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Uma viagem…
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É difícil calcular a data da partida, sabemos a data de nascimento, mas o conhecimento de tudo o que nos envolve retarda a exactidão de quando começámos a caminhada…
É difícil calcular a data da partida, sabemos a data de nascimento, mas o conhecimento de tudo o que nos envolve retarda a exactidão de quando começámos a caminhada…
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Factos reais como a casa paterna, o local onde nascemos e a ida para escola funcionam na nossa mente como “apeadeiros” do percurso porque temos a certeza que fizeram parte da viagem.
Factos reais como a casa paterna, o local onde nascemos e a ida para escola funcionam na nossa mente como “apeadeiros” do percurso porque temos a certeza que fizeram parte da viagem.
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Mas rapidamente o tempo vai marcando outras etapas do caminhante, sem ele dar conta, e a certo momento ele apercebe-se de que a distância percorrida desde o início já vai grande...
Mas rapidamente o tempo vai marcando outras etapas do caminhante, sem ele dar conta, e a certo momento ele apercebe-se de que a distância percorrida desde o início já vai grande...
Mas parar a viagem é impossível.
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Resta-nos a memória e as recordações de cada etapa para fazer o percurso inverso.
Resta-nos a memória e as recordações de cada etapa para fazer o percurso inverso.
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O sermos positivos nesta atitude conta como ponto construtivo, mesmo que algo mau haja na recordação será apenas uma alteração no percurso da qual temos consciência (conta apenas como experiência); as nossas palavras retratam imagens e pessoas numa sociedade em constante mutação, em que recordaremos o belo e bom encontrados nesta viagem, que nada mais é que nossa vida.
O sermos positivos nesta atitude conta como ponto construtivo, mesmo que algo mau haja na recordação será apenas uma alteração no percurso da qual temos consciência (conta apenas como experiência); as nossas palavras retratam imagens e pessoas numa sociedade em constante mutação, em que recordaremos o belo e bom encontrados nesta viagem, que nada mais é que nossa vida.
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João Ramos Franco
João Ramos Franco
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C O M E N T Á R I O S
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Fátima Clérigo disse...
Muito bonitos o texto de JRF, a sua viagem e a sua Atitude.
Muito bonitos o texto de JRF, a sua viagem e a sua Atitude.
Bem Haja ! F C
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laurinda disse...
Sábias palavras de quem já percorreu muito caminho! Pena que nem sempre saibamos olhar em perspectiva as dores do presente. Tudo seria bem mais fácil!Quanta falta fazem estas visões nas multiplas escolas que a vida põe à disposição e a socieadade à obrigação. Para quando uma escola de sabedoria de vida?
Sábias palavras de quem já percorreu muito caminho! Pena que nem sempre saibamos olhar em perspectiva as dores do presente. Tudo seria bem mais fácil!Quanta falta fazem estas visões nas multiplas escolas que a vida põe à disposição e a socieadade à obrigação. Para quando uma escola de sabedoria de vida?
Laurinda
J J disse...
Este post foi publicado em simultâneo aqui e no Blog do João (Estar Presente), numa colaboração que terá certamente mais frutos.
Este post foi publicado em simultâneo aqui e no Blog do João (Estar Presente), numa colaboração que terá certamente mais frutos.
Uma reflexão a propósito das reflexões que, cada um de sua forma, ambos os blogues fazem sobre a vida.
Um abraço.
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Luis M disse:
Realmente este blogue é uma viagem no sentido inverso embora sempre a olhar para a frente como o Ramos Franco aqui faz.Ao que sei alguns anos nos separam mas encontramo-nos em muitos apeadeiros da viagem,como é o caso do Colégio e desta lindissima Praça da fruta que aqui aparece com toda a razão.
Estás a ver como não tinhas razão em querer fechar o blogue?Há muitas viagens para relatar,muitas estações e apeadeiros para descrever!
Abraço Luis M
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Júlia disse...
Que viagem linda do JRF!Um texto muito bonito para reiniciar,ou antes dar continuidade, ao nosso Blog...recordar o Apeadeiro por onde todos passámos!Obrigaga João!
Que viagem linda do JRF!Um texto muito bonito para reiniciar,ou antes dar continuidade, ao nosso Blog...recordar o Apeadeiro por onde todos passámos!Obrigaga João!
Júlia R
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Ana Carvalho disse...
Olá JRF,
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Ana Carvalho disse...
Olá JRF,
bonito texto o seu. Fez-me pensar ... obrigada.
Bjs PP
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IsabelK. disse...
Que verdade este pensamento...gosto da ideia de viajantes no tempo!
Que verdade este pensamento...gosto da ideia de viajantes no tempo!
Life is a journey, not a destination. - Ralph Waldo Emerson (Gary Smith)
Obrigada JRF
Isabel Esse disse...
Sim,todos somos viajantes no tempo mas gostávamos que a viagem fosse mais longa...
Sim,todos somos viajantes no tempo mas gostávamos que a viagem fosse mais longa...
