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Este é o texto do José Carlos Faria hoje (24-08-2011) publicado no Jornal das Caldas .
Pediram-me que escrevesse algumas palavras sobre o Rui. Nestas ocasiões o discurso tende a reduzir-se aos triviais lugares-comuns laudatórios, meras banalidades de circunstância, sempre convenientes para despachar o assunto sem maior incómodo. Não o quero pois fazer assim, porque seria apoucar a memória de um companheiro querido de muitas andanças e aventuras. O simples facto de este depoimento ter sido solicitado é bem significativo, já que demonstra a dimensão de cidadania patente nos seus actos, a que se entregou de coração aberto e genuíno entusiasmo, sem outro propósito que não o de servir a Comunidade. A sua. A nossa... Não precisou de medalhas por isso e também não as quereria, mais a mais neste luso rincão em que as distinções abundam por perfeitas irrelevâncias e em que tantas vezes o mérito faz gala em andar arredio.
Mas o que me dói mesmo é a tua ausência! Faz-me falta o sarcasmo verrinoso dos teus comentários, meu sacana. Mordem-me as saudades da perpétua querela verde-rubra, tu «lagarto», eu «lampião», entre vinhos e petiscos, marchar, marchar!...
E dou por mim a repetir os versos de uma velha cantiga: «Algo se muere en el alma quando un amigo se va»...
3 comentários:
Os meus sentidos pesames a família
Libania
Só soube do falecimento do Rui depois de já ter decorrido o funeral, mas gostaria de dar um enorme beijinho à sua Mãe, à Arlinda e restante família.Estava sempre sorridente!!!!Força agora para todos.
Mercês
Os meus sentidos pêsames a familia
um abraço de coragem Arlinda
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