(em resposta a um comentário de Jorge Nicola)
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Angola, Março de 1966 – Negage – Sector de Carmona
Carmona, região onde a riqueza produzida depende, essencialmente, das Roças de Café.
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Encontro-me aquartelado na povoação do Negage, com a missão de reforço operacional à 3ª Companhia do batalhão de Caçadores de Carmona.
Encontro-me aquartelado na povoação do Negage, com a missão de reforço operacional à 3ª Companhia do batalhão de Caçadores de Carmona.
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São conhecidas nesta região como pontos nevrálgicos de aquartelamento dos guerrilheiros inimigos as Serras de Uige, Pingano, Quitoque, Mucaba e Quijoão.
São conhecidas nesta região como pontos nevrálgicos de aquartelamento dos guerrilheiros inimigos as Serras de Uige, Pingano, Quitoque, Mucaba e Quijoão.
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Em Março de 1996, após a tomada da base táctica nº 1 da Serra do Pingano, começámos a operar a partir daí para efectuarmos a operação de limpeza daquela serra.
Em Março de 1996, após a tomada da base táctica nº 1 da Serra do Pingano, começámos a operar a partir daí para efectuarmos a operação de limpeza daquela serra.
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No mês seguinte à abertura da Base, devido à segurança da mesma e à extensão da serra, numa patrulha que o meu grupo faz deparáramos com mais um acampamento inimigo, que conseguimos tomar após forte oposição. Assegurada a tomada da posição e as devidas precauções prevenindo qualquer contra-ataque, comunicámos com a Base dando conta da situação, da qual recebemos ordem para aguardar porque iríamos ser substituídos por um pelotão de vinha da Companhia aquartelada em Zalala.
No mês seguinte à abertura da Base, devido à segurança da mesma e à extensão da serra, numa patrulha que o meu grupo faz deparáramos com mais um acampamento inimigo, que conseguimos tomar após forte oposição. Assegurada a tomada da posição e as devidas precauções prevenindo qualquer contra-ataque, comunicámos com a Base dando conta da situação, da qual recebemos ordem para aguardar porque iríamos ser substituídos por um pelotão de vinha da Companhia aquartelada em Zalala.
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Entre os despojos de combate é encontrado um cesto com correspondência trocada entre os guerrilheiros e os Senhores do Café em que é focada a necessidade de mais apoio na compra do café produzido no cimo da serra (chamado café de candonga), para a aquisição de armamento, principalmente.
Entre os despojos de combate é encontrado um cesto com correspondência trocada entre os guerrilheiros e os Senhores do Café em que é focada a necessidade de mais apoio na compra do café produzido no cimo da serra (chamado café de candonga), para a aquisição de armamento, principalmente.
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Passam-se talvez 15 dias depois deste achado e dá-se o meu regresso ao Negage. As viaturas param frente ao Quartel, do outro lado da rua é o clube dos senhores do café que também era frequentado por nós, eu dirijo-me ao para lá e sento-me à mesa com o Capitão (era capitão miliciano):
Passam-se talvez 15 dias depois deste achado e dá-se o meu regresso ao Negage. As viaturas param frente ao Quartel, do outro lado da rua é o clube dos senhores do café que também era frequentado por nós, eu dirijo-me ao para lá e sento-me à mesa com o Capitão (era capitão miliciano):
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- Então pá, ‘tás assim com tanta sede? Dêm aí um whisky! - diz o Capitão.
- Então pá, ‘tás assim com tanta sede? Dêm aí um whisky! - diz o Capitão.
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Pouso o cesto com os documentos encontrados na serra sobre mesa, bebo o gole, e digo para o Capitão:
Pouso o cesto com os documentos encontrados na serra sobre mesa, bebo o gole, e digo para o Capitão:
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- Lê isso que está no cesto e diz-me se é preciso ir matar para o cimo da Serra ou se começo já por aqui… (estavam muitos senhores do café presentes quando falei).
- Lê isso que está no cesto e diz-me se é preciso ir matar para o cimo da Serra ou se começo já por aqui… (estavam muitos senhores do café presentes quando falei).
