca não se abre mais ao pé de ti, até consultares um otorrinilaringologista!!!Queres que te recomende algum???Um beijinho..muito baixinho!!!
Julinha
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São Caixinha disse:
Este post é uma modesta lembrança de Natal (fico contente que gostaste amiga!), na sequência de uma pequena homenagem que decidi fazer aos comentadores de AMBROSIA, mas as minhas saudações de Natal são naturalmente extensivas a todos os visitantes deste blogue! A mensagem será então, que a serenidade nos corações nos permita ouvir a música...dos dias!! (Oh...JJ a tua interpretação desta frase em relação á Júlia...até me faz reconsiderar o post que pretendo dedicar-te!!!) Boas Festas e Feliz Natal para todos!
São Caixinha
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Luisa disse:
A fotografia da São é muito bonita -a frase parece escrita para ela-este é sem dúdida um belo postal de Natal.Não sou artista como ela,não sei fazer desenhos nem tirar estas fotografias,mas aqui desejo também Bom Natal a todos!L

UMA VIAGEM

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Uma viagem…
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É difícil calcular a data da partida, sabemos a data de nascimento, mas o conhecimento de tudo o que nos envolve retarda a exactidão de quando começámos a caminhada…
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Factos reais como a casa paterna, o local onde nascemos e a ida para escola funcionam na nossa mente como “apeadeiros” do percurso porque temos a certeza que fizeram parte da viagem.
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Mas rapidamente o tempo vai marcando outras etapas do caminhante, sem ele dar conta, e a certo momento ele apercebe-se de que a distância percorrida desde o início já vai grande...


Mas parar a viagem é impossível.
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Resta-nos a memória e as recordações de cada etapa para fazer o percurso inverso.
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O sermos positivos nesta atitude conta como ponto construtivo, mesmo que algo mau haja na recordação será apenas uma alteração no percurso da qual temos consciência (conta apenas como experiência); as nossas palavras retratam imagens e pessoas numa sociedade em constante mutação, em que recordaremos o belo e bom encontrados nesta viagem, que nada mais é que nossa vida.
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João Ramos Franco
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post publicado em colaboração com o blogue do autor, Estar Presente .
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C O M E N T Á R I O S
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Fátima Clérigo disse...
Muito bonitos o texto de JRF, a sua viagem e a sua Atitude.
Bem Haja ! F C
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laurinda disse...
Sábias palavras de quem já percorreu muito caminho! Pena que nem sempre saibamos olhar em perspectiva as dores do presente. Tudo seria bem mais fácil!Quanta falta fazem estas visões nas multiplas escolas que a vida põe à disposição e a socieadade à obrigação. Para quando uma escola de sabedoria de vida?
Laurinda
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J J disse...
Este post foi publicado em simultâneo aqui e no Blog do João (Estar Presente), numa colaboração que terá certamente mais frutos.
Uma reflexão a propósito das reflexões que, cada um de sua forma, ambos os blogues fazem sobre a vida.
Um abraço.
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Luis M disse:
Realmente este blogue é uma viagem no sentido inverso embora sempre a olhar para a frente como o Ramos Franco aqui faz.Ao que sei alguns anos nos separam mas encontramo-nos em muitos apeadeiros da viagem,como é o caso do Colégio e desta lindissima Praça da fruta que aqui aparece com toda a razão.
Estás a ver como não tinhas razão em querer fechar o blogue?Há muitas viagens para relatar,muitas estações e apeadeiros para descrever!
Abraço Luis M
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Júlia disse...
Que viagem linda do JRF!Um texto muito bonito para reiniciar,ou antes dar continuidade, ao nosso Blog...recordar o Apeadeiro por onde todos passámos!Obrigaga João!
Júlia R
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Ana Carvalho disse...
Olá JRF,
bonito texto o seu. Fez-me pensar ... obrigada.
Bjs PP
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IsabelK. disse...
Que verdade este pensamento...gosto da ideia de viajantes no tempo!
Life is a journey, not a destination. - Ralph Waldo Emerson (Gary Smith)
Obrigada JRF
...
Isabel Esse disse...
Sim,todos somos viajantes no tempo mas gostávamos que a viagem fosse mais longa...
Melancólico mas positivo o sentido das palavras do JoãoRF que(fui confirmar)já tinha escrito precisamente sobre esta nossa praça.
Muito bonito,gostei.Isabel S.
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Guida Sousa disse...
