C O M E N T Á R I O S
.Julinha disse:
Encantei-me-ao-ler-esta-carta!Levou-me-a-sentar-naquelas-carteiras-de-madeira-a-fazer-uma-redacção....deliciei-me!
Não-sei-quem-é-a-Ana-mas-queria-agradecer-lhe-este-momento-maravilhoso.
Tenho-um-problema:não-posso-comentar-porque-só-tenho-tracinhos-não-tenho-espaços!......desculpa-lá-acabar-com-a-tua-pachorra!!!!!!!!
Mais-uns-tracinhos-Bjs-Júlia
(NOTA-A Júlia tem mesmo uma avaria no teclado e este email NÃO era para publicar, claro)
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João Ramos Franco disse...
Já não me recordo das minhas redacções com esta idade, nem de ter escrito uma carta a alguém…Mas esta carta da Ana, 9 anos de idade, com o poder de descrição do real, transportado-nos ao filme e às reacções que a envolvem, “é de se lhe tirar o chapéu”…Se com aquela idade escrevia assim, como será agora?!…
Já não me recordo das minhas redacções com esta idade, nem de ter escrito uma carta a alguém…Mas esta carta da Ana, 9 anos de idade, com o poder de descrição do real, transportado-nos ao filme e às reacções que a envolvem, “é de se lhe tirar o chapéu”…Se com aquela idade escrevia assim, como será agora?!…
João Ramos Franco
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Laura Morgado disse...
Quantos Professores de Português gostariam de ter uma aluna assim?
Partindo do pressuposto que a Ana era mesmo uma criança quando escreveu esta carta, era uma menina com capacidades intelectuais acima da média. Só assim, conseguiria descrever com tanta clareza o filme e toda a sua envolvente. Palpita-me que, no momento presente, seja uma excelente escritora.
Obrigada Ana pelo seu texto tão encantador e divertido.Espero que continue a presentear-nos com a sua escrita.
Laurinha
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António J M disse...
Este é um texto incrivelmente divertido,custa a crer que tenha sido guardado para o final da série já que uma carta destas teria que aparecer no blogue mal o JJ a visse.
Este é um texto incrivelmente divertido,custa a crer que tenha sido guardado para o final da série já que uma carta destas teria que aparecer no blogue mal o JJ a visse.
Há aqui uma história para ser contada,fico a aguardar(e se houvesse mais cartas da Aninhas???). A
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Ana Carvalho disse:
Olá eu não sei quem é a Ana (será que não sei?), mas dou-lhe os parabéns por esta pequena grande história que me encantou, deliciou, fez rir, enfim divertiu-me imenso .
Obrigada. Bjs PP
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jorge disse...
como é que o comentador ramos franco sabe que a autora tem nove anos?há pelos vistos informações que não chegam a todos os leitores!
como é que o comentador ramos franco sabe que a autora tem nove anos?há pelos vistos informações que não chegam a todos os leitores!
as observações são divertidissimas,a autora não pode ter nove anos!seja quem for,deve ter outros escritos que nós gostávamos de ler.jorge
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Luis disse...
(...)Quem será esta Aninhas,tão ladina e despachada e que tanto me divertiu?Fez passar o filme à minha frente de uma forma tão crítica que fico a pensar em que circunstâncias esta carta terá sido escrita... LF
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Isabel X disse...
Há um humorista brasileiro (peço desculpa, não me lembro do nome, o Vasco Baptista sabe quem é, talvez possa ajudar) que fez uma descrição do que viu e sentiu num jogo de futebol, a que assistiu sem saber ao que ia, sem saber sequer o que era isso de futebol, com a qual este pretensa carta de uma pretensa menina à sua prima tem inúmeras semelhanças.
Há um humorista brasileiro (peço desculpa, não me lembro do nome, o Vasco Baptista sabe quem é, talvez possa ajudar) que fez uma descrição do que viu e sentiu num jogo de futebol, a que assistiu sem saber ao que ia, sem saber sequer o que era isso de futebol, com a qual este pretensa carta de uma pretensa menina à sua prima tem inúmeras semelhanças.
A ideia é gira, concedo!
Mas...há algumas correcções a fazer:
- A rainha não se deixou convencer pelo espelho falante, mas pela sua própria inveja;
- Os espelhos limitam-se a dizer a verdade. Não há espelhos mudos;
- A parte dos anões concedo que tenha a sua razão de ser;
- Andar rota e descalça não será condição de cantar, mas de falar com os passarinhos é com certeza;
- A madrasta ser uma espécie de mãe, mas ianda mais chata, brada aos céus! Já não há nada de sagrado?