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Saí do clube com o Capitão e, ainda não tinham passado 24 horas, recebo ordem para arrancar para Kimariamba, a cerca de 300 quilómetros, junto da fronteira com o Congo…
Saí do clube com o Capitão e, ainda não tinham passado 24 horas, recebo ordem para arrancar para Kimariamba, a cerca de 300 quilómetros, junto da fronteira com o Congo…
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Sei que deveria ter descansado três dias, pelo menos, antes de ter recebido as ordens que recebi e tenho a certeza que não foi o capitão que comunicou o que eu disse ao Comando de Batalhão em Carmona … então quem foi?
Sei que deveria ter descansado três dias, pelo menos, antes de ter recebido as ordens que recebi e tenho a certeza que não foi o capitão que comunicou o que eu disse ao Comando de Batalhão em Carmona … então quem foi?
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Sei que disseram:
Sei que disseram:
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- Ele está louco, é um perigo.
- Ele está louco, é um perigo.
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O que esta gente não sabia é que além de ter salvo a vida ao Capitão, já era amigo dele antes ir para a tropa. Não morri, que era o mais fácil de me acontecer em Kimariamba, e vim a saber exactamente tudo o que eles fizeram.
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João Ramos Franco
O que esta gente não sabia é que além de ter salvo a vida ao Capitão, já era amigo dele antes ir para a tropa. Não morri, que era o mais fácil de me acontecer em Kimariamba, e vim a saber exactamente tudo o que eles fizeram.
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João Ramos Franco
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C O M E N T Á R I O S
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Alfredo disse...
João Franco
João Franco
Francamente até concordo com os senhores quando afirmam:
• Ele está louco, é um perigo.
E escapaste?!!! Regressaste são e escorreito?!!! Quer dizer… entras no “ninho das víboras” e dizes uma coisa dessas… assim, sem mais nem menos. Bem sei que quando se é novo a irreverência anda à flor da pele, mas nessa idade também já sabíamos que precaução e “caldos de galinha” nunca fizeram mal a ninguém. Cada um é como cada qual… e os rebates de fúria e indignação mostram-se das mais variadas maneiras. Essa foi uma maneira perigosa para a tua integridade física. Compreendo-a no entanto… afinal fomos enviados para tão longe para defender os bens destes “meninos” e estes traiam e… podes crer que vivem, actualmente, sem pesos de consciência… porque isso é coisa que não têm.
Não me alongo mais contando situações semelhantes passadas na outra província, banhada por outro mar, senão o JJ transforma-o em crónica quando o objectivo é somente comentar.
Um abraço
A.Justiça
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JJ disse:
Quero esclarecer, a propósito da "transformação" de que fala o Justiça no seu comentário, que a edição do Blog não faz alquimia... Este post, por exemplo, foi escrito como uma resposta a um comentário mas merecia claramente a atenção que normalmente se dá aos posts. O mesmo aconteceu com um texto do Alfredo Justiça, que estará aqui amanhã, e é por isso que ele se "queixa". A ele e ao João um obrigado por enriquecerem com os seus excelentes depoimentos pessoais este debate.
Um abraço. JJ
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Anabela disse:
Não tencionava intervir mais no tema "Guerra Colonial" mas, ao ler a resposta de João Ramos Franco a um comentário, não pude ficar indiferente.
Recordei uma conversa que o meu Pai teve sobre uma situação que os intrigava bastante, quando estavam a defender uma roça de café algures em Angola.O seu proprietário saía para a picada e nada lhe acontecia, mas logo que saía uma coluna militar era de imediato atacada pelos terroristas.Do que eles desconfiavam, mais tarde tiveram a confirmação - o dito Senhor estava conivente com os guerrilheiros.....Os seus bens a serem protegidos e a recompensa era a Traição!!!
Era só isto que eu queria dizer.
Um abraço
Anabela Miguel
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Inês F disse:
Por estes dias no blog o tema é ‘quente’. Apesar dos anos que passaram, a colonização e a descolonização das províncias ultramarinas continuam “encaixotadas” no porão dos nossos pesadelos.
Trazer para a luz do dia os retratos da época colonial, com os diferentes ângulos de visão, autenticados por quem viveu por dentro essa época, parece-me simples e lógico.Está mais que na hora de exorcizar os fantasmas e arejar os pesadelos. Antes que a peça termine e se apaguem as luzes desta nossa ribalta.