Afinal quantas colaboradoras com o nome Isabel tem este blogue?Conto a Isabel Belão,a Isabel Caixinha,a Isabel X,a IsabelVP,a Isabel S.,Isabel Noronha,Isabel Mesquita agora uma Isabel K.Das oito só conheço 3!
Gostei do texto do JRF(esta moda das iniciais é um bocado à States)e fiquei a conhecer o seu blogue cheio de coisas culturais.GS
.disse...
Manuela Gama Vieira disse.
Gostei muito de encontrar aqui a "Praça" de todos nós,alunos do ERO.Ali,junto à loja Monteiro,aguardava pela minha amiga Mª do Rosário para subirmos a "ladeira".
Mas a Praça da República traz-me ainda a recordação de quando acompanhava a minha Mãe nas idas à praça e,sacramentalmente,...comia uma deliciosa cavaca.
Era também ponto de passagem para o Parque onde eu ia passear o meu irmão Luís Filipe(o Sanches não era dessa opinião,dizia "lá vai o Filipe passear a mana").Juntava-se o útil ao agradável...diria eu!
Embora as centralidades das cidades e vilas mudem(nem sempre para melhor)...a Praça da República nunca a vou esquecer.
Parabéns,João Ramos Franco,e obrigada!
Manuela Gama Vieira
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AGORA ....

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Independentemente de quaisquer considerações sobre este Blog e o seu futuro não posso deixar de registar o inesperado número de comentários que o anterior post “E Agora?” provocou, já para não mencionar outro tipo de reacções como SMSs, contactos, telefonemas e emails pessoais. A todos agradeço a atenção e a disponibilidade.
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Mas vamos ao que interessa.
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1 - O plano inicial ter sido cumprido não significava o desaparecimento deste espaço mas apenas declarar que ele estava concluído, continuando disponíveis todos os posts bem como os links para fotografias e filmes. Nada ia acabar, estava apenas concluído.
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2 – Registei, com agrado, a intervenção de muitos leitores que não foram alunos do ERO, mostrando que construímos um espaço de memória e reflexão que ultrapassa a nostalgia da nossa vivência pessoal no Colégio. Este é um mérito partilhado por todos quantos aqui colaboraram com posts, comentários, sugestões e fotografias ao longo destes dois anos.
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3 – Ao reconhecer, sem subterfúgios, que este é um espaço colectivo entreguei desde logo a decisão aos “accionistas” (como escreveu o Flores) e essa decisão foi inequívoca no sentido do prosseguimento do Blog. Assim será.
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4 – Perante a disponibilidade mostrada por tantos, estou convencido que terá o Blog capacidade para se renovar e continuar a atrair visitantes e atenções. Nunca houve qualquer periodicidade na publicação, e continuará a não haver no futuro, o material surgirá ao ritmo que os colaboradores entenderem.
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5 – Várias sugestões surgiram no sentido de alargar e abrir o Blog a tempos mais recentes e ao que foi o futuro das pessoas e dos locais de que falámos nas séries anteriores. Está também agendada a colaboração de outros Blogs e com eles faremos publicações conjuntas. Tudo isto será progressivamente introduzido em Janeiro. Até lá publicaremos algumas fotos antigas ainda não digitalizadas e estamos abertos, nesta época, a referências ao Natal, claro. Seja na forma de textos sobre Natais passados, sobre este Natal ou simples “cartões de Boas Festas” que poderemos trocar entre nós.
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6 – Houve uma alteração no modelo e apresentação do Blog que parece não ter sido consensual. Regressamos, pois, a um modelo mais convencional.
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C O M E N T Á R I O S
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ana lucia disse...
Um simples mas sincero Obrigada pela dedicação e por me obrigarem a usar mais o português e a manter-me mais perto de Portugal e das memórias da minha infância, sim porque quando deixei Portugal não era mais do que uma "crianca", ;)

E AGORA ?

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Estão publicadas as fotografias do nosso Encontro de 2009. São quatro álbuns, num total de cerca de mil fotos. Está no Blog um pequeno filme em 3D do início da reunião e esperamos ter ainda a possibilidade de oferecer aqui o "concerto" que se realizou durante a tarde. E agora?
