ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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A PROPÓSITO DE UMA VIAGEM À NAZARÉ

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Este texto é um comentário a O Peugeot do Pai ,
em que o Alberto Reis Pereira aparecia na Nazaré.
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Eram muitos os alunos do E.R.O. que passavam as férias de verão na Nazaré; todos os anos, de 1 de Julho a 30 de Setembro, o "grupo" (era assim que nos designávamos) juntava-se para mais umas férias; não vou dizer os nomes, de propósito, para que cada um possa aqui vir dizer das suas memórias e identificar-se. À malta das Caldas juntavam-se outros amigos feitos em cada ano que passava e que, por sua vez, traziam outros amigos para as nossas paródias. Como curiosidade, em alguns desses verões, até o Rui Veloso por lá se juntou conosco.
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Jogava-se ténis e ping-pong, sueca, king e, mais tarde, póker com as caricas a servirem de fichas. Mas também Monopólio e Fórmula 1, que me recorde; por vezes levava-se um gira-discos portátil para a praia e ouviam-se os 45 rotações que cada um tinha.
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Também se faziam expedições de um dia ao Monte S.Bartolomeu, a pé, e que envolvia a tremenda subida até ao topo, e à Praia do Norte, na qual se dizia existirem areias movediças; o perigo era e ainda é um grande aliciante.
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Mais tarde começaram as idas às matinés de uma pequena discoteca situada na cave de um prédio a caminho do restaurante S.Miguel; o nome da dita cuja é que se me varreu.
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Para a rapaziada, um dos grandes atractivos da Nazaré eram as estrangeiras que por lá passavam nas excursões. Mas atenção, nórdicas não, francesas é que eram mais que muitas.
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A pouco e pouco o "grupo" foi perdendo gente e praticamente acabou em 76; depois começou a ida para o Algarve e para Espanha.

No verão de 77, eu, o Rui Hipólito, o Eurico Figueiredo e o Tozé Monteiro metemo-nos também num Peugeot, mas uma carrinha 204 (que se andasse a mais de 90 Km/h corria o risco de rebentar o motor) e partimos para Andorra, Loret del Mar (que ainda era pouco conhecido dos Portugueses nessa época), Benidorm e Torremolinos. Grande paródia, como se pode calcular, mas que ficará, talvez, para uma outra ocasião.

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O texto vai bem mais longo do que eu pensava, mas ainda quero aqui relatar que um certo Datsun 1200 e uma carrinha Citroen Ami 6, azul bébé, conhecida pela "bomba azul", também se deslocaram à socapa a alguns bailaricos das aldeias próximas, bem carregados de pessoal. Outras histórias, quem sabe!
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Um abraço
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Alberto Reis Pereira






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C O M E N T Á R I O S

Rui Hipólito disse...
O episódio mais bizarro desta viagem deu-se em Benidorm. Ao chegarmos, em pleno mês de Agosto, deparámos-nos com os parques de campismo completamente cheios. Resolvemos ir à procura de um Hotel, mas estavam todos cheios. Nesta demanda fomos parar à zona antiga, que divide a praia do levante da do poente, onde encontrámos um pequeno hotel que, embora cheio, tinha um quarto em que o turista ocupante tinha sido internado no hospital, pelo que o recepcionista nos alugava o quarto por três ou quatro noites. Assim lá arranjamos pernoita num quarto com duas camas e dois colchões no chão.
Rui

jorge disse...
é impressão minha ou o alberto deixou as melhores histórias para contar depois?gostei de ler sobre a nazaré,passei lá dois anos e era mesmo assim,mas nada que chegasse aos dias na foz e as noites nas caldas!j

Alberto Pereira disse...
Relativamente ao que o Rui contou há que acrescentar que quando chegámos a Benidorm, vindos de Lloret del Mar (a uma distância significativa),e nos apercebemos que nem no campismo conseguiríamos dormir fomos à procura duns colegas meus do Técnico que eu sabia que tinham um T1 alugado (onde "só" pernoitavam oito pessoas) num edificio chamado Torre Colon. Depois de muito perguntar, da Torre Colon nada se conseguiu descobrir e, porque já era bem de noite e o cansaço da viagem era grande, fomos dormir no carro junto à vedação de um dos parques de campismo. Quando o sol se levantou e bateu em cheio no pára brisas eu, que tinha dormido ao volante, abro os olhos e quando consigo fixar qualquer coisinha a primeira coisa que vi foi "Torre Colon" escrito na vertical da empena do edifício mesmo em frente, do outro lado da rua. Foi mazinha esta...
Alberto Reis Pereira

4 comentários:

ruI disse...

O episódio mais bizarro desta viagem deu-se em Bedinorm. Ao chegarmos em pleno mês de Agosto deparámonos com os parques de campismo completamente cheios. Resolvemos ir à procura de Hotel que também estavam cheios. Nesta demanda fomos parar à zona antiga que divide a praia do levante da do poente onde encontrámos um pequeno hotel, que embora cheio, tinha um quarto em que o turista ocupante tinha sido internado no hospital, pelo que o recepcionista nos alugava o quarto por três ou quatro noites. Assim lá arranjamos pernoita num quarto com duas camas e dois colchões no chão.

Rui

ruI disse...

O episódio mais bizarro desta viagem deu-se em Benidorm. Ao chegarmos em pleno mês de Agosto deparámos-nos com os parques de campismo completamente cheios. Resolvemos ir à procura de um Hotel que também estavam cheios. Nesta demanda fomos parar à zona antiga que divide a praia do levante da do poente onde encontrámos um pequeno hotel, que embora cheio, tinha um quarto em que o turista ocupante tinha sido internado no hospital, pelo que o recepcionista nos alugava o quarto por três ou quatro noites. Assim lá arranjamos pernoita num quarto com duas camas e dois colchões no chão.

Rui

jorge disse...

é impressão minha ou o alberto deixou as melhores histórias para contar depois?gostei de ler sobre a nazaré,passei lá dois anos e era mesmo assim,mas nada que chegasse aos dias na foz e as noites nas caldas!j

Alberto Pereira disse...

Relativamente ao que o Rui contou há que acrescentar que quando chegámos a Benidorm vindos de Lloret del Mar (a uma distância significativa)e nos apercebemos que nem no campismo conseguiríamos dormir fomos à procura duns colegas meus do Técnico que eu sabia que tinham um T1 alugado(aonde "só" pernoitavam oito pessoas) num edificio chamado Torre Colon. Depois de muito perguntar, da Torre Colon nada se conseguiu descobrir , e porque já era bem de noite e o cansaço da viagem era grande fomos dormir no carro junto à vedação de um dos parques de campismo. Quando o sol se levantou e bateu em cheio no para brisas eu, que tinha dormido ao volante, abro os olhos e quando consigo fixar qualquer coisinha a primeira coisa que vi foi "Torre Colon" escrito na vertical da empena do edifício mesmo em frente, do outro lado da rua. Foi mázinha esta.
Alberto Reis Pereira