por Nicolau Borges
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Em plena adolescência, o Verão era passado entre a Praia de Mira, combatendo as suas ondas telúricas e os olhos postos na prancha de saltos da Barrinha, e os dias quentes vividos no campo, perto de Miranda do Corvo, acompanhando os ciclos das culturas do milho, da apanha da fruta e, apoteoticamente, das vindimas. Era tempo de “vadiar”, no sentido que lhe dava Agostinho da Silva, dias intermináveis de felicidade pelas brincadeiras incansáveis e pelas amizades incondicionais.
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O cinema já era uma paixão, vivendo em Coimbra, não havia semana que não peregrinasse ao Tivoli, ou ao Gil Vicente ou, por vezes, o arriscar no Sousa Bastos um filme mais “marginal”.
O cinema já era uma paixão, vivendo em Coimbra, não havia semana que não peregrinasse ao Tivoli, ou ao Gil Vicente ou, por vezes, o arriscar no Sousa Bastos um filme mais “marginal”.
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Em Miranda não havia cinema, o mais próximo ficava a 8 km, na Lousã, pelo que aos domingos à tarde pegava-se na bicicleta e, em pelotão, lá rumávamos nós ao cinema ver o que estivesse em cartaz.
Em Miranda não havia cinema, o mais próximo ficava a 8 km, na Lousã, pelo que aos domingos à tarde pegava-se na bicicleta e, em pelotão, lá rumávamos nós ao cinema ver o que estivesse em cartaz.
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Um filme teve em nós um efeito muito especial porque ficou associado a brincadeiras que haveriam de nos fazer rir até às lágrimas. O filme foi o “Há Festa na Aldeia”, de Jacques Tati, o qual contem uma sequência verdadeiramente delirante, precisamente aquela em que o carteiro corre a aldeia, numa viagem vertiginosa de bicicleta, sequência essa que nos faz suster a respiração de tanto rirmos, a qual haveria de se tornar fonte de inspiração e imitação para os nossos passeios e ousadias velocipédicas.
Um filme teve em nós um efeito muito especial porque ficou associado a brincadeiras que haveriam de nos fazer rir até às lágrimas. O filme foi o “Há Festa na Aldeia”, de Jacques Tati, o qual contem uma sequência verdadeiramente delirante, precisamente aquela em que o carteiro corre a aldeia, numa viagem vertiginosa de bicicleta, sequência essa que nos faz suster a respiração de tanto rirmos, a qual haveria de se tornar fonte de inspiração e imitação para os nossos passeios e ousadias velocipédicas.
À época, na região, existia uma expressão popular que se aplicava aos ciclistas que andavam de bicicleta de modo muito formal e muito rígido, os quais eram apelidados de “sapateiro da Lousã”. Ora essa designação aplicava-se tal e qual ao carteiro do “Há Festa na Aldeia”, pelo que, na sequência em que o carteiro faz a sua viagem vertiginosa, mais nos pareceu um sapateiro, dito da Lousã, do que propriamente um carteiro. A sequência desassossegou toda a sala e quase acabou com o fim da projecção do filme, já que após um pequeno burburinho rapidamente se armou uma enorme algazarra motivada pelas “bocas” e pelos risos hilariantes associados aos comentários em alta voz, obrigando mesmo a uma intervenção do guarda de serviço e à ameaça de interrupção da projecção do filme.
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É claro que a plateia acalmou, mas não o seu efeito e as repercussões no estilo e na forma como, no próprio dia e nas semanas seguintes, haveríamos de encarar e utilizar a bicicleta, companheira inseparável de todas as férias.
É claro que a plateia acalmou, mas não o seu efeito e as repercussões no estilo e na forma como, no próprio dia e nas semanas seguintes, haveríamos de encarar e utilizar a bicicleta, companheira inseparável de todas as férias.
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Nas descidas era ver-nos, a toda a velocidade possível, com o torso muito aprumado, a cabeça bem levantada, pedalando desenfreadamente e gritando: “cuidado que lá vem o carteiro da Lousã!”. Confesso que o estilo não se impôs, rapidamente se regressando à expressão de “sapateiro da Lousã”, por força e vontade do filme seguinte, e dos outros que se lhe seguiram.