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Este Blog foi inaugurado em Novembro de 2007, declarando-se na altura que ele se destinava a promover e divulgar o Encontro desse ano e um outro, desde logo anunciado para dois anos mais tarde. O Blog cumpriu pois a sua função, contribuindo para dois dos mais participados encontros de sempre e permitindo a divulgação das imagens desses eventos, recuperando e coligindo no intervalo as imagens, a história e as estórias do ERO entre 1945 e 1975. E agora?
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Agora este Blog é um espaço colectivo, não pertence apenas a quem o criou e planeou declará-lo encerrado neste final de Novembro de 2009. É pois preciso saber o que o colectivo de colaboradores (alguns que nem sequer frequentaram o ERO) pensa sobre o que fazer. Haverá mais temas para novas séries, mais fotografias e memórias para partilhar, pessoas disponíveis para colaborar e continuar? Ou este é, conforme planeado, o momento certo para o encerramento? É uma decisão colectiva. E agora?

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João Jales
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Comentários
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Fátima Clérigo disse...
Como “seguidora “ atenta e Admiradora deste Maravilhoso Grupo de Ex-Alunos do ERO, permitam-me um comentário : Foi com alguma surpresa que me deparei com a questão – “E Agora?” Soou-me a derradeira…e nunca imaginei que este Blogue tivesse um fim anunciado.
O Vosso almoço/convívio constituiu (na minha modesta opinião) a maior expressão de União, de Reencontro, de Partilha, de efectiva Celebração de Vidas em Comum, com todas as emoções expressas na panóplia de comentários que lhe sucederam e na alegria patente nos bonitos rostos de todos, traduzidos em sorrisos, abraços, música e dança… AFECTOS !
É por demais evidente a riqueza Humana dos Ex-Alunos do ERO, os diversificados talentos: literários, musicais, narrativos, artísticos, etc., que não devem de forma alguma ser “desperdiçados”.São “deliciosas” as Vossas estórias e as emoções expressas ao longo do tempo, sentem-se…
Estou convicta que muitos temas existirão para “alimentar” este Blogue e os talentos de todos manter-se-ão certamente vigorosos.
Penso que é unânime a convicção de que o JJ tem tido um notável Contributo, também ele diversificado, para manter viva a “chama” deste Blogue…Os meus sinceros Parabéns !
Só posso sentir-me agradecida por poder disfrutar deste Vosso “Mundo” e “observar” esta magnífica “corrente de mãos dadas”…Se me é permitido, deixo-Vos um pedido: permitam que a Vida deste Blogue perdure…Perante a questão: E agora ? E agora… nem pensar em alterar as reticências para um ponto final. Se puder de alguma forma contribuir… cá estarei.
Um Abraço a Todos
Fátima Clérigo
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vasco disse...
podes continuar com a a ajuda de sempre
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J.L. Reboleira Alexandre disse...
Caro JJ, em relação a este « E Agora ?» certamente que te lembras daquele icone publicitário, da nossa juventude:
E agora ? agora, bate-chapas e tinta Robialac !
O trabalho dos primeiros dispensamos pois salvo algumas, raras, excepções, a nossa «chaparia» está aí para as curvas. Quanto ao trabalho de pintura propriamente dito, uns ligeiros retoques aqui e ali na cosmética de alguns seria hipótese a considerar, sem com isto qurer dizer que é mesmo necessário. Afinal como diz a Fátima Clérigo no seu comentário, continuamos com os nossos, e transcrevo, bonitos rostos. Elas sobretudo, claro.
Sei que novas ideias, e novos temas aparecerão, e a pouco e pouco alguns dos «hidden readers» do blog do ERO nos irão surpreender com a partilha das suas estórias.Já houve momentos muito altos neste local e estou certo de que muitos outros estão ainda para vir.
Abraço
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Luisa disse...
EU QUERO O MEU BLOGUE!
Não me lembro nada de teres dito que ia acabar em 2009 e se ja marcaste o próximo encontro para 2011 não faz sentido acabar agora!
Beijo.L
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Oscar disse...
João
Definitivamente, o blog NÃO pode acabar!Apesar de já terem passado dois anos, vão sempre surgindo novas e novas histórias, recordações e reencontros, pelo que tudo o que de bom tem acontecido nesta comunidade apenas pode prenunciar que a continuação do blog nos fará reviver cada vez mais novas situações passadas há muitos anos.
Não quero perder o hábito diário do nosso encontro no blog, embora a esmagadora maioria das vezes como espectador.Fica desde já aqui o compromisso de, à medida das minhas disponibilidades de tempo, enviar muitas fotografias antigas que tenho, a maioria das quais da viagem de finalistas de 1972 (tiradas pelo Padre Xico e por mim).
