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Cinco frases? Cinco frases inteirinhas em Inglês, língua completamente desconhecida, para decorar, bem como a respectiva tradução, para amanhã? Mas hoje é o primeiro dia de aulas, nem é suposto os professores darem qualquer matéria, apenas aparentarem ser mais simpáticos, exigentes e empenhados do que realmente irão ser ao longo do ano!
Qual a necessidade de assustar pobres crianças de 12 anos (o Zé Luís só tem 11) com tal tarefa, quando seria importante tranquilizá-los em relação ao maior número de disciplinas que vão enfrentar a partir deste 3º ano do Liceu?
Ainda por cima depois de nos entregarem um horário com uma enorme mancha nas quadrículas, muito ameaçadora para as actividades diárias realmente importantes como jogar à bola, ler, ouvir música, passear com os amigos…
Responsável em parte por essa maior carga horária é sem dúvida esta língua estrangeira, com cinco aulas semanais, vamos ter aula com este louco todos os dias! Louco será exagero, o Dr. Luís até parece ser uma pessoa normal, alto e magro, quase elegante no seu casaco de tweed, a gravata estreita com o nó um pouco ao lado e um pequeno cachecol de lã cinzenta negligentemente pousado sobre os ombros, quase sempre com ambas as pontas caindo para a frente. Aprenderei depois que é um adereço, vaguely british, que só alguns tórridos dias de Maio e Junho iriam fazer desaparecer.
O Dr. Luís tinha chegado ao Colégio numa rápida e surpreendente contratação do Padre Albino e do Dr. Azevedo, que tinham ido buscar este caldense (de Salir de Matos) ao Porto, convencendo-o a abandonar o ensino oficial para ingressar no Externato Ramalho Ortigão. Com ele tinha vindo a sua mulher, a Dra. Cândida, formada em Românicas, professora de Português e Francês desta mesma turma.
Como argumentos, e além da oferta de um ordenado mais alto, ao casal tinha sido alugada uma simpática vivenda, por trás da Polícia de Trânsito, ali junto à Secla. Julgo que era propriedade da família Xavier . Ela vinha também atraída por um Inverno mais ameno que o do seu Porto natal, mas nunca soube se se sentiu ou não defraudada nesse aspecto. Durante os três anos seguintes, entre Outubro de 1964 e Abril de 1967, o casal apanharia diariamente a carrinha na Rainha. Mas não em Maio e Junho de 1967, ela continuou a usar esse transporte, mas ele passou a aparecer de automóvel. No ano seguinte ambos saíram do colégio, cada um para seu lado.
A Dra. Cândida era uma excelente professora, devo-lhe em grande parte o francês que sei (ou melhor, que sabia…), e penso que esta é uma opinião unânime entre todos os seus alunos.
Apesar de boa professora, não era propriamente uma democrata. Lembro-me de, após uma eleição formalmente límpida e transparente (embora provocatória...) de um chefe de turma, a Sra. calmamente rasgar os boletins de voto e nomear para o cargo um tímido marrão que ela controlaria todo o ano à sua vontade e que tinha obtido um ou dois votos. Houve uns resmungos, mas a oposição foi fraca e desorganizada… Lá ficou ele chefe de turma, contra a vontade de todos, incluindo seguramente a sua!
Quando ela saiu do colégio, a professora de Francês que a substituiu só me ensinou uma frase, que me repetia incessantemente aos ouvidos: “Taisez vous ou je vous mets à la porte!”. É uma oração que decorei, mas à custa do progressivo esquecimento do que a saudosa Cândida me ensinara laboriosamente nos três anos anteriores.
Mas o problema, como eu dizia e se ainda se lembram, eram as cinco frases de Inglês. Ocupavam a quinta parte de uma folha A4 policopiada e depois descuidadamente recortada. Essa tira de papel, com palavras estranhas e de significado momentaneamente indecifrável, foi cuidadosamente colada no caderno diário, tendo depois sido acrescentada a tradução manuscrita por baixo. Regressei algo apreensivo a casa nesse dia e anunciei aos meus pais que iria chumbar no exame de Inglês do 5º Ano, que se realizaria já dali a trinta e três meses, e que eu não via qualquer hipótese de ultrapassar após esta traumatizante aula.