Inês
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Luis disse:
Extraordinário relato, com localização precisa da acção no Espaço e no Tempo e uma história interessante que constituiu,para mim, uma revelação de algo que desconhecia em absoluto!Tem razão a Drª Inês quando diz que falta saber muita coisa!Abraço e parabéns ao João Franco.Luis
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Joaquim disse...
Presentemente um dos meus "hobbies" é viajar até ao " blog" da E.B.Pinheiro e dar uma saltada até aos alunos do R. Ortigão.
Presentemente um dos meus "hobbies" é viajar até ao " blog" da E.B.Pinheiro e dar uma saltada até aos alunos do R. Ortigão.
Toda esta geração dos anos 70s (novos adultos), comparando com os anos 60s, já eu estava com o serviço militar cumprido e a uma grande distância do nosso querido Portugal.
O J.J. fala-nos duma (quase verdadeira) estória muito bem contada da Irene e do Jorge (certamente houve muitos Jorges e Irenes) após o 25 de Abril e eu confesso que gostei imenso, Nessa altura para mim existiam apenas as noticias de alguns ainda jovens jornais portugueses ou estações radiofónicas "escassas" a darem-me algumas novas desses tempos.
Dos nomes que por aí aparecem a dar opiniões, apenas o João Franco é da minha geração e fomos quase dos primeiros a ir para essa guerra desconhecida. Era o ano de 1963 quando eu embarquei no, maldito para muitos, "Vera Cruz" para Angola ou melhor, para as "Áfricas", pois era o nome que o Zé Povinho chamava a esses lugares distantes.
Eu gostaria de mencionar que quando cheguei a Luanda, era ainda um jovem de 22 anos e com o posto de Furriel Miliciano, como talvez levasse escudos fui logo alvo da "caça" de alguns civis que, pensando que eu certamente era portador de dinheiro do Banco de Portugal, ofereciam até 60% acima do seu valor em angolares, visto que esse banco de Angola não existia e assim teriam uma maior chance de se salvaguardarem de ficarem monetariamente sem nada no caso de uma independência repentina.
Confesso que não senti da parte dos luandenses (não digo colonos,porque todos nós em terras americanas, o somos) alguma indiferença ou algo desagradável a mim dirigido quando da minha chegada a Luanda mas, quando regressei a essa mesma cidade nos fins de 64, então já era totalmente diferente, mas nada comparado com alguns fazendeiros que diziam que não precisavam nada de nós, talvez porque se criou na altura um programa (tardio) a que foi dado o nome "Psico" e em que se podia fazer queixa de qualquer abuso tanto civil como militar contra o angolano de cor.
Quando do meu regresso a Portugal em Fevereiro de1966, também aí em Portugal éramos mal vistos por certas pessoas, mas voltando atrás 40, 50 anos - defender a Pátria era um dever ou pelo menos era o "brain wash" que nos davam.
Em Setembro de 1966 parti para outros horizontes e só passado oito anos se conheceu a palavra democracia em Portugal - palavra que quer no Parlamento, quer em reuniões de politica, se abusa dela sem se saber o seu verdadeiro significado, porque já nasceram com ela.
Uma pequena estória vos conto. Um soldado do meu pelotão "O Paredes" deixou sua noiva muito chorosa quando partiu, só que ela para alimentar a sua dor, através da Revista Plateia tornou-se "madrinha de guerra" de um outro soldado que tinha embarcado antes do noivo e como regressou antes do mesmo, pediu para casar com ela e disse-lhe que pobre Paredes no lugar onde estava, "Nambuangongo", não tinha chance alguma de escapar com vida e a partir da última carta não mais escreveria, o que aconteceu.Eu sei deste acontecimento, porque o Paredes tinha apenas a segunda classe e era eu que o ajudava nas leituras e escritas das mesmas e também me senti derrotado.
Nos anos 60s eram muito populares as "madrinhas de guerra" e um número considerável deu em casamento.
Quem quiser por curiosidade pode ir ao Google e escrever a palavra Nambuangongo e aí terão uma imagem dessa terra perdida em Angola.
Joaquim
2 comentários:
João Franco
Francamente até concordo com os senhores quando afirmam:
• Ele está louco, é um perigo.