Conclusão: e o valor de fazer chegar tanto simbolismo até às crianças e jovens de tantas gerações, como o fez Walt Disney, onde é que fica?
Parabéns, JJ, assumiste esta personagem num dos teus melhores registos!
- Isabel Xavier -
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JJ respondeu:
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À Julinha, à Paulinha e à Laurinha - Obrigado pelos elogios, que transmitirei, e pelo constante apoio ao nosso Blog. Bjs.
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Ao Jorge - O João Ramos Franco não tem qualquer informação extra sobre a Aninhas, ele confundiu apenas o dia do aniversário (dia 10) com a sua idade. Esta carta não podia ser escrita por uma pessoa de nove anos, tem que ser alguém mais velho.
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Ao António, ao João RF e ao Jorge - Não tenho mais nenhuma carta da Aninhas, anterior ou posterior a esta.
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À Laura - Não sei se algum professor gostaria de ter uma aluna destas. Hoje em dia não é preciso saber ler nem escrever, a Aninhas seria certamente um empecilho incómodo na sala de aulas!
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À Isabel - Julgo que o humorista que referes é o Millôr Fernandes, que o Diário Popular publicou num suplemento semanal durante anos.
O filme "Snow White and the 7 Dwarfs" que foi realizado em 1937 foi profundamente alterado para a edição em VHS nos anos 70, ainda mais para a primeira edição em DVD e novamente para a edição de 2006 actualmente à venda. Resultado:
- Não ficou uma única cena original das conversas da madrasta ao espelho nem da sua transformação na bruxa;
- Não ficou uma única cena dos anões dentro da mina;
- O beijo do principe, considerado demasiado hollyoodesco foi completamente re-desenhado.
- Idem para a morte da corça, contactos da Branca de Neve e os anões, etc.
Acrescento que:
- Todas as crianças acham as mães umas chatas, não há nada de sagrado nisso.
- Fica a sugestão aos ornitólogos para que se apresentem rotos e descalços perante os passarinhos.
Agradeço sempre os elogios, mas neste caso não sou eu quem assina a carta. Mas agradeço o excelente comentário, a que a nossa amizade me obrigou a responder.
Bjs. JJ
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O registo do humorista a que me refiro é gravado e não é, quase de certeza, o que tu indicas. Só mesmo o Vasco Baptista para o identificar, ele é que tem o disco!
O facto de as mães serem chatas é uma verdade insofismável: eu que o diga! Aliás, é a sua obrigação. Compará-las a madrastas como a da Branca de Neve é que me parece algo sacrílego!
Bjs a todos,
- Isabel Xavier -
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vitor b disse...
Esta carta é de morrer a rir,lembrou-me umas redacções da Guidinha que o Diário Popular publicou em tempos e que eram escritas por um autor conhecido(mas que não me recordo o nome).
Esta carta é de morrer a rir,lembrou-me umas redacções da Guidinha que o Diário Popular publicou em tempos e que eram escritas por um autor conhecido(mas que não me recordo o nome).
Ver este filme como um filme de terror é uma ideia bem esgalhada e a Aninhas conta-o com montes de piada.
Vitor
Isabel X disse...
A Guidinha das redacções sem pontuação (foi aí que o Saramago se inspirou para algumas das suas obras, quem sabe?) era o Sttau Monteiro. Penso que não era o Diário Popular, mas o Diário de Lisboa.
A Guidinha das redacções sem pontuação (foi aí que o Saramago se inspirou para algumas das suas obras, quem sabe?) era o Sttau Monteiro. Penso que não era o Diário Popular, mas o Diário de Lisboa.
- Isabel Xavier -
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JJ respondeu:
Tem no comentário anterior triplamente razão a Isabel:
- As redacções eram do Luis Sttau Monteiro
- Foram publucadas no Diário de Lisboa (1969-1971)
- Constituíram provavelmente a inspiração de Saramago...
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João Gomes disse:
Pelo menos sabemos que usava tranças, que não é filha única e que faz anos a um dia 10.
Mas seja lá quem fôr gostei muito de ler a carta.
Bjs MJoãoGomes
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Manuela Gama Vieira disse:
A Aninhas podia ser qualquer um de nós…neste caso, uma de nós, usava tranças. Mas…esta carta também podia estar guardada no imaginário de um menino que puxasse as tranças à irmã, sabe-se lá. Embora tenha um dedo que adivinhe…não estou muito interessada em saberquem é a Ana.