O processo continuou, cinco frases vezes cinco dias são vinte e cinco frases por semana, cento e dez por mês, à volta de trezentas por período. Todas elas com substantivos, verbos, advérbios e adjectivos. Não tive outra solução senão aprender Inglês e ter nessa disciplina a minha melhor nota no exame do 5º Ano, os tais trinta e três meses depois.
Claro que nessa altura já não tinha o mesmo professor, mas sim uma simpática mini-profa de Inglês, a Dra. Inês, de quem também guardo boas recordações pessoais e lectivas. Mas dela falarei noutra altura, até porque foi também ao Dr. Luís Canas Ferreira que devo a nota referida e as bases da língua, que ainda hoje tão úteis me são para continuar a evoluir na minha profissão e hobbies. E até no contacto com múltiplos clientes britânicos que, delicadamente, me vão compreendendo e elogiando o Inglês.
Felizmente tenho poucos contactos com franceses porque, sempre que os ouço falar a sua língua, recordo imediatamente: “Taisez vous ou je vous mets à la porte!”. Mas não uso a frase, claro; faço um esforço, tento recordar os bons ensinamentos da Dra. Cândida, e lá me faço entender…
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C O M E N T Á R I O S
.Manuela Gama Vieira disse:
Recordaste-me agora os “rectângulos” de papel com as frases! Só me lembrava de um “dicionário” que íamos compondo, num caderno com argolas e folhas amovíveis, que íamos acrescentando à medida que o nosso vocabulário ia “aumentando”. Penso que o Dr. Luís também foi meu Professor de Português, no 5º ano. Tanto “batalhou” com os Lusíadas que, mal dizia uma palavra mais marcante, sabíamos identificar o “Canto” em que ela se encontrava!Um excelente Professor que recordo com saudade.Quanto à Dr.ª Cândida não me lembro se foi minha Professora, mas tenho uma ideia dessa “distância” entre o casal, apesar de, nos meus verdes anos, não perceber nada dessas “coisas”…. Mas percebia qualquer coisa que achava estranha entre eles, o semblante carregado ao entrarem na carrinha, logo de manhã, sem trocarem uma palavra ou um olhar, ela com os olhos tristes, e sentarem-se em bancos separados.“Coisas” entre as línguas anglo-saxónica e românica…não se entenderam!Da Madame Nicole e do estribilho “Taisez vous ou je vous mets à la porte!”….quem pode ter “oublié”!!!Até a minha Mãe se lembra….nós contávamos em casa…!
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Luísa disse:
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Luísa disse:
Muito bom JJ,como habitualmente.E enquanto tu contas eu vou-me lembrando,a Alzheimer desvanece-se,isto é melhor que as gotas e as vitaminas para esta minha memória amnésica.A história de amor,mais uma vez, termina mal(consta que devido a uma afilhada muito mais jovem…)Tu bem podes quere culpar as Anas Kareninas mas os últimos culpados são sempre vocês!!!.