Um abraço
Óscar
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Isabel disse...
João
Que grande análise!Por mim, devo dar-te os parabéns pela iniciativa e, apesar de não contribuir muito, acho que seria de continuar. Apesar de tudo, o blog continua a ser um lugar de encontro de tantos de nós, antigos alunos do ERO.
A tua imaginação, que já provou ser muito fértil, encontrará outros temas a partilhar e a comentar. Além disso, ainda falta a tão pedida legendagem das fotografias do último encontro. Há ali gente cujas caras me dizem alguma coisa, mas não sou capaz de identificar; por outro lado, há nomes que estiveram no encontro e que eu não reconheci nas fotografias, como é o caso, por exemplo, do Zé Manel Paes e do Rui Mouga.
Isabel VP
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Júlia disse...
E agora!Confesso que não esperava esta palavra,mas vou repeti-la para dizer: "e agora" vamos continuar...Não podemos nem devemos deixar que a Familia ERO se desmembre.
Durante estes dois anos,ficou aqui bem demonstrado o quão importante foi este blogue.
Ao ler e relembrar um ou outro artigo e respectivos comentários,aqueles encontros e Reencontros maravilhosos,as emocões e afectos,e...tantas coisas e tão lindas,o nosso blogue não pode ter um FIM! Ideias..não faltarão!
Caros colegas e amigos,que dizem?
João,no que puder e souber podes contar comigo.
Um Grande Abraço
Júlia Ribeiro
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lauramorgado disse...
João,
Estou muito triste, nunca pensei que o blog era para acabar assim...Eu só soube do blog por mero acaso, culpa minha, pois não ia aos almoços.Mas sempre pensei que era para continuar. Nada indicava que tinha o fim anunciado para Novembro de 2009.
A minha colaboração foi pouca, mas não consigo ter mais disponibilidade.Sei que não tenho a imaginação necessária, para contar estórias.Mas esforçei-me nos comentários.
João o blog não pode acabar, isso significa o fim do nosso convivio.Devo a este espaço o relembrar a parte da minha juventude passada no ERO.No almoço do dia 14 de Novembro, reencontrei colegas que não via desde 1966 o que foi muito gratificante. Sem o blog nada disto aconteceria!Pensa bem!!!!!
Laurinha
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João R F disse...
Temas para o Blogue do ERO.
O post "E Agora?", do João Jales, deu-me a entender que havia dificuldade em encontrar novos temas para lançar no Blogue.Não me parece, até porque muitas das conversas que ouvi no Encontro poderiam ser esses novos temas.
O JJ, em busca solitária talvez não os veja, mas todos nós, comentadores, temos de o ajudar; o blogue é o local onde nos encontrámos, reencontrámos e recordámos, e não pode nem deve parar, temos o dever de contribuir para que tal não aconteça.Criar uma comissão, entre nós, será o modo de dar continuidade a todo este processo.
A reunião de 14 de Novembro deve-se ao Coordenador e a nós compete retribuir ajudando a manter o Blogue.Meus caros colegas, reflectir e avançar, criar uma comissão que colabore com João Jales é a minha proposta, estou disponível para ajudar, mas conto com a vossa resposta à minha sugestão.
Um abraço amigo
João Ramos Franco
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lauramorgado disse...
O João Ramos Franco faz uma boa análise da situação.Concordo com tudo o que ele diz e propõe.Ele pede uma resposta e aqui tem a minha.A minha disponibilidade não é tanto quanto a desejável, mas com boa vontade tudo se faz.
Um abraço grande para todos.
Laurinha
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Isabel X disse...
É certo que devemos reflectir um pouco antes de responder às questões que nos são colocadas, mas eu sou, talvez, uma natureza impulsiva. E vou responder-te com a sinceridade de quem responde no momento, a quente, sob a primeira impressão, agora que penso nisso: se o blogue deve ou não continuar.
Livra-te disso!
Se te propuseste manter um blogue com um determinado fim e esse fim se cumpriu até muito acima das tuas expectativas, é porque é esta a altura da sua conclusão.
Tudo o que seja prolongar o que tão bons resultados deu, só pode ser baixar o nível. A fórmula vai esgotar-se.