E escapaste?!!! Regressaste são e escorreito?!!! Quer dizer… entras no “ninho das víboras” e dizes uma coisa dessas… assim, sem mais nem menos. Bem sei que quando se é novo a irreverência anda à flor da pele, mas nessa idade também já sabíamos que precaução e “caldos de galinha” nunca fizeram mal a ninguém. Cada um é como cada qual… e os rebates de fúria e indignação mostram-se das mais variadas maneiras. Essa foi uma maneira perigosa para a tua integridade física. Compreendo-a no entanto… afinal fomos enviados para tão longe para defender os bens destes “meninos” e estes traiam e… podes crer que vivem, actualmente, sem pesos de consciência… porque isso é coisa que não têm.
Não me alongo mais contando situações semelhantes passadas na outra província, banhada por outro mar. Senão o JJ transforma-o em crónica quando o objectivo é somente comentar.
Um abraço
A.Justiça
Presentemente um dos meus "hobbies" é viajar até ao " blog" da E.B.Pinheiro e dar uma saltada até aos alunos do R. Ortigão. Toda esta geração dos anos 70s (novos adultos), comparando com os anos 60s, já eu estava com o serviço militar cumprido e a uma grande distancia do nosso querido Portugal. O J.J. fala-nos duma quase verdadeira estória muito bem contada da Irene e do Jorge (certamente houve muitos Jorges e Irenes) após o 25 de Abril e eu confesso que gostei imenso, Nessa altura para mim eram apenas as noticias de alguns ainda jovens jornais portugueses ou quaisquer estações radiofónicas "escassas" a darem-me algumas novas desses tempos. Dos nomes que por aí aparecem a dar opiniões, apenas o João Franco é da minha geração e fomos quase dos primeiros a ir para essa guerra desconhecida. Era o ano de 1963 quando eu embarquei no maldito para muitos... o "Vera Cruz" para Angola ou melhor para as " Africas", pois era o nome que o Zé Povinho chamava a esses lugares distantes. Eu gostaria de mencionar que quando cheguei a Luanda e como era ainda um jovem de 22 anos e com o posto de Furriel Mil.(talvez levasse escudos) fui logo alvo da "caça" de alguns civis que pensando que eu certamente era portador de dinheiro do Banco de Portugal e aí ofereciam até 60% acima do seu valor em angolares, visto que esse banco de Angola não existia e assim teriam uma maior chance de se salvaguardarem e de ficarem monetariamente sem nada no caso de uma independência repentina. Confesso que não senti da parte dos luandenses (não digo colonos,porque todos nós em terras americanas, o somos) alguma indiferença ou algo desagradável a mim dirigido quando da minha chegada a Luanda mas, quando regressei a essa mesma cidade nos fins de 64, então já era totalmente diferente, mas nada comparado com alguns fazendeiros que diziam que não precisavam nada de nós, talvez porque se criou na altura um programa (tardio) a que lhe foi dado o nome "Psico" e em que se podia fazer queixa de qualquer abuso tanto civil como militar contra o angolano de cor. Quando do meu regresso a Portugal em Fevereiro de1966, também aí em Portugal éramos mal vistos por certas pessoas, mas voltando atrás 40, 50 anos o defender a Pátria era um dever ou pelo menos era o "brain wash" que nos davam. Em Setembro de 1966 parti para outros horizontes e só passado oito anos se conheceu a palavra democracia em Portugal aquela mesma palavra quer no Parlamento, quer em reuniões de politica se abusa dela sem saberem o seu verdadeiro significado, porque já nasceram com ela. Uma pequena estória vos conto. Um soldado do meu pelotão "O Paredes" deixou sua noiva muito chorosa quando partiu, só que ela para alimentar a sua dor, através da Revista Plateia tornou-se "madrinha de guerra" de um outro soldado que tinha embarcado antes do noivo e como regressou antes do mesmo, pediu para casar com ela e lhe disse que pobre Paredes no lugar onde estava "Nambuangongo" não tinha chance alguma de escapar com vida e então a partir da última carta não mais escreveria, o que aconteceu. Eu sei deste acontecimento, porque o Paredes tinha apenas a segunda classe e era eu que o ajudava nas leituras e escritas das mesmas e também me senti derrotado. Nos anos 60s eram muito populares as " madrinhas de guerra" e um numero considerável deu em casamento. Quem quiser por curiosidade pode ir ao Google e escrever a palavra Nambuangongo e aí terão uma imagem dessa terra perdida em Angola. Desculpem os erros Joaquim
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