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Miguel BM disse:
O texto do JJ sobre os profs que vieram do frio é excelente embora seja demasiadamente soft e delicado em relação às pessoas em questão. Por exemplo não refere a ameaça ( promessa ) que a Cândida nos fez na sua primeira aula - "quem não estudar leva um bofetadão"- nem os respectivos comentários que se ouviram no intervalo que se seguiu a cada uma das suas primeiras aulas às respectivas turmas, e que eu por uma questão de pudor não vou repetir. No entanto era uma boa professora embora em termos pedagógicos lhe faltasse alguma sensibilidade para lidar com garotos de 10,11 e 12 anos. E como já tinha referido anteriormente no blog aprendi com ela como não funcionava a democracia, o que aliás é perfeitamente descrito pelo arquibloguista JJ. Quanto ao seu marido obrigava-nos impiedosamente todos os dias a decorar cinco frases em inglês (a conversação e a pronúncia não eram para ele importantes ) e depois os pontos eram uma espécie de tabuada. Em resumo, limitámo-nos a aprender o inglês básico ( porta-door; casa-house etc) mas conteúdos e situações mais complicadas népias. No final do ano lectivo, quando soube que se ia embora, deu o livro oficial a martelo, mas entre o sistema do ministério e o dele o diabo que escolhesse. Os anos seguintes quer em francês quer em inglês foram delirantes, mas com a Cândida não há dúvida que se aprendeu muito francês e foi pena que ela só tenha estado connosco dois anos. Em relação ao inglês foi óbvio que tive imensas dificuldades quando ingressei na faculdade e tive que estudar quase sempre em inglês. Tive pois que me auto preparar embora passasse posteriormente a dominar o inglês técnico. Mas uma vez tentei ler um romance em inglês e tive que desistir a meio pois nem o dicionário me salvou. A maioria dos termos, para já não falar nas frases, eram-me totalmente desconhecidos. Miguel B M
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Anabela disse:
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Anabela disse:
Penso que o Miguel Bento Monteiro tem uma visão muito negativa destes professores,especialmente do Dr. Luis.Não me parecem justas algumas das suas palavras,concordo com o autor quando afirma que aprendeu muito com os dois.O mesmo se passou comigo,tive a Dra. Cândida a Português e o Dr Luis a Inglês no 4º e 5º Ano,obtendo boas notas nas duas disciplinas.
Não tenho a mesma memória e capacidade de reconstrução do passado de alguns(JJ e o Faria sobressaem),mas não me recordo de qualquer violência ou intimidação de alunos por parte destes professores,como havia com a Dra. Cristina,por exemplo.Respondendo ao autor do blogue:vou tentar aparecer mais.Anabela
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Júlia Ribeiro disse:
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Júlia Ribeiro disse:
João!Não há dúvida que me dá um enorme prazer ler os teus contos !Parece que a "caneta" corre ao longo das linhas com a mesma facilidade com que nós vamos lendo.....Fantástico !!!Lembro-me muito bem da Drª Cândida embora a não tivesse tido como professora. Acompanhou-nos na nossa viagem de finalistas em 1965 .Foi dos poucos contactos que tive com ela,mas ficou-me uma boa impressão. Quanto ao Dr.Luis,não me lembrava dele, passou-me ao lado.....ou tive uma "branca",não sei !Sei que te quero dar os parabéns por mais este momento de recordações.
Júlia R.
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Alberto Reis Pereira disse:
A Dra. Cândida era uma excelente Professora de Francês, quem queria aprender ficou com bastantes conhecimentos. Das suas atitudes "pedagógicas", confesso não me recordar.Boas Festas para todos. Alberto Pereira.
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Luis António disse:
Estes foram dois grandes professores do ERO, de que tenho boas memórias.Como o JJ diz o Luis ainda teve na Inês uma substituta à altura mas a Cândida não.
"Taisez Vous ou Je Vous Mets à la Porte!!!" tinha-me esquecido mas entrou-me logo pelos tímpanos dentro...
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vitor b disse:
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Alberto Reis Pereira disse:
A Dra. Cândida era uma excelente Professora de Francês, quem queria aprender ficou com bastantes conhecimentos. Das suas atitudes "pedagógicas", confesso não me recordar.Boas Festas para todos. Alberto Pereira.
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Luis António disse:
Estes foram dois grandes professores do ERO, de que tenho boas memórias.Como o JJ diz o Luis ainda teve na Inês uma substituta à altura mas a Cândida não.
"Taisez Vous ou Je Vous Mets à la Porte!!!" tinha-me esquecido mas entrou-me logo pelos tímpanos dentro...
