ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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ENCONTRO DE 1989

Esta é a medalha do Encontro de Antigos Alunos do ERO , que se realizou no Carnaval de 1989.

COMENTÁRIO À FOTOGRAFIA DO ENCONTRO DE 1988 (Ani Braga)

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Ao olhar para esta fotografia, apenas identifico duas pessoas: o Dr. Rosa Bruno, já falecido, e o meu pai (Mário Braga), felizmente ainda vivo, embora padecendo de algumas mazelas, próprias de quem vai fazer 90 anos.



Perante a imagem destas duas pessoas, curiosamente, apercebi-me de que achava uma delas bastante marcada pela implacável passagem do tempo, o Dr. Rosa Bruno, e a outra muito nova, neste caso, o meu pai.

É que o primeiro nunca mais o vira desde os meus 14 ou 15 anos (hoje tenho 59), altura em que ele ainda era um homem cheio de energia, de olhar vivo e discurso solto. Durante um curto período da sua vida viveu perto de nós, nos arredores de Coimbra e nessa altura convivemos bastante, pois ele e a família eram visitas assíduas lá de casa.

Quanto ao meu pai tenho-o, naturalmente, acompanhado e vou-me apercebendo com tristeza, dos “estragos” que as marcas dos anos vão deixando.

Aqui, nestas fotografias, em 1988, com a sua cabeleira farta e patilhas a condizer, de acordo com os ditames da moda - e que tão mal lhe ficavam -, ainda era uma pessoa muito dinâmica, com uma crónica semanal no Diário Popular, uma saúde de ferro e uma vida profissional e social que lhe ocupava os dias e, por vezes, também as noites.

Ontem, passei a tarde com ele, tentando fazer-lhe a companhia que julgamos ser salutar, mas para a qual ele nem sempre está disponível. Levei as fotografias, guardadas no meu portátil, aumentei-as até ao limite, antes daquela fase em que ficam completamente desfocadas, mas não foi capaz de vê-las – os olhos já não lhe permitem -, fez vários esforços, até que desistiu.

No entanto, felizmente a memória mais longínqua não se apagou, pelo menos essa, fá-lo viajar no tempo e trazer à tona as recordações de um outro tempo e de um outro espaço. Lembra-se bem desse encontro com antigos colegas e alunos e referiu-me até alguns pormenores. Penso que, de qualquer modo, foi bom ter levado as fotografias comigo, esse gesto serviu de mote para uma conversa e deixei-o a pensar em tempos idos, quando os seus olhos e a sua cabeça adornada com uma cabeleira ainda aloirada, guardava no interior um cérebro bem oleado.

Um beijo para ti, pai. E para si, Dr. Rosa Bruno, onde quer que esteja, um beijo, também, daquela adolescente que gostava de o ouvir falar dos mistérios da Química, enquanto observava o seu olhar vivo e penetrante.

Ani Braga
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C O M E N T Á R I O S
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suzel disse...

Bela homenagem que se pode fazer a um pai... Quem me dera ter o meu... Mesmo com os estragos do tempo!
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Maria do Rosário disse...
 Li e reli o comentário da Ani ...!Quantas tardes passadas em circunstâncias tão idênticas.

Retribui-se o Amor que se recebeu!

Maria do Rosário Pimentel
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Guida Sousa disse...

Magnífica e comovente homenagem a um Pai que,possa ou não lê-la ficará certamente orgulhoso e emocionado.

Vale sempre a pena voltar a este blogue!

Abraços.
.Júlia disse...

É um texto ternurento, que me comoveu.

Ao lê-lo, lembrei-me muito do meu pai, quando ainda queria, mas já não podia...

Na foto, reconheço a querida D. Anita, que de quem fui contemporânea nos dois anos de trabalho no ERO, de boa memória.

Júlia Ferreira

DIÁLOGOS NO FACEBOOK

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 DIÁLOGOS NO FACEBOOK
(transcrição de uma troca de comentários no
mural dos Antigos Alunos ERO no Facebook,
conforme horas e datas indicadas)

Alberto Barbosa

Isabel Trüninger de Albuquerque

















o

Alberto Barbosa:
Sabem de onde é este mapa e o que ele apresenta na sua parte central?
o

Alberto Barbosa:
Então niguém responde?

10/1 às 17:49 •

o

Antigos Alunos Ero ‎.

O antigo "Crespo", visto de cima.

10/1 às 19:26 •
o

Isabel Trüninger de Albuquerque:
 É,é, com o pátio, as meninas do lado de cá e os rapazes do outro. Mas isto já não existe pois não? Como foste arranjar uma imagem destas?

13/1 às 1:21 •
o

Alberto Barbosa:
Esta foto é do google e este espaço ainda existe, com que fim, não sei .