Melancólico mas positivo o sentido das palavras do JoãoRF que(fui confirmar)já tinha escrito precisamente sobre esta nossa praça.
Muito bonito,gostei.Isabel S.
Guida Sousa disse...
Afinal quantas colaboradoras com o nome Isabel tem este blogue?Conto a Isabel Belão,a Isabel Caixinha,a Isabel X,a IsabelVP,a Isabel S.,Isabel Noronha,Isabel Mesquita agora uma Isabel K.Das oito só conheço 3!
Afinal quantas colaboradoras com o nome Isabel tem este blogue?Conto a Isabel Belão,a Isabel Caixinha,a Isabel X,a IsabelVP,a Isabel S.,Isabel Noronha,Isabel Mesquita agora uma Isabel K.Das oito só conheço 3!
Gostei do texto do JRF(esta moda das iniciais é um bocado à States)e fiquei a conhecer o seu blogue cheio de coisas culturais.GS
Gostei muito de encontrar aqui a "Praça" de todos nós,alunos do ERO.Ali,junto à loja Monteiro,aguardava pela minha amiga Mª do Rosário para subirmos a "ladeira".
Mas a Praça da República traz-me ainda a recordação de quando acompanhava a minha Mãe nas idas à praça e,sacramentalmente,...comia uma deliciosa cavaca.
Era também ponto de passagem para o Parque onde eu ia passear o meu irmão Luís Filipe(o Sanches não era dessa opinião,dizia "lá vai o Filipe passear a mana").Juntava-se o útil ao agradável...diria eu!
Embora as centralidades das cidades e vilas mudem(nem sempre para melhor)...a Praça da República nunca a vou esquecer.
Parabéns,João Ramos Franco,e obrigada!
Manuela Gama Vieira
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10 comentários:
Muito bonitos o texto de JRF, a sua viagem e a sua Atitude.
Bem Haja !
F C
Sábias palavras de quem já percorreu muito caminho! Pena que nem sempre saibamos olhar em perspectiva as dores do presente. Tudo seria bem mais fácil!
Quanta falta fazem estas visões nas multiplas escolas que a vida põe à disposição e a socieadade à obrigação. Para quando uma escola de sabedoria de vida?
Laurinda
Este post foi publicado em simultãneo aqui e no Blog do João (Estar Presente), numa colaboração que terá certamente mais frutos.
Uma reflexão a propósito das reflexões que, cada um de sua forma, ambos os blogues fazem sobre a vida.
Um abraço.
Realmente este blogue é uma viagem no sentido inverso embora sempre a olhar para a frente como o Ramos Franco aqui faz.Ao que sei alguns anos nos separam mas encontramo-nos em muitos apeadeiros da viagem,como é o caso do Colégio e desta lindissima Praça da fruta que aqui aparece com toda a razão.Estás a ver como não tinhas razão em querer fechar o blogue?Há muitas viagens para relatar,muitas estações e apeadeiros para descrever!Abraço Luis M
Que viagem linda do JRF!
Um texto muito bonito para reiniciar,ou antes dar continuidade ao nosso Blog...recordar o Apeadeiro por onde todos passámos!
Obrigaga João!
Júlia R
Olá JRF bonito texto o seu. Fez-me pensar ... obrigada.
Bjs PP
Que verdade este pensamento...gosto da ideia de viajantes no tempo!
Life is a journey, not a destination. - Ralph Waldo Emerson (Gary Smith)
Obrigada JRF
Sim,todos somos viajantes no tempo mas gostavamos que a viagem fosse mais longa...
Melancólico mas positivo o sentido das palavras do JoãoRF que(fui confirmar)já tinha escrito precisamente sobre esta nossa praça.
Muito bonito,gostei.
Isabel S
Afinal quantas colaboradoras com o nome Isabel tem este blogue?Conto a Isabel Belão,a Isabel Caixinha,a Isabel X,a IsabelVP,a Isabel S.,Isabel Noronha,Isabel Mesquita agora uma Isabel K.Das oito só conheço 3!
Gostei do texto do JRF(esta moda das iniciais é um bocado à States)e fiquei a conhecer o seu blogue cheio de coisas culturais.GS
Gostei muito de encontrar aqui a "Praça" de todos nós,alunos do ERO.Ali,junto à loja Monteiro,aguardava pela minha amiga Mª do Rosário para subirmos a "ladeira".
Mas a Praça da República traz-me ainda a recordação de quando acompanhava a minha Mãe nas idas à praça e,sacramentalmente,...comia uma deliciosa cavaca.
Era também ponto de passagem para o Parque onde eu ia passear o meu irmão Luís Filipe(o Sanches não era dessa opinião,dizia "lá vai o Filipe passear a mana").Juntava-se o útil ao agradável...diria eu!
Embora as centralidades das cidades e vilas mudem(nem sempre para melhor)...a Praça da República nunca a vou esquecer.
Parabéns,João Ramos Franco,e obrigada!
Manuela Gama Vieira
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