Nas descidas era ver-nos, a toda a velocidade possível, com o torso muito aprumado, a cabeça bem levantada, pedalando desenfreadamente e gritando: “cuidado que lá vem o carteiro da Lousã!”. Confesso que o estilo não se impôs, rapidamente se regressando à expressão de “sapateiro da Lousã”, por força e vontade do filme seguinte, e dos outros que se lhe seguiram.
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Os filmes do realizador, e também actor, Jacques Tati haveriam de voltar a cruzarem-se comigo ao longo dos anos seguintes, por via dos ciclos de cinema temáticos que o Gil Vicente organizava frequentemente, registando a cinematografia de Tati como uma das mais decisivas na consolidação da paixão pelo cinema, confirmada também por via de alguns grandes amigos admiradores confessos do cinema inconfundível de JT, dos quais saliento o José Alemão.
Os filmes do realizador, e também actor, Jacques Tati haveriam de voltar a cruzarem-se comigo ao longo dos anos seguintes, por via dos ciclos de cinema temáticos que o Gil Vicente organizava frequentemente, registando a cinematografia de Tati como uma das mais decisivas na consolidação da paixão pelo cinema, confirmada também por via de alguns grandes amigos admiradores confessos do cinema inconfundível de JT, dos quais saliento o José Alemão.
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Quanto ao “Há Festa na Aldeia”, eis alguns dados que podemos partilhar, disponíveis ao alcance de um click:
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Quanto ao “Há Festa na Aldeia”, eis alguns dados que podemos partilhar, disponíveis ao alcance de um click:
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Há Festa na Aldeia
Jour de FêteCady Films / Panoramic FilmsFr., 1949, 76m (versão 1949) / 70m (versão 1995) , comédiaRealizador: Jacques TatiArgumento: Jacques Tati, Henri Marquet e René WheelerActores: Jacques Tati, Guy Decomble, Paul Frankeur, Santa Relli, Maine Vallée, Delcassan, Roger Rafal.
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Há Festa na Aldeia
Jour de FêteCady Films / Panoramic FilmsFr., 1949, 76m (versão 1949) / 70m (versão 1995) , comédiaRealizador: Jacques TatiArgumento: Jacques Tati, Henri Marquet e René WheelerActores: Jacques Tati, Guy Decomble, Paul Frankeur, Santa Relli, Maine Vallée, Delcassan, Roger Rafal.
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A feira chega a uma pequena aldeia francesa e com ela o carrossel, bancas de divertimentos e cinema. O filme em exibição é um documentário que mostra as modernas técnicas que os correios norte-americanos utilizam e que leva toda a aldeia brincar com o carteiro local. Este decide, então, utilizar as mesmas técnicas no seu trabalho.
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A primeira longa-metragem de Jacques Tati é uma deliciosa comédia que abre caminho para o percurso que o realizador veio a desenvolver ao longo da sua carreira e onde é possível identificar as raízes da sua mais famosa personagem: Mr. Hulot. Tendo como ponto de partida a curta-metragem L’École des Facteurs, realizada por Tati dois anos antes, Há Festa na Aldeia é muito mais do que um simples remake: é uma verdadeira homenagem a uma época cinematográfica distante, que tinha na comédia física e na pantomima as bases do humor e que mostra o porque de Jacques Tati ser uns dos mais geniais cómicos franceses.
A primeira longa-metragem de Jacques Tati é uma deliciosa comédia que abre caminho para o percurso que o realizador veio a desenvolver ao longo da sua carreira e onde é possível identificar as raízes da sua mais famosa personagem: Mr. Hulot. Tendo como ponto de partida a curta-metragem L’École des Facteurs, realizada por Tati dois anos antes, Há Festa na Aldeia é muito mais do que um simples remake: é uma verdadeira homenagem a uma época cinematográfica distante, que tinha na comédia física e na pantomima as bases do humor e que mostra o porque de Jacques Tati ser uns dos mais geniais cómicos franceses.