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vitor b disse:
Acabei por não perceber em que anos é que estes dois professores deram aulas no Colégio?Para fazer a história que queremos,esse é um aspecto fundamental.
De resto o depoimento do Jales é giro de ler mas,tirando o “Taisez vous ou je vous mets à la porte!",já lemos coisas dele mais divertidas.A inspiração não é sempre igual.
O Luis era bom professor de Inglês mas não era uma pessoa simpática.E o mesmo se passava com a mulher.Aquele casamento fazia dois infelizes,não deve ter deixado saudades!
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João Ramos Franco disse:
Apenas te posso felicitar pelo modo como escreves e nos apresentas as personagens. Qunto aos professores de que falas não os conheci, como sabes nestas disciplinas fui aluno da Drª. Irene Albuquerque. J R Franco
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Ana Carvalho disse:
Olá João, como sempre tenho de te dar os parabéns pelo artigo.
O Dr Luis não foi do meu tempo mas agora percebo perfeitamente porque é que a Anabela Castro não sabia nada de Inglês, nem mesmo os tempos primitivos do verbo To Be... PP
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Charlie Brown disse:
De resto o depoimento do Jales é giro de ler mas,tirando o “Taisez vous ou je vous mets à la porte!",já lemos coisas dele mais divertidas.A inspiração não é sempre igual.
O Luis era bom professor de Inglês mas não era uma pessoa simpática.E o mesmo se passava com a mulher.Aquele casamento fazia dois infelizes,não deve ter deixado saudades!
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João Ramos Franco disse:
Apenas te posso felicitar pelo modo como escreves e nos apresentas as personagens. Qunto aos professores de que falas não os conheci, como sabes nestas disciplinas fui aluno da Drª. Irene Albuquerque. J R Franco
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Ana Carvalho disse:
Olá João, como sempre tenho de te dar os parabéns pelo artigo.
O Dr Luis não foi do meu tempo mas agora percebo perfeitamente porque é que a Anabela Castro não sabia nada de Inglês, nem mesmo os tempos primitivos do verbo To Be... PP
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Charlie Brown disse:
Como sempre o JJ tem uma prosa cheio de ritmo, recordações e informações.Concordo com a Júlia quando ela refere a facilidade com que parece que foi escrito.
Fui aluno da Cândida,boa professora,embora severa,mas não do Luis.Penso que até nesse aspecto o retrato é bom,concordo com o JJ.Abraço.Carlos.
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João Gomes disse:
Este artigo fez-me lembrar o que já julgava esquecido: - as palavras terminadas em "ou" fazem o plural em "aux", com excepção de :- mou, caillou, bijou, chouchou........E foi a Dra.Cândida que me ensinou, deviamos estar no ano de 67 , e eu acabadinha de sair de quatro brilhantes classes na escola do Parque, tão superiormente leccionadas pela D. Maria de Jesus Sanches. MJoãoGomes
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Laura Morgado disse:
João,parabéns!!!!
Tens que pensar em dedicar-te à escrita, pois serás um escritor de sucesso.Consegues cativar para a leitura dos teus textos; adorei a maneira como recordas estes dois professores do ERO.
Não fui aluna de nenhum deles, no entanto, durante a minha viagem de finalistas em 1965, convivi com a Dra. Cândida.Na minha memória predominou a ideia de uma pessoa simpática.
O que eu acho mais interessante é que nunca percebi que essa professora era casada; e muito menos que o marido era o tal Dr. Luís, de quem eu não me lembro.Foi um professor que passou despercebido na minha turma, e nem sequer teve direito a uns versos!!!!
Continua a escrever as tuas recordações, pois dão para perceber que o ERO, foi diferente ao longo dos anos. Ainda quero salientar que a banda sonora-2 para Professores e Personalidades, foi muito bem escolhida. Laura
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Fui aluno da Cândida,boa professora,embora severa,mas não do Luis.Penso que até nesse aspecto o retrato é bom,concordo com o JJ.Abraço.Carlos.