É certo que muitas pessoas lhe sentirão a falta, a começar por ti. Mas mesmo essa falte é boa porque pode significar o começo de uma outra coisa. Quando há um vazio há uma oportunidade de preenchê-lo.Repara que a minha opinião vale o que vale. Não é para eu parecer boazinha, coisa a que não me prendo nunca; mas também não é para ser ostensivamente má, ou do contra, ou desconcertante. É só um aviso amigo que apenas a ti se dirige!
Beijo
Isabel X
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Ana N disse...
Joãozinho
Vim espreitar e deparei-me com a pergunta - e agora?? Entrei no blog e tive um aperto no meu coração ... achei-o sem vida ...Isto não está a acontecer …não acredito...porquê acabar o blog?
Foi graças a ele que durante estes 2 anos tanta gente se reencontrou e tantas emoções foram vividas!!!!!Quantos episódios passados no ERO de que não teríamos conhecimento se não fosse através de ti? sim eu sei que muita gente colaborou, mas foi através de ti, de todo o teu empenho, imaginação, trabalho, horas tiradas à familia... e a lista não fica por aqui, mas vou passar adiante pois agora, amigo, temos que seguir em frente... o blog não pode acabar João...
Estás cansado, é? Os teus colaboradores não estão a responder como tu gostarias? (mea culpa…, ando sempre aqui “no fio” mas não te esqueço e quando é preciso estou presente ehehehehe), já não há mais temas ? eu não posso acreditar nisso pois a tua imaginação move montanhas...
Viste a quantidade de gente anterior a nós que esteve presente neste almoço de Novembro? (o tempo pareceu-me tão pouco para poder dar um abraço a todos os que conhecia...)Como é que isto foi possível???? A resposta está no blog...Pensa como é que conseguimos reunir mais gente em 2011 se tu desistires? Não desistas ... pela minha parte farei o possível para ser mais presente (nem que seja só para descobrir o pessoal nas fotografias - eheheheh).
Sabes que reencontrei a Ana Lúcia graças a ti?, quando vi o nome tive um feeling que seria ela...fiquei tão contente que quando vi o email não resisti e escrevi-lhe directamente ... ainda há tanta gente para encontrar ... Tanta alegria escondida ... oh cachopo pensa bem, mesmo que não consigas ter a produção que tiveste durante dois anos,não importa… o que importa é continuar.
Ai rapaz agora é que vi as horas… perdi-me no tempo , só pensei que tinha que te responder de imediato ( se tiver erros desculpa mas escrevi ao sabor do que senti ...).
Beijinhos, um abracinho
Ana Nascimento
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o das caldas disse...
E tb foi graças ao blog que encontrei a Ana com quem não privava há mais de 30 anos e fiz novas amizades.
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cx disse...
É sempre com relutância que abordamos o fim (ainda que inevitável) das coisas que nos são gratas! E oh...como eu desejaria neste momento ter sugestões de temas que ainda pudessem ser tratados!!
Pois...e agora? Eu também não sei! Sei apenas que se surgirem ideias, podem continuar a contar comigo, e com a minha modesta participação!
Para mim o blog terá continuidade nas amizades que me proporcionou reatar (ou fazer)...e no regresso inevitável ás suas ruas de memórias!!Bem hajam!
São Caixinha
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Artur R. Gonçalves disse...
Não faço parte do número de ex-alunos ou ex-docentes do ERO. Não me recordo de ter estabelecido na época um contacto especial com essa comunidade académica a que não me sentia vinculado. Vivi os primeiros anos de vida nas CdR, mas não guardei desses tempos pretéritos memórias muito particulares que me fizessem sentir um exilado forçado noutras paragens. Quando descobri, por acaso, o Blog da Escola e, por arrastamento, o do Externato, acabei por ganhar o «vício» de os visitar com alguma frequência. Muito paulatinamente, comecei a recuperar algumas imagens perdidas dos verdes anos da minha infância e juventude. Tem sido um exercício bastante simpático. A tal ponto que depois de ter vencido uma certa resistência inicial, resolvi iniciar-me no envio de pequenos comentários. Nunca ousei propor-vos uma postagem de raiz, mas quem sabe se um dia destes não perderei o receio de ser entendido como um intruso e não me lanço nessa nova aventura. Assim o espaço que estou a utilizar neste momento se mantenha no ar. Com este formato ou com outro alternativo. Sendo assim, atrevo-me a responder directamente à questão que o meu amigo virtual João Jales me enviou esta manhã por correio electrónico.