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A intenção do realizador era a de rodar o filme integralmente a cores, utilizando, o então experimental processo Thomson-Color. Mas devido à incerteza da viabilidade do processo, Tati resolveu filmar, ao mesmo tempo e utilizando uma segunda câmara, uma versão a preto e branco. Embora a rodagem tenha corrido sem problemas, a revelação da película a cores verificou-se impossível devido a problemas técnicos e o filme foi estreado na sua versão a preto e branco, que é a mais conhecida do público.
A intenção do realizador era a de rodar o filme integralmente a cores, utilizando, o então experimental processo Thomson-Color. Mas devido à incerteza da viabilidade do processo, Tati resolveu filmar, ao mesmo tempo e utilizando uma segunda câmara, uma versão a preto e branco. Embora a rodagem tenha corrido sem problemas, a revelação da película a cores verificou-se impossível devido a problemas técnicos e o filme foi estreado na sua versão a preto e branco, que é a mais conhecida do público.
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Em meados da década de 60, Jacques Tati decide realizar uma nova versão de Há Festa na Aldeia à qual acrescentou uma nova banda sonora, novas cenas (filmadas de propósito e onde surge, pela primeira vez, a personagem do pintor) e coloriu algumas cenas do filme. Esta nova versão, que manteve o mesmo tempo de duração, substituiu a anterior a preto e branco nas salas de cinema.
Em meados da década de 60, Jacques Tati decide realizar uma nova versão de Há Festa na Aldeia à qual acrescentou uma nova banda sonora, novas cenas (filmadas de propósito e onde surge, pela primeira vez, a personagem do pintor) e coloriu algumas cenas do filme. Esta nova versão, que manteve o mesmo tempo de duração, substituiu a anterior a preto e branco nas salas de cinema.
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Em 1987, a filha de Tati, Sophie Tatischeff, e o director de fotografia François Ede iniciaram o restauro do filme original a cores e a nova versão estreou em 1995, que é a que actualmente é exibida no cinema e na televisão. Esta versão permite ver melhor, e em todo o seu esplendor, o trabalho de Tati e a atenção que o realizador dava ao aspecto visual. Os poucos diálogos e música que existem no filme e que é uma característica que Tati utilizou e dominou como poucos ao longo da sua carreira, ajudam apenas a reforçar a mensagem visual.
Em 1987, a filha de Tati, Sophie Tatischeff, e o director de fotografia François Ede iniciaram o restauro do filme original a cores e a nova versão estreou em 1995, que é a que actualmente é exibida no cinema e na televisão. Esta versão permite ver melhor, e em todo o seu esplendor, o trabalho de Tati e a atenção que o realizador dava ao aspecto visual. Os poucos diálogos e música que existem no filme e que é uma característica que Tati utilizou e dominou como poucos ao longo da sua carreira, ajudam apenas a reforçar a mensagem visual.
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O apelo universal da linguagem desenvolvida por Jacques Tati é de tal maneira forte que o realizador se tornou numa referência do cinema francês, influenciando gerações de realizadores, como os arquitectos da Nouvelle Vague, e que ainda hoje torna os seus filmes bastante populares em todo o mundo. Há Festa na Aldeia é um excelente exemplo disso mesmo.
O apelo universal da linguagem desenvolvida por Jacques Tati é de tal maneira forte que o realizador se tornou numa referência do cinema francês, influenciando gerações de realizadores, como os arquitectos da Nouvelle Vague, e que ainda hoje torna os seus filmes bastante populares em todo o mundo. Há Festa na Aldeia é um excelente exemplo disso mesmo.
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NB
NB
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C O M E N T Á R I O S
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MM disse...
Colorida descrição Nicolau Borges, gostei muito, fez-me até, uma vez mais ter pena de não ter aprendido a andar de bicicleta. Valeu pelo que me despertou pelo Jacques Tati.
Colorida descrição Nicolau Borges, gostei muito, fez-me até, uma vez mais ter pena de não ter aprendido a andar de bicicleta. Valeu pelo que me despertou pelo Jacques Tati.
bj MM
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Laura Morgado disse...
