.
.
O Principezinho, o Clube dos Poetas Mortos e o Barry White (entre outros),
por BELÃO
.
.
Ao fim de tanto tempo parcialmente ausente deste blog, estou enfim a iniciar umas merecidas férias e portanto, mais disponível para desfrutar da vossa companhia e boa disposição. Ainda não consegui pôr a leitura do blog em dia, mas prometi ao JJ que participaria com o meu testemunho. E aqui estou, espero que não fora do prazo.
Livros, músicas, filmes...
Livros, músicas, filmes...
.
Quanto ao livro que me marcou, há um em especial, que recebi aos 10 anos - O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupérit. É provavelmente o livro que mais vezes li, reli e que recomendo sempre aos meus alunos no final do 1º ciclo. Assim, quando chegarem ao 6º ano e o tornarem a ler, fá-lo-ão com “outros olhos”, como me sucede, sempre que lhe pego. É um livro que, digamos, não escolhe idades.
.
Adoro cinema. Daí a dificuldade em eleger um filme. Eles são tantos... Estive mais de uma hora a “rebobinar a cassete”, deitadinha no sofá e lembrei-me:
-Das risadas enormes que ecoavam no Pinheiro Chagas quando assistia aos filmes do Cantinflas e do Groucho Marx, nas cadeiras duríssimas da plateia