13/1 às 12:36 •
o

Antigos Alunos Ero ‎.

Penso que é um prédio de habitação, como originalmente foi concebido.

13/1 às 21:42 •
o

Alberto Barbosa:

Certo. Aquele prédio pertencia à familia Serralha, que morava no ultimo andar. R/c era uma loja e no 1.º e 2.º andar era o colégio. O acesso dos alunos era por uma escada exterior lateral que dava para o páteo (Lado dos rapazes) e o das rap...arigas era pela escada principal do prédio. O páteo era dividido a meio com umas correntes apoiadas nuns prumos maciçados num bloco de betão.

Poderia fazer a descrição total do colégio, mas isso talvez não interesse à maioria dos amigos.
 
13/1 às 22:18 •
o

Isabel Trüninger de Albuquerque :
O prédio não pertencia à família Crespo? Lembro-me de ir algumas vezes lá para cima para o último andar, a Fernanda, a Júlia e a mãe Crespo davam-me bolinhos, chá e ajudavam-me nos lavoures eu gostava mas nem me lembro por que tinha essa f...amiliaridade devia ser pela minha mãe, lembro-me do Wilson que era jogador de futebol da Académica e namorava a Júlia, acho...era do terraço lá de cima que o Tinico e o Joca Calisto se queriam atirar de chapéus de chuva como se fossem pára-quedas cá para baixo...havia cada história de morrer a rir!!!


13/1 às 23:10 • 

o

Alberto Barbosa:
 Desculpem,mas troquei o nome da familia, é Crespo a Isabel tem razão.

13/1 às 23:16 •
o

Alberto Barbosa É verdade, como te lembras disso. E no inverno mais frio, iam ao tanque buscar gelo para atirar e meter nas costas das meninas.

13/1 às 23:19 •
o

Alberto Barbosa:
 Lembras-te das praxes? Medir o pátio a fosforos

13/1 às 23:21 •
o

Alberto Barbosa:
 E dos jogos de ring entre rapazes e raparigas?

13/1 às 23:22 •
o

Isabel Trüninger de Albuquerque:
 Como se fosse agora, revejo tudo com uma transparência, adorava o ringue e saltar à corda. E os fósforos! Essas coisas eram para os rapazes, nós éramos poupadas.

13/1 às 23:45 •

o

Alberto Barbosa:
 Mas por vezes levavam umas tesouradas no cabelo,principalmente as que tinham cabelo comprido.

13/1 às 23:46 •
o

Alberto Barbosa:
 Como a Madre Deus e a Tamé, entre outras.

13/1 às 23:47 •
o

Isabel Trüninger de Albuquerque:
 E as aldrabices da Madre Deus com o Luís Pereira para lhe apanhar uns dinheiros?!!...

13/1 às 23:50 •
o

Alberto Barbosa:
 E as patifarias que faziam ao contínuo, o senhor Madeira ?

13/1 às 23:55 •
o

Antigos Alunos Ero ‎.

Estamos deliciados a ouvir-vos ... ou a ler-vos .... continuem.

14/1 às 0:09 •
o

Alberto Barbosa:
 Lembras-te das récitas feitas nas aulas, onde se imitava os professores ou onde cantavamos trechos em francês.

14/1 às 0:12 •
o

Isabel Trüninger de Albuquerque:
 E o Serôdio lembras-te o desgraçado do Professor de Física e e Drª Beatriz. O que o Gil fazia à Drª Beatriz era quase incontável, ela punha-o na rua e ele tornava a entrar de gatas por trás das carteiras, sentava-se direito no lugar muito direito, quando ela olhava e o via quase desmaiava, como se visse um fantasma ...

14/1 às 0:17 •
o

Alberto Barbosa:
 Temos muito para contar, um rosário sem fim, mas para não te monopolizar mais ...por hoje vou deixar muito masi para amanhã, concordas?

14/1 às 0:21 •
o

Isabel Trüninger de Albuquerque:
 Bem,são já umas horas!..


(continua)

C O M E N T Á R I O S
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Isabel cx disse...
Ohhhh...que pena que se fez tarde!
Como estava deliciada a "ouvir"...!!! Obrigada a ambos pelo nostálgico e absorvente dialogo!!!
Excelente apontamento!!!
São Caixinha
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António disse:
Não sei o que mais elogiar:se as memórias em jeito de diálogo,se a ideia de trazer para o blogue o que se escreve no facebook.É bom que os colegas que frequentaram o Prédio do Crespo também colaborem e contem as suas histórias aqui!Abraço.