Adorei esta "Festa na Aldeia".
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Laura Morgado disse...
Adorei esta "Festa na Aldeia".
Laura
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Manuela Fiel
Que saudável "vadiagem" e passeios pelo "Há Festa Na Aldeia".
Que saudável "vadiagem" e passeios pelo "Há Festa Na Aldeia".
Adorei.
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Isabel X disse...
Eis um texto à altura do realizador que referencia: Jacques Tati! É evidente quanto o seu autor se revê no estilo inconfundível do cineasta francês.
Eis um texto à altura do realizador que referencia: Jacques Tati! É evidente quanto o seu autor se revê no estilo inconfundível do cineasta francês.
Nesta história é que se cruzam, de facto, as peripécias de um filme e as da vida! Neste caso a do Nicolau, quando adolescente, e do seu grupo de amigos. Hesito entre lamentar não ter pegado a expressão nascida da vivência cinéfila (carteiro da Lousã) ou preferir-lhe a que lhe esteve na origem (sapateiro da Lousã). Mas tanto faz, são ambas bem giras!
Confesso que, conhecendo o Nicolau (agora), de quem sou muito amiga aliás, me custa imaginá-lo nestas corridas desenfreadas de bicicleta... Mas nada melhor do que a surpresa, não é verdade?
Espero que continues a aparecer por aqui, Nicolau.
Beijinhos para todos!
- Isabel Xavier -
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Mas eram com toda a certeza muito divertidas as tardes de domingo.
Se o "Há festa na aldeia" teve um efeito especial nele, acredito, mas sei que o Nicolau teve um efeito muito especial numa determinada fase da adolescência do meu filho, na altura seu aluno. Sempre que queria ir ao cinema dizia " O setôr Nicolau diz que é muito bom". Acho mesmo que tudo o que ele dizia era "escritura". E isso tem um significado muito especial.
Aliás, no que se refere à disciplina de História, o rapaz teve dois professores que o marcaram e de quem ainda hoje fala - Nicolau e, já no secundário, a Isabel Xavier.A Isabelinha é assídua por aqui. Espero que o Nicolau continue a aparecer.
Isabel X disse...
Também me lembro muito bem do meu querido antigo aluno, que há-de continuar a sê-lo sempre um pouco, pelo menos para mim, giríssimo e muito divertido, o "Bolos"! Era esta a alcunha do filho da Belão, minha antiga colega do ERO, que também o é agora de profissão e de blogue.
Também me lembro muito bem do meu querido antigo aluno, que há-de continuar a sê-lo sempre um pouco, pelo menos para mim, giríssimo e muito divertido, o "Bolos"! Era esta a alcunha do filho da Belão, minha antiga colega do ERO, que também o é agora de profissão e de blogue.
Veja-se como se descobre de quantas maneiras as nossas vidas se cruzam quando nos pomos a pensar nisso!
Beijinhos!
- Isabel Xavier -
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Luis disse...
Muito engraçado o texto e é um prazer recordar o grande cineasta que é Tati. Hoje só vemos filmes americanos...
Não me lembro do Nicolau mas daqui lhe mando um abraço.L
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José Carlos Faria disse:
Bem-vindo ao blog, Nicolau. A tua chegada, em velocidade e de torso direito, é uma festa!
Abraço.
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João Jales disse:
Respondendo a algumas perguntas, esclareço que o Nicolau não foi aluno do ERO, como aliás se depreende da leitura do texto.
Esta evocação de Tati corresponde exactamente ao que esta série propunha, ao fornecer simultaneamente informação sobre o filme e a forma como ele foi visto pelo autor, reproduzindo as palavras o humor das imagens.
O Nicolau é um homem da Cultura, foi pois com prazer mas sem surpresa que li e publiquei esta magnífica prosa. E, como os outros comentadores, exijo: queremos mais!
Um abraço. JJ
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Luisa disse:
Depois de uma série tão boa,não parecia possível que ela acabasse a subir de nível e em beleza da forma que tem acontecido!