E agora? Bom, agora é continuar a caminhada com todos os voluntários que já se comprometeram a fazê-lo. Essa parece ser a vontade expressa pela «quase» totalidade dos comentaristas que me antecederam e que com toda a probabilidade me seguirão. A qualidade do produto final só pode depender da qualidade que os seus obreiros lhe imprimirem. A avaliar pelo que já foi feito no passado, não me custa a adivinhar o que o futuro nos poderá ainda reservar.
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Guida Sousa disse...
No way,John...Out of the question... Over my dead body ... Not in your wildest dreams ... (Este comment pretende também ser uma homenagem à reaparecida Drª Inês).
Viciaste centeanas de pessoas,agora atura-nos...
:-)
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José Carlos Faria disse:
Eu cá por mim, dentro das minhas modestas capacidades, continuava com o blogue. Quase 170 mil visitas em dois anos, tem um significado preciso, que não é possível ignorar.
Claro, isto é tudo muito bonito, mas tem que haver alguém que coordene (se não, é como diria um amigo meu:. «juntamo-nos todos e vão lá vocês!»). Se o JJ continuar para aí virado, menos mau... compreendo perfeitamente que possa estar cansado, mas haverá maneira de dar uma qualquer ajuda em concreto? E a tal antologia que já se falou diversas vezes, destes dois anos de textos desenhos e imagens?
Há um testemunho incontornável sobre a cidade e um tempo histórico a ela associado que lá está presente. Pelo menos é o que eu acho...
Abraço.
Zé Carlos Faria
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Laurinda Ferreira disse:
1/12
E agora?! confesso que me custou ler este "e agora?"! Já que não sabem o que fazer com o passado, talvez fosse melhor começarem a relacionar-se pelo presente. O que fazem? Para onde vão? O que vos resta dos sonhos? Continuam a trabalhar para os cumprir? Largaram esses e ganharam outros? Chegou a hora de ser verdadeiramente criativo, ou fechar a loja. Tanta gente! Estão mesmo dispostos a arrumar as botas? Tanto mar! Apesar de estar fechada em casa, sem o poder ver e cavalgar!
2/12
Desculpa a acutilância da mensagem anterior, mas fico sempre muito irritada quando vejo baixar os braços perante algo que considero importante. O que parece violência é apenas veemência...Já há tantos desistentes neste país!
Temas? A Inês saiu para a rua com a máquina fotográfica e as fotos delas despoletam, certamente, memórias e emoções. Porque não construir algo com base em imagens do presente, sem obrigatoriamente remeter para a experiência comum do ERO?
Apercebi-me de que, como eu, muitas pessoas que nunca frequentaram o ERO visitam este espaço, talvez seja uma forma de as inserir no blog sem que se sintam fora do tempo e do espaço. A realidade que conheceram, enquanto alunos do ERO, limitou-vos o conhecimento de outras realidades. Porque não expandir e partilhar experiências? É o diferente que nos enriquece. Há trinta anos que não vivo nas Caldas mas o parque da Inês continua a ser o meu parque. Espero nunca entrar no blog e ver escrito ENCERRADO. Morto: é mais ou mesmo a mesma coisa....
Ai cachopa, se queres ser bonita, arrebita! Arrebita! Arrebita!
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Ana Carvalho disse:
Eu por mim não quero pensar em acabar, agora tenho andado um pouco arredia mas as coisas estão a voltar ao normal, tou a ficar maluca como sempre.
Voltei!
Bjs
PP
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LFS disse...
Sei que não é de grande valor o meu comentário, em primeiro lugar pela redundância perante todos os anteriores, e depois porque o João, no seu estimulante desafio, se encarregou à cabeça de lhe dar resposta, ao evidenciar a propriedade do nosso blogue.
Concretizando, se nós somos todos accionistas desta empresa, mais não nos resta do que criar as condições para a sua boa gestão. E a primeira é naturalmente nomear o Presidente e pedir-lhe que apresente o seu programa.Como além de accionistas também somos trabalhadores, subscrevo o compromisso por todos repetido de que procuraremos trabalhar com afinco para ajudar o Presidente na sua nobre tarefa.Parabéns João, pela tua nomeação para novo mandato de dois anos e, apesar de parco, conta com o meu contributo e o meu inequívoco empenhamento.
Já agora, sem mandato para tal, mas certo de interpretar o sentimento colectivo dos accionistas, deixo-te um voto de louvor pela iniciativa, determinação, criatividade e competência com que soubeste erguer um instrumento de comunicação que passou a fazer parte das nossas vidas.
