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O prometido é devido.Espero que chores um pouco...
Um abraço
Miguel
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Tento sempre resistir mas o poder persuasivo do meu amigo JJ consegue invariavelmente convencer-me a escrever algo.
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Sendo assim, é essencialmente com uma sensação de bem estar que recordo alguns livros e filmes do nosso tempo.Lembro-me perfeitamente de uma colecção de cromos fantástica que o arquibloguista tinha, e espero que ainda a conserve, do mesmo modo que conservou uma relíquia (uma raquete) que me ofereceu. Tratava-se da “Conquista do Oeste “, sob a forma de dois sumptuosos álbuns, que faziam as minhas delícias sempre que tinha o prazer de ir a casa da família Jales.
.Sendo assim, é essencialmente com uma sensação de bem estar que recordo alguns livros e filmes do nosso tempo.Lembro-me perfeitamente de uma colecção de cromos fantástica que o arquibloguista tinha, e espero que ainda a conserve, do mesmo modo que conservou uma relíquia (uma raquete) que me ofereceu. Tratava-se da “Conquista do Oeste “, sob a forma de dois sumptuosos álbuns, que faziam as minhas delícias sempre que tinha o prazer de ir a casa da família Jales.
Também havia outra colecção de livros,muitos deles em francês no original, que ambos colecionávamos e por vezes trocávamos.Era a colecção Marabu Júnior,uma excelente colectânea de livros de aventuras juvenis , em que se destacavam títulos como "A RAF Resiste “( um relato da batalha de Inglaterra )mas principalmente as aventuras do comandante Bob Morane ,de Henri Verne. Títulos apelativos como “A Serpente Marinha”, ”O Cemitério de Elefantes” ou a ”Organização Smog” correspondiam a outras tantas histórias bem conseguidas. Mas eram principalmente as aventuras de Bob Morane contra o Sombra Amarela ( Ombre Jaune no original já que nunca foram traduzidos, tanto quanto sei) que constituiam o prato forte da série. Conservo religiosamente todos os livros e ainda espero que os meus futuros netos tenham paciência para os ler, já que os meus filhos os ignoraram.
.E BD? Dois nomes que marcaram a infância de muitos de nós: Mundo de Aventuras e Falcão. Quem não se lembra do agente Ene 3 ( David Doughty) e especialmente do Major Alvega ( Jaime Eduardo de Cook e Alvega), o ribatejano luso-britânico que combateu por Inglaterra durante a 2ºguerra mundial? Este já foi protagonista duma excelente série televisiva e curiosamente tanto nos livros como na TV trata-se de personagem fictício baseado numa pessoa real, filho de um português e de uma inglesa,natural de Alverca do Ribatejo e que foi piloto aviador na força aérea britânica durante o referido conflito.
.E o Fantasma e o Mandrake... E o Zorro.... Muitas destas histórias estão zelosamente guardadas na minha garagem e relê-las é voltar um pouco para trás.Ao fim e ao cabo é o mesmo que me acontece ao abrir o blog.
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Johny,um grande abraço para ti
Johny,um grande abraço para ti
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Miguel Bento Monteiro
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C O M E N T Á R I O S
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J L Reboleira Alexandre disse...
Conservo religiosamente todos os livros e ainda espero que os meus futuros netos tenham paciência para os ler, já que os meus filhos os ignoraram.
Eu acrescentaria: completamente!
Esta parte da mensagem do Miguel BM deverá aplicar-se a todos nós, que fomos a geração que fez «a ponte» entre os livrinhos de cowboys e os jogos electrónicos.
No meu caso tenho fundadas esperanças, até porque lá na casa do meu pequenito Antoine aquilo é só computadores e folhas de programação.Logo, nada mais natural que, numa atitude de revolta contra a geração paternal, se interesse pelos livrinhos que fizeram as delícias do avô e deixe um pouco (apesar de não os poder dispensar) os PC's do papá.
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Isabel Esse disse...
Será que o JJ chorou ao relembrar-se de tudo isto?
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Isabel Esse disse...
Será que o JJ chorou ao relembrar-se de tudo isto?
Esta é uma conversa de meninos,já que não me lembro das meninas fazerem colecções de cromos nem lerem o Marabu Junior.Mas gostei de ler nem que seja por estar a ouvir uma conversa entre dois amigos de há cinquenta anos,ainda bem que o Miguel se deixou convencer...IS
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João Jales disse:
Obrigado Miguel por, mais uma vez, teres participado.
Respondo-te amanhã a propósito do Bob Morane, de que já me lembrei mais do que uma vez durante esta série.
Um abraço. JJ
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João Ramos Franco disse...
Virtualmente vou continuando a encontrar-me com uma geração que não foi a minha, mas com a qual tenho o prazer de comunicar. É para mim, talvez o completar da vida, ler calmamente o que descrevem dum tempo que vivi, mas devido à diferença de idade não partilhei convosco.