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João Gomes disse:
Este artigo fez-me lembrar o que já julgava esquecido: - as palavras terminadas em "ou" fazem o plural em "aux", com excepção de :- mou, caillou, bijou, chouchou........E foi a Dra.Cândida que me ensinou, deviamos estar no ano de 67 , e eu acabadinha de sair de quatro brilhantes classes na escola do Parque, tão superiormente leccionadas pela D. Maria de Jesus Sanches. MJoãoGomes
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Laura Morgado disse:
João,parabéns!!!!
Tens que pensar em dedicar-te à escrita, pois serás um escritor de sucesso.Consegues cativar para a leitura dos teus textos; adorei a maneira como recordas estes dois professores do ERO.
Não fui aluna de nenhum deles, no entanto, durante a minha viagem de finalistas em 1965, convivi com a Dra. Cândida.Na minha memória predominou a ideia de uma pessoa simpática.
O que eu acho mais interessante é que nunca percebi que essa professora era casada; e muito menos que o marido era o tal Dr. Luís, de quem eu não me lembro.Foi um professor que passou despercebido na minha turma, e nem sequer teve direito a uns versos!!!!
Continua a escrever as tuas recordações, pois dão para perceber que o ERO, foi diferente ao longo dos anos. Ainda quero salientar que a banda sonora-2 para Professores e Personalidades, foi muito bem escolhida. Laura
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Isabel Esse disse:
Também me lembro das 5 frases de inglês para decorar,falávamos inglês ao fim de poucos meses!E a Cândida,embora sempre de cara um pouco fechada,deixou marcas em todos os alunos,sabia muito e sabia ensinar.
Quanto aos sucessores,ficámos muito melhor a Inglês,com a Inês(essa da mini-profa é gira!).Mas a Helena,já aqui falada também foi boa professora.Qual delas é que casou com o Mário da secretaria?Já disse que gosto sempre do que escreves,mas ainda mais quando há um romance qualquer!
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Miguel Bento Monteiro disse:
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Miguel Bento Monteiro disse:
Ainda em relação aos pontos de inglês efectuados pelo Luís, eram feitos em apenas metade das folhas de ponto com o logotipo do ERO e que eram vendidas (quantos escudos? 1$, 2$50? alguém se lembra?) no vestiário.Ele mandava separar as duas folhas e utilizando-se apenas uma (a outra guardava-se para o ponto seguinte) começava a ditar palavras em português ( 20 ) a que os alunos tinham que colocar à frente a equivalência em british.Para mim aquilo era de caras,decorava as palavras no intervalo do almoço,pois as aulas eram sempre no horário da tarde,e depois era só debitar.Mas para outros colegas o método era hediondo e a disciplina era-lhes particularmente penosa.Recordo-me de um ponto em que determinado aluno pura e simplesmente inventou as vinte palavras (não eram em inglês!) mas, infelizmente para ele, não correspondiam ao que se pedia. Miguel B M
2 comentários:
A Dra. Cândida era uma excelente Professora de Francês, quem queria aprender ficou com bastantes conhecimentos. Das suas atitudes "pedagógicas", confesso não me recordar.
Boas Festas para todos.
Alberto Pereira
Penso que o Miguel Bento Monteiro tem uma visão muito negativa destes professores,especialmente do Luis.
Não me parecem justas algumas das suas palavras,concordo com o autor quando afirma que aprendeu muito com os dois.O mesmo se passou comigo,tive a Dra. Cândida a Português e o Dr Luis a Inglês no 4º e 5º Ano,obtendo boas notas nas duas disciplinas.
Não tenho a mesma memória e capacidade de reconstrução do passado de alguns(JJ e o Faria sobressaem),mas não me recordo de qualquer violência ou intimidação de alunos por parte destes professores,como havia com a Dra. Cristina,por exemplo.
Respondendo ao autor do blogue:vou tentar aparecer mais.
Anabela
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