LFS
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Ana Lúcia disse:
Não estando dentro destes assuntos que envolvem o ERO e os seus antigos alunos arrisco-me provavelmente a dizer algo que não esteja correcto, no entanto gostaria de deixar uma pequena nota, e perdoa-me se “meto a pata na poça”.
Falo por mim, se não fosse ter visto o artigo na Gazeta das Caldas eu não saberia que esta teia de contactos tinha a sua existência. O blogg alargou os horizontes e o FaceBook completou a expansão pelo universo das memórias ERO. Sei que tudo isto dá muito trabalho e às vezes não é reconhecido devidamente. Eu estou longe para poder ajudar mas tenho a certeza que entre tantos colegas alguns poderão ajudar a aliviar a carga.
Penso também que uma vez que já há muita gente conhecedora destes encontros e alguns dos quais convivem diariamente no FaceBook estas novas tecnologias fazem com que os contactos e comunicações se mantenham e até que se iniciem outras. O nosso dever como ex-alunos ERO é cultivar esta união seja qual for o meio.
Para ti João, ficarei sempre agradecida pois reactivei amizades e iniciei outras. Um grande abraço e seja qual for o rumo que se levar penso que o mais importante é neste momento reconhecer os que contribuíram para que todos nós, em Porugal, França, Holanda, Estados Unidos e por outras partes deste planeta, possamos diariamente sentirmo-nos como se ainda estivéssemos nesses belos dias do Colégio Ramalho Ortigão.
Bem-hajas
Ana Lúcia
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Isabel Knaff disse:
Até apanhei um susto quando li o ultimo post do Blog!!!Que pena seria acabar aqui um projecto tão interessante e de tanta importância colectiva!Reconstruíu-se a história do Ero e em parte tambem das Caldas.
Foi através do Blog que tomei conhecimento do primeiro Ero, que nem sabia que tinha existido, conheci novas pessoas, revi colegas que não via há 35 anos, e reatei amizades ... e revivemos o passado juntos.
Não imagino como prosseguir mas penso que entre tantos colegas e professores com boa vontade haverá ainda muitas estórias a contar.Comigo podem sempre contar
Beijinho
Isabel Caixinha
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A. Justiça disse...
Caro João Jales
Não fui aluno do ERO. Frequentei a Bordalo Pinheiro de 1960 a 1966 e os breves contactos que tive com o ERO foi através do desporto, nomeadamente Volei-Bol, onde, apesar da rivalidade desportiva, sempre existiu entre as equipas um fair-play invejável e a adoptar pelos desportistas de hoje. Claro que, como não podia deixar de ser, o outro contacto era dedicado às lindas cachopas que frequentavam e ERO de então... garotices.
Não acredito que o vosso Blog vá encerrar, é uma ideia impensável até porque quando o comecei a seguir, quase diáriamente, comentei com assíduos leitores da Bordalo, onde me incluo com grande afecto e um não sei quê de melancolismo, que havia uma diferença latente entre os Blogs devido á qualidade da escrita de um e de outro. Para quem lê, um e outro, nota perfeitamente que o vosso, e se a tal me é permitido dizer, também meu, Blog não se limitou a recordar estórias do passado dourado da nossa juventude como, e isto foi primordial para que eu fosse um assíduo leitor, transformava, e espero que assim continue, essas histórias/estórias em perfeita e cativante leitura de primeirissima qualidade.
Há um tema que sempre desperta a curiosidade de todos nós, que partilhámos uma época rica em imaginação e criatividade, não esquecer que foi uma época em que tinhamos de inventar os nossos próprios brinquedos, brincadeiras e distracções... inventámos os bailes de garagem e de pátios, convenhamos que para muitos era a única maneira de nos encostar-mos um pouco mais a essas belas criaturas que fazem movimentar o mundo... e esse tema encontra-se "nos entretanto", isto é, entre essa "Bela Época" e o hoje.
O que fomos e o que somos, que caminhos trilhámos, que conhecimentos adquirimos, que alegrias, que tristezas, o que fizemos, o que deixámos... escrevemos um livro, procriamos, semeamos uma árvore? Há ainda uma inesgotável matéria para explorar mas uma coisa é certa... isto não pode acabar assim.