Virtualmente vou continuando a encontrar-me com uma geração que não foi a minha, mas com a qual tenho o prazer de comunicar. É para mim, talvez o completar da vida, ler calmamente o que descrevem dum tempo que vivi, mas devido à diferença de idade não partilhei convosco.
Um abraço
João Ramos Franco
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farofia disse...
andava à espera de um post destes e ele chegou! fantástico! sabia que ainda faltava uma peça no puzzle dos livros das vossas vidas! era esta peça!
andava à espera de um post destes e ele chegou! fantástico! sabia que ainda faltava uma peça no puzzle dos livros das vossas vidas! era esta peça!
Só não entendi o título, de tão estranho. Será uma espécie de código secreto com que o Miguel, misterioso e sublime, ‘arruma’ o JJ, ao jeito (talvez) das «aventuras de Bob Morane contra o Sombra Amarela»!?
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farofia disse...
Esqueci-me de dizer que talvez fosse boa ideia ir buscar a raquette-relíquia lá onde pára a "Conquista do Oeste".
Esqueci-me de dizer que talvez fosse boa ideia ir buscar a raquette-relíquia lá onde pára a "Conquista do Oeste".
8 comentários:
Conservo religiosamente todos os livros e ainda espero que os meus futuros netos tenham paciência para os ler, já que os meus filhos os ignoraram.
Eu acrescentaria: completamente.
Esta parte da mensagem do Miguel BM, deverá tocar-nos a todos. Nós que fomos a «ponte» da geração «livrinhos de cowboys» para a dos jogos electrónicos. No que me concerne tenho fundadas esperanças, atendendo a que lá na casa do meu pequenito Antoine, aquilo é só computadores e folhas de programação. Nada mais natural portanto que o filho, numa atitude de revolta contra a geração paternal, se interesse pelos livrinhos do tempo do avô deixando para segundo plano (apesar de não poder passar sem eles) os PC's do papá.
Conservo religiosamente todos os livros e ainda espero que os meus futuros netos tenham paciência para os ler, já que os meus filhos os ignoraram.
Eu acrescentaria: completamente.
Esta parte da mensagem do Miguel BM, deverá tocar-nos a todos. Nós que fomos a «ponte» da geração «livrinhos de cowboys» para a dos jogos electrónicos. No que me concerne tenho fundadas esperanças, atendendo a que lá na casa do meu pequenito Antoine, aquilo é só computadores e folhas de programação. Nada mais natural portanto que o filho, numa atitude de revolta contra a geração paternal, se interesse pelos livrinhos do tempo do avô deixando para segundo plano (apesar de não poder passar sem eles) os PC's do papá.
Ainda tenho um caixote dessas revistinhas lá para o sótão.
Conservo religiosamente todos os livros e ainda espero que os meus futuros netos tenham paciência para os ler, já que os meus filhos os ignoraram.
Eu acrescentaria: completamente!
Esta parte da mensagem do Miguel BM deverá aplicar-se a todos nós, que fomos a geração que fez «a ponte» entre os livrinhos de cowboys e os jogos electrónicos.
No meu caso tenho fundadas esperanças, até porque lá na casa do meu pequenito Antoine aquilo é só computadores e folhas de programação.
Logo, nada mais natural, que numa atitude de revolta contra a geração paternal, se interesse pelos livrinhos que fizeram as delícias do avô e deixe um pouco (apesar de não os poder dispensar) os PC's do papá.
Será que o JJ chorou ao relembrar-se de tudo isto?
Esta é uma conversa de meninos,já que não me lembro das meninas fazerem colecções de cromos nem lerem o Marabu Junior.Mas gostei de ler nem que seja por estar a ouvir uma conversa entre dois amigos de há cinquenta anos,ainda bem que o Miguel se deixou convencer...IS
Virtualmente vou continuando a encontrar-me com uma geração que não foi a minha, mas com a qual tenho o prazer de comunicar. É para mim, talvez o completar da vida, ler calmamente o que descrevem dum tempo que vivi, mas devido à diferença de idade não partilhei convosco.
Um abraço
João Ramos Franco
andava à espera de um post destes e ele chegou! fantástico! sabia que ainda faltava uma peça no puzzle dos livros das vossas vidas! era esta peça!
Só não entendi o título, de tão estranho. Será uma espécie de código secreto com que o Miguel, misterioso e sublime, ‘arruma’ o JJ, ao jeito (talvez) das «aventuras de Bob Morane contra o Sombra Amarela»!?
Esqueci-me de dizer que talvez fosse boa ideia ir buscar a raquette-relíquia lá onde pára a "Conquista do Oeste".
no hard feelings!
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