Este post do Nicolau Borges(que não conheço)é muito divertido e informativo.Só conheci os filmes de Jacques Tati mais tarde,nas sessões clássicas em Lisboa e recordo-me sobretudo de Playtime.Parabéns,escreva mais!
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Manuela Gama Vieira disse...
O "Há Festa na Aldeia" que li com muito agrado,fez-me lembrar não as minhas "viagens vertiginosas de bicicleta",mas a mimha aprendizagem a andar de bicicleta.Joelhos esmurrados,de vez em quando,mas nada mais do que isso,a não ser saber andar de bicicleta!
O "Há Festa na Aldeia" que li com muito agrado,fez-me lembrar não as minhas "viagens vertiginosas de bicicleta",mas a mimha aprendizagem a andar de bicicleta.Joelhos esmurrados,de vez em quando,mas nada mais do que isso,a não ser saber andar de bicicleta!
Também pergrinei pelo Gil Vicente,pelo Avenida,pelo Tivoli,mas não vi o filme de Jacques Tati que refere.
Parabéns pelo seu texto.
Manuela Gama Vieira
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7 comentários:
Colorida descrição Nicolau Borges, gostei muito, fez-me até, uma vez mais ter pena de não ter aprendido a andar de bicicleta. Valeu pelo que me despertou pelo Jacques Tati. bj
MM
Adorei esta "Festa na Aldeia".
Laura
Manuela Fiel
Que saudável "vadiagem" e passeios pelo "Há Festa Na Aldeia". Adorei.
Eis um texto à altura do realizador que referencia: Jacques Tati! É evidente quanto o seu autor se revê no estilo inconfundível do cineasta francês.
Nesta história é que se cruzam, de facto, as peripécias de um filme e as da vida! Neste caso a do Nicolau, quando adolescente, e do seu grupo de amigos. Hesito entre lamentar não ter pegado a expressão nascida da vivência cinéfila (carteiro da Lousã) ou preferir-lhe a que lhe esteve na origem (sapateiro da Lousã). Mas tanto faz, são ambas bem giras!
Confesso que, conhecendo o Nicolau (agora), de quem sou muito amiga aliás, me custa imaginá-lo nestas corridas desenfreadas de bicicleta... Mas nada melhor do que a surpresa, não é verdade?
Espero que continues a aparecer por aqui, Nicolau. Beijinhos para todos!
- Isabel Xavier -
O Nicolau cinéfilo, já eu conhecia. Agora o Nicolau ciclista....
Mas eram com toda a certeza muito divertidas as tardes de domingo.
Se o "Há festa na aldeia" teve um efeito especial nele, acredito, mas sei que o Nicolau teve um efeito muito especial numa determinada fase da adolescência do meu filho, na altura seu aluno. Sempre que queria ir ao cinema dizia " O setôr Nicolau diz que é muito bom". Acho mesmo que tudo o que ele dizia era "escritura". E isso tem um significado muito especial.
Aliás, no que se refere à disciplina de História, o rapaz teve dois professores que o marcaram e de quem ainda hoje fala - Nicolau e já no secundário, a Isabel Xavier.
A Isabelinha é assídua por aqui. Espero que o Nicolau continue a aparecer.
Também me lembro muito bem do meu querido antigo aluno, que há-de continuar a sê-lo sempre um pouco, pelo menos para mim, giríssimo e muito divertido, o "Bolos"! Era esta a alcunha do filho da Belão, minha antiga colega do ERO, que também o é agora de profissão e de blogue. Veja-se como se descobre de quantas maneiras as nossas vidas se cruzam quando nos pomos a pensar nisso!
Beijinhos!
- Isabel Xavier -
O "Há Festa na Aldeia" que li com muito agrado,fez-me lembrar não as minhas "viagens vertiginosas de bicicleta",mas a mimha aprendizagem a andar de bicicleta.Joelhos esmurrados,de vez em quando,mas nada mais do que isso,a não ser saber andar de bicicleta!
Também pergrinei pelo Gil Vicente,pelo Avenida,pelo Tivoli,mas não vi o filme de Jacques Tati que refere.
Parabéns pelo seu texto.
Manuela Gama Vieira
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