A grande maioria das fotografias da época de que dispomos são da colecção do Padre Xico. Ele era um fotógrafo entusiasta, felizmente, e portanto existem muitas imagens entre 1963 e 1972. Aqui estão algumas, escolhidas entre as que melhor mostram as instalações do ERO nessa altura. Seria injusto não citar a "colecção Nascimento" também como fonte importante de várias recordações (não só fotografias) que aqui têm aparecido, bem como as contribuições da Júlia Ribeiro, João Rodrigues Lobo, Rui Mouga, João Gomes, Dario Manso, Inês Figueiredo, Salette, Lana Arroz, Isabel VP, Armando João, Tó Freitas, Flores, etc (estou a citar de cor, que me desculpem os esquecidos).
De uma época anterior (1958/63) recebemos há um ano uma colecção de fotografias do Fernando Figueiredo, irmão do director dessa época, o Padre António Emílio. Estão todas num álbum que tem o seu nome.
Do início do Colégio (1945-1951, na Miguel Bombarda) existem também fotografias que os nossos colegas António José Lopes, Mário Gonçalves e Mila Marques puseram à nossa disposição e que constituem também um álbum no Picasa.
Mas há um "buraco" relativo ao período do "prédio do Crespo" (1951-1958) de que nunca ninguém mostrou qualquer fotografia. As poucas que existem são referentes a jogos de futebol, penso que nenhuma tirada dentro das instalações do Colégio. Não há mesmo imagens ou é uma questão geracional, os colegas dessa altura participam menos no Blog e não usam a Net nem os scanners? Fica aqui a pergunta.
Aqui é a Laurinha, comentadora habitual deste Blog.
A imagem mostra que em 1964 ainda não estavam
concluídos os jardins e que ela tinha mais juízo
do que a Lena VP.
Esta é a Anita Amélia, curiosamente fotografada
no recreio dos rapazes, julgo eu.
Deixa a identificação e legendagem deste
grupo para os vossos comentários.
.
C O M E N T Á R I O S
Legenda da fotografia, da esquerda para a direita:
Das duas uma, ou o chão estava cheio de escolhos ou estas meninas não estavam habituadas a calcorrear o «todo o terreno». Notem só a expressão das mãos esquerdas das duas meninas da esquerda. Mais feminino que isto não há.
O "Tempo e o Modo" era mensal, julgo eu, e sempre ligado à oposição não comunista. Primeiro aos meios católicos, depois do Maio de 1968 aos futuros fundadores do PS e, a partir de 70 ou 71 (quando eu fui para Lisboa), tornou-se porta-voz do maoismo português (com Arnaldo Matos, Saldanha Sanches, Pacheco Pereira). Um certo beneplácito da censura era argumento de elementos do Partido Comunista (sempre mais próximo da rival "Seara Nova", ligada à tradicional oposição Republicana) para acusarem o Tempo e o Modo de ser uma publicação provocatória e divisionista (e até de ser subsidiada pelo regime!). Era um tema muito discutido (por vezes virilmente...) nas cervejarias Trindade, Portugália e Paco (ali em frente à Gulbenkian, onde o comité central do MRPP reunia à quinta-feira a partir da meia-noite).
4 comentários:
Legenda da fotografia, da esquerda para a direita:
Lucília(?), Fátima Rosado Pereira, Melita, Tamé, Laura, Amélia Rodrigues, Lena V. P., Lurdes Serrazina, Conceição, ?(não me lembro do nome).
Aí tens, já dei um ar da minha graça!
Isabel V.P.
Das duas uma, ou o chão estava cheio de escolhos ou estas meninas não estavam habituadas a calcorrear o «todo o terreno».
Notem só a expressão das mãos esquerdas das duas meninas da esquerda. Mais feminino que isto não há. E como são diferentes as garotas de hoje ! Bem mais pra-frentex mas bem menos femininas. Outros tempos, outros modos. «O Tempo (s) e o Modo (s), quem se lembra daquela leitura (semanal ?)obrigatória, numa época em que ainda era permitido sonhar?
O Tempo e o Modo era mensal, julgo eu, e sempre ligado à oposição não comunista. Primeiro aos meios católicos, depois do Maio de 1968 aos futuros fundadores do PS e, a partir de 70 ou 71 (quando eu fui para Lisboa), tornou-se porta-voz do maoismo português (com Arnaldo Matos, Saldanha Sanches, Pacheco Pereira).
Um certo beneplácito da censura era argumento de elementos do Partido Comunista (sempre mais próximo da Seara Nova, ligada à tradicional oposição Republicana) para acusarem o Tempo e o Modo de ser uma publicação provocatória e divisionista. Era um tema muito discutido(por vezes virilmente...) nas cervejarias Trindade, Portugália e Paco (ali em frente à Gulbenkian, onde o comité central do MRPP reunia à quinta-feira a partir da meia-noite).
Bons tempos...
Nice site, Thanks.
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