João Jales e todos os outros, temos obrigação, não para com os vindouros mas para connosco próprios de continuar, mais não seja porque o Blog tornou-se um excelente paliativo muito superior aos efeitos de conversa com qualquer psicólogo. Sentimo-nos bem depois de o ler. Nostálgicos, saudosos, sim... mas isso não é doença, antes pelo contrário, é sentirmo-nos vivos e capazes de rever o passado e orgulharmo-nos do que fomos e... continuamos a ser. Crianças.
A.Justiça (O Bordalês)
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RP disse...
"E AGORA?" Agora,continue-se em frente...o"espírito" do Blog tem que ser preservado a fim de se concretizar em 2011!!!João Jales,conta com todos!
RP
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João Do Rosário disse...
Seria uma perda pouco "saudável" para a memória de todos nós e, mais precisamente para a minha (nossa) singular Caldas da Rainha.
Parabéns ao João pela dinâmica que incutiu ao blog. Foram momentos de grande emoçáo em imagens e textos. O João manifestou muita tolerância quando propôs um texto (polémico) para que pudéssemos localizar pontos de vista diferentes e reflectir sobre eles. Não censurou e isso é sempre apreciável. Nunca convivi com o João, pois parece que não jogava futebol ?... No entanto, sempre achei graça (sempre que me lembro) quando ele chegava à sala de bilhares do Camaroreiro (já tarde na noite) e pedia ao Júlio (Matos Maia) que lhe fôsse buscar um Ritz.
Agora? Tem que se acreditar que é possivel dar continuidade ao projecto. Não deixem morrer o que tem sido um reconforto para a memória.
Não fui aluno do ERO. Pelo desporto estive próximo de alguns de vós e foi uma experiencia humana única.
Caro João Jales, obrigado.
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Fernando Santos disse:
Olá J.J.!
Depois de ler todos os comentários já publicados, creio já não ter palavras para agradecer ao João Jales os bons momentos que passei visitando o blog do ERO quase todos os dias, e agradecer a atenção que me foi prestada mesmo sem ter sido aluno do Ramalho Ortigão.
Devo reconhecer que o J.J. anda extenuado! Já passa da meia noite e vejo que ainda está no gmail. Não só hoje, mas todas as noites, porque eu também costumo estar por aqui até às tantas!
E agora? Agora penso que depois de tantos elogios, certamente o Jales não vai deixar o blog morrer, e novos temas irão surgir. De momento não me ocorre nenhuma ideia, mas logo que seja oportuno aqui estarei para colaborar no que for possível.
Um abraço.
Fernando Santos.
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Manuela Gama Vieira disse:
“Já são em número demasiado os que vieram ao mundo para combater e separar, alarguemos a todos a nossa simpatia." (Agostinho da Silva)
E AGORA?....
Começo por agradecer ao Jales e sua equipa, a amabilidade de me perguntarem...Agradeço porque se os objectivos foram atingidos e, diria eu, altamente superados, seria mais cómodo, entre o ponto final e o ponto de interrogação, optar pelo ponto final e “Livra-te disso!”...estava o assunto resolvido!
Li com interesse um texto de Agostinho da Silva no Blog - ESTAR PRESENTE- do nosso colega João Ramos Franco,de onde retirei este excerto:
“...Aceitemos como o melhor que foi possível tudo o que nos apresenta o passado; mas procuremos que seja outra a atitude que tomarmos; lancemos sobre a terra uma semente de renovação e de íntimo aperfeiçoamento.
...Reservemos para nós a tarefa de compreender e unir; busquemos em cada homem e em cada povo e em cada crença não o que nela existe de adverso, para que se levantem as barreiras, mas o que existe de comum e de abordável, para que se lancem as estradas da paz; empreguemos toda a nossa energia em estabelecer um mútuo entendimento; ponhamos de lado todo o instinto de particularismo e de luta, alarguemos a todos a nossa simpatia."
Não poderia ter encontrado melhor resposta para Vos dar, a uma pergunta tão fácil...mas tão difícil!
Contem com a minha modesta colaboração!
Manuela Gama Vieira
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Guida disse...
Olha lá ó JJ! Esta cena do "E agora" não faz sentido algum; ou então é uma piadinha de muito mau gosto. Então deixas-nos assim sem mais aquelas e com um sabor amargo de ressaca? Ná! Eu cá na posso aceitar uma coisa destas. Pensa lá melhor, mas não nos deixes. Não te vais divorciar assim da gente.
Guida Santos