A FITA DO TÓ

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O Tó Freitas mostrou-me esta fita há algum tempo. Só agora tive tempo para a digitalizar e colocar aqui no Blog, à disposição de todos.
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É sempre tão vasta a memória do Tó que nem sempre é fácil resumir e transmitir neste espaço as estórias que ele me conta... Os nomes encadeiam-se uns nos outros, as referências são intermináveis: "sabes perfeitamente quem é a Janinha, namorava com o Zé Baril, aquele que o pai tinha um café ali na Rua da Frente, mesmo ao pé da tabacaria que era da mãe da Mariquinhas que era prima de uma Mimi, que vinha à Foz no Verão - o pai dela era Coronel e tinha um Ford cinzento..." e eu fico ali, encantado a ouvi-lo contar os namoros, as tragédias, as comédias, de gerações de caldenses que a sua portentosa memória salvou, na maior parte dos casos, do mais que provável esquecimento...
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E eu, impotente e enfeitiçado, deixo cair sobre o papel A4 a esferográfica com que tencionava (desta vez é que é!) tomar nota de todos aqueles detalhes e dos nomes daquelas pessoas que, segundo ele, eu conheço tão bem - sem suspeitar sequer quem elas são mas não tendo coragem de o admitir perante ele - "Não conheces tu outra coisa, é claro que conheces o Joãozinho Periquito, um primo dele era sargento-ajudante no quartel, na altura em que o Comandante era o Major Antunes, que tinha uma filha muito bonita, que namorou o Nélito...".
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Adoro ouvi-lo contar tudo isto, e as festas, e as partidas aos professores, e as casas  e os carros que toda esta gente tinha, e as suas profissões , os seus destinos, as suas venturas e desventuras...
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Já sei, estou a ficar chato e a repetir-me, a única coisa que interessa é a fita (digitalizada em três partes devido ao tamanho) e os nomes que lá estão. Alguma destas pessoas lê o Blog ? Alguém os conhece e reconhece pelas assinaturas ? Aguardemos.