O facto é que a Aninhas me avivou os filmes que vi na minha infância e os sentimentos tão diversos que me suscitavam, de acordo com o argumento das histórias. Quando comoventes, instalava-se-me um aperto na garganta, tal era a vontade de chorar...e quantas vezes não choreimesmo!
Quando a fantasia e o encantamento dominavam o filme, tinha pena que acabasse e logo me avisavam que nada do que tinha visto era verdade!
Quer num caso quer noutro, violência psicológica sobre crianças dir-se-ia hoje, vá-se lá saber.
«Os contos de fada, a meu ver, representam um perigo neste nosso mundo de hoje, tão realista. Prefiro predispor as crianças para a vida da luta que para o sonho e a idealidade abstracta, sem ramo em que a ave azul ponha o pé», disse Aquilino Ribeiro.E assim….”havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas- raposeta matreira, fagueira, lambisqueira…..”
Aninhas, sem desprimor para Aqulino, muitos parabéns!Manuela Gama Vieira
«Os contos de fada, a meu ver, representam um perigo neste nosso mundo de hoje, tão realista. Prefiro predispor as crianças para a vida da luta que para o sonho e a idealidade abstracta, sem ramo em que a ave azul ponha o pé», disse Aquilino Ribeiro.E assim….”havia três dias e três noites que a Salta-Pocinhas- raposeta matreira, fagueira, lambisqueira…..”
Aninhas, sem desprimor para Aqulino, muitos parabéns!Manuela Gama Vieira
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8 comentários:
Já não me recordo das minhas redacções com esta idade, nem de ter escrito uma carta a alguém…
Mas esta carta da Ana, 9 anos de idade, com o poder de discrição do real, nos transporta no filme e ás reacções que a envolvem “é de lhe tirar o chapéu”…
Se com aquela idade escrevia assim, como será agora?!…
João Ramos Franco
Este é um texto incrivelmente divertido,custa a crer que tenha sido guardado para o final da série já que uma carta destas teria que aparecer no blogue mal o JJ a visse.
Há aqui uma história para ser contada,fico a aguardar(e se houvesse mais cartas da Aninhas???). A
como é que o comentador ramos franco sabe que a autora tem nove anos?há pelos vistos informaç~es que não chegam a todos os leitores!as observações são divertidissimas,a autora não pode ter nove anos!seja quem for,deve ter outros escritos que nós gostávamos de ler.jorge
Há um humorista brasileiro (peço desculpa, não me lembro do nome, o Vasco Baptista sabe quem é, talvez possa ajudar) que fez uma descrição do que viu e sentiu num jogo de futebol, a que assistiu sem saber ao que ia, sem saber sequer o que era isso de futebol, com a qual este pretensa carta de uma pretensa menina à sua prima tem inúmeras semelhanças.
A ideia é gira, concedo! Mas...
há algumas correcções a fazer:
- A rainha não se deixou convencer pelo espelho falante, mas pela sua própria inveja;
- Os espelhos limitam-se a dizer a verdade. Não há espelhos mudos;
- A parte dos anões concedo que tenha a sua razão de ser;
- Andar rota e descalça não será condição de cantar, mas de falar com os passarinhos é com certeza;
- A madrasta ser uma espécie de mãe, mas ianda mais chata, brada aos céus! Já não há nada de sagrado?
Conclusão: e o valor de fazer chegar tanto simbolismo até às crianças e jovens de tantas gerações, como o fez Walt Disney, onde é que fica?
Parabéns, JJ, assumiste esta personagem num dos teus melhores registos!
- Isabel Xavier -
JJ
O registo do humorista a que me refiro é gravado e não é, quase de certeza, o que tu indicas. Só mesmo o Vasco Baptista para o identificar, ele é que tem o disco!
O facto de as mães serem chatas é uma verdade insofismável: eu que o diga! Aliás, é a sua obrigação. Compará-las a madrastas como a da Branca de Neve é que me parece algo sacrílego!
Bjs a todos,
- Isabel Xavier -
Esta carta é de morrer a rir,lembrou-me umas redacções da Guidinha que o Diário Popular publicou em tempos e que eram escritas por um autor conhecido(mas que não me recordo o nome).
Ver este filme como um filme de terror é uma ideia bem esgalhada e a Aninhas conta-o com montes de piada.
Concordo com a Isabel que este é um dos melhores refistos do Jales!
Vitor
A Guidinha das redacções sem pontuação (foi aí que o Saramago se inspirou para algumas das suas obras, quem sabe?) era o Sttau Monteiro. Penso que não era o Diário Popular, mas o Diário de Lisboa.
- Isabel Xavier -
Mas afinal quem é a Ana?
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