ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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MARABOUT JUNIOR

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O Miguel B M não me fez chorar com o seu post. Apenas espirrar. Passo a explicar porquê.
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Henri Vernes, pseudónimo literário de Charles-Henri Dewisme , é o “pai” de Bob Morane, nascido em 1953 a pedido do director literário das “Editions Marabout”.

O autor tinha abandonado os estudos em 1937 (com 19 anos) e passeara pela China e o Oriente até ao final da 2ª guerra. Tentava, sem sucesso, uma carreira de escritor quando a Marabout Júnior é lançada como um conceito inovador: livros de bolso para jovens com aventuras bem escritas e integrando os progressos tecnológicos da altura.
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A partir de Abril de 1953 um novo livro aparecia todos os meses, sempre mais apaixonante e com um enredo mais complicado que o anterior … Numa cadência infernal, viriam a ser publicados 215 aventuras de Bob Morane! Sempre acompanhado pelo fiel Bill Ballantine, o aventureiro defrontava os eternos inimigos Ombre Jaune, Orgonetz, Miss Yalang-Ylang, etc. Mas outros adversários esporádicos apareciam, abundando cientistas loucos, selvagens canibais ou “redutores” de cabeças, assassinos de nacionalidades misteriosas (e inventadas, claro) e até um homem invisível!
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Outros autores e heróis apareceram nesta colecção de enorme sucesso mas só talvez André Fernez , com o espião Nick Jordan, suscitasse o mesmo tipo de entusiasmo, embora em muito menor escala.
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Em Portugal foram apenas editados três dúzias de livros da Marabu Júnior, metade dos quais de Henri Vernes. Quem gostava de Bob Morane, como eu e o Miguel B M, era pois obrigado a encomendar e ler em Francês. A Tália chegou a ter vários em stock, mas o Sr. Diogo tinha uma lista onde ia riscando os que nós dois comprávamos, o que me leva hoje a crer que não haveria muito mais clientes interessados nos originais belgas.
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As imagens que publico são da minha colecção, enchi-me de pó e fartei-me de espirrar ao fazer scans de livros guardados há quarenta anos… Portanto, caro Miguel, se os teus netos efectivamente os quiserem, tenho aí umas largas dezenas de volumes com que posso contribuir para essa futura colecção!
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João Jales


1ª edição do nº 1 da Marabu Junior em Portugal.



1º livro de Nick Jordan (de Andre Fernez) traduzido para português.


A 1ª aventura de Bob Morane Vs. L'Ombre Jaune



Mais Bob Morane Vs. L'Ombre Jaune...


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COMENTÁRIOS
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farofia disse...
Fartou-se de espirrar (santinho!) mas valeu a pena! Há livros assim, lidos e relidos… lindos de morrer. Têm assim os cantos, dobrados de tão folheados. Livros desconjuntados de tão emprestados. E ainda assim quase a-cair-de-podres, não há coração que resista a mandá-los fora.
Agora entendo o título do post do Miguel!
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Ana Carvalho disse:
Como é evidente um homem não chora....mas tem direito a dizer que deu uns espirros tão fortes tão fortes que até lhe vieram as lágrimas aos olhos!!!!Larga lá os livres poeirentos e vai buscar uns lenços de papel e então sim podes começar a assoar o nariz nos lenços e não na manga da camisola, e ao mesmo tempo limpa lá mais uma lágrima muito pequenina que teima em saltar do olho.
Mas um homen não chora, só espirra .
Bjs. PP
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Miguel B M disse:
Mais uma vez estiveste ao teu nível.
Também nunca pensei que um simples texto suscitasse comentários tão curiosos e agradáveis.Realmente, lembrando a esta distância aquelas velhas histórias, e adicionando os pormenores que acrescentaste, não há dúvida que foi uma boa opção literária que tomámos há cerca de quarenta anos. Espero ( sem qualquer tipo de convicção, este "espero" é apenas uma maneira de falar ) que uns prováveis meus netos ainda façam uma pesquisa na tua biblioteca.Que mais não fosse porque seria um facto com um significado muito especial para mim.
Quanto à raquete, e só para elucidar a Dra Inês, trata-se de um dos ícones da hístória do ténis (é uma Slazenger Challenge nº1) e que escapou por milagre à extinção, pois a Paula Gouveia pensou várias vezes em deitá-la fora ( "um mono " dizia ela ),ideia essa que me pôe os nervos em franja só de pensar no assunto.
Ab M
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farofia disse...
Um ‘mono’ aquela Slazenger Challenge nº1 ?! Que susto!
Eu sei que nós mulheres temos dias assim em que sonhamos com a tecla DELETE para arrumar a casa, mas não clicamos sem aviso prévio… :)
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2 comentários:

Anónimo disse...

Fartou-se de espirrar (santinho!) mas valeu a pena!
Há livros assim, lidos e relidos… lindos de morrer. Têm assim os cantos, dobrados de tão folheados. Livros desconjuntados de tão emprestados. E ainda assim quase a-cair-de-podres, não há coração que resista a mandá-los fora.

Agora entendo o título do post do Miguel!

Anónimo disse...

Um ‘mono’ aquela Slazenger Challenge nº1 ?! Que susto!

Eu sei que nós mulheres temos dias assim em que sonhamos com a tecla DELETE para arrumar a casa, mas não clicamos sem aviso prévio… :)