C O M E N T Á R I O S
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Alberto Barbosa
Reconheço a maioria das assinaturas, pois foram meus contemporâneos…
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Suzel disse...
Gosto muito do vosso blog, embora (como já referi no facebook várias vezes) não frequentasse este Externato. Ouvi falar dele porque o meu marido teve um professor que também aí leccionou (Padre Albino) embora, refiro também que não foi pessoa que lhe tivesse deixado saudades. Conheço de nome algumas pessoas que passaram por esse Externato. Tive um colega de escola primária, que o frequentou. Omito-me de mencionar a pessoa porque não o faria sem a sua autorização. Mais uma vez parabéns e boa continuação.
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Teresa Vieira Pereira disse...
Leio, volta não volta, este blog, e tenho pena de encontrar nele muito pouca gente do meu tempo do colégio. Desta vez, a fita do Tó trouxe a lembrança de muitos dos meus contemporâneos: a Isabel Albuquerque (filha da Sra D. Irene Albuquerque), o Carlos Calisto (primo dos Calistos), o Honório, a Tamé (Auta Amélia Bernardino), o Carlos Aurélio, o João Branco Lisboa, a Teresa Caldeira, o Carlos Arroja, que morreu num desastre de aviação na Madeira, o Pauleta. Outros nomes não consigo decifrar. A fita deve datar dos finais dos anos 50, princípio dos anos 60.
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É verdade, João, o Tó tem naquela cabeça um incrível registo de histórias dos caldenses. É fantástico o que ele sabe, aquilo de que se lembra! Vê se consegues dele mais recordações desses anos. Quanto a partidas, muitas eram da iniciativa dele. Eu lembro-me do Tó estar a uma janela das traseiras da casa dele que dava para o pátio do colégio (ainda no prédio do Crespo) a atirar-nos para os olhos (a nós, do 3º ano) o reflexo do sol com um espelho. E o Dr. Azevedo danado! Será que ele ainda se lembra disso?
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Alberto Barbosa disse...
Reconheço a história do espelho. O Tó por vezes fazia-o em pijama,e dava motivo de galhofa para quem nesse momento estava no páteo.
Um abraço
Alberto Barbosa
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Luisa disse:
Como é possível ter passado tanto tempo?Não conheci o "Crespo" mas conheço a maioria dos alunos que aqui escreveram os seus nomes.E o Tó freitas é tal e qual o Jales aqui retrata,já tinha saudades de ler alguma coisa escrita por ele.
Como vinha no email,agora que o Natal passou vamos ter mais tempo para o Blog.Beijinhos a todos.L
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Isabel Trüninger de Albuquerque
Claro que me revi de imediato na Fita do Tó com a aquela letra certinha direitinha da escola primária. O meu irmão e tantos colegas que nos fazem brilhar os olhos e aquecer a alma...Tantas histórias das aulas de música de física, gargalhadas sem fim. Uma das que marcou foi levantar-me da cama abrir a porta do roupeiro e todas aquelas preciosidades de rochas e minerais do Laboratório de Mineralogia rebolarem aos meus pés. Tudo aquilo que admirava, a pirite e tantas outras...!!!Nunca mais acabaria de contar histórias...
Obrigada pelo que fazem e que juntos podemos partilhar
Isabel
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Joaquim disse...
Olá João.
 Depois de ter visto as listas do Tó Freitas, embora não tivesse sido aluno do Colégio, reconheço parte dos nomes que aí vêm mencionados. A minha pergunta será quantos desses nomes respondem à chamada, no blogue do ERO? Poucos, tenho quase a certeza, porque no blogue da B. Pinheiro acontece o mesmo, quando se trata de alunos que estudaram ou por lá andaram nos anos 50, por estas duas escolas de ensino. Embora houvesse um pouco de rivalidade em ambas as partes (mais no futebol), éramos todos mais ou menos da mesma idade e, quiséssemos ou não, todos nós nos cruzávamos na Esquina da H. Vaultier "Sindicato dos Desempregados" ou então perto da "Bijou", hoje Venezia, e no Parque, naquelas noites de verão ao som da Banda.
No último verão, quando da minha estadia em Portugal, disse ao Tó para se organizar uma partida de futebol (com uma padiola de lado) e seria fabuloso ver o grande Varela de volta à baliza, o Francês, o Quim, o J. Calisto, o Tó, o Ventura, o Honório, o Moura, o J. Calheiros, o Figueiredo, o Nozes e tantos outros. Tudo isto só na imaginação, mas pelo menos poderiam dar um sinal do "estamos presentes" e não deixarem morrer o vosso BLOGUE, entrem nele e contém as vossas aventuras e quantas vezes perderam contra a Bordalo (apenas brincadeira...)
Joaquim
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J.L. Reboleira Alexandre disse...
Meu caro Chaves
Como não tenho aqui na «oficina»,como dizem os latinos, o teu mail e sei que o JJ não me vai levar a mal, gostava que me confirmasses se o Moura que referes é o meu velho amigo Lourenço que um dia enfiou 4 lá na baliza do glorioso (letra muito pequenina...)e se bem me lembro o keeper dos vermelhos era o Melo.
Sei que ele chegou a andar no ERO e é mais ou menos da tua idade.
Perdemos contacto há mais de 30 anos.
Abraço para vocês.
J.L. Reboleira Alexandre
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Joaquim disse...
Amigo J.L. Reboleira, eu poderia enviar-te directamente o que pedes acerca do Moura, que passou a ser Lourenço no "nosso" Sporting, mas envio para o blogue Ele frequentou o "Colégio", nome como era conhecido o ERO, nos anos 50 e era de perto de Alcobaça. Tinha um forte remate e continua a ser o ex-jogador com mais golos nos clássicos do nosso futebol. Julgo que se formou em Farmácia e veio para o Canadá (Província do Quebec).A sua foto individual com a camisola do Sporting, encontra-se no núcleo sportinguista nas Caldas. O Tó Freitas, que foi seu colega, talvez tenha mais informações.
Joaquim
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Laura M disse:
Um bom 2011 para todos.
Sou fã deste blogue e tenho tido mais sorte do que a Teresa Vieira Pereira, porque muitos colegas do meu tempo de colégio por aqui têm passado.
Vivi recordações inesquecíveis graças ao João Jales e à Julinha. Também fiz novas amizades, o que é muito gratificante.
Eu nunca frequentei o prédio do Crespo, o que fez com que eu não identifique muitas das assinaturas da fita do Tó.No entanto alguns dos nomes estão guardados na minha memória. São eles o Morais, a Teresa Caldeira, a Isabel Albuquerque e o Carlos Aurélio.
Hoje quando vi as fotografias lembrei-me muito bem da menina do lenço e do local onde a foto foi tirada. Por coincidência conheço a pequena que espreita por trás dela.
Quero deixar aqui uma palavra de agradecimento à Suzel por comentar no nosso blogue. Espero um dia poder vir a conhecê-la pessoalmente.
Laurinha
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Higino disse...
A propósito, recordo aqui o Carlos João Arroja - cuja assinatura é perfeitamente legível - falecido prematuramente naquele trágico acidente da Madeira.
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Alberto Barbosa :
Aqui vai o meu contributo. Como é agradável reviver aqueles tempos tão marcantes da nosso juventude. Naquele colégio, se mais não aprendi, pelo menos ficou-me uma bela recordação de professores e colegas que jamais esquecerei.
Bem Hajam todos
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Isabel Trüninger de Albuquerque :
 Que espanto! Afinal a habilidade natural era para o desenho e muitas outras coisas mais...tão bem.
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Alberto Barbosa :
Obrigado pelo elogio, mas fiz o possível para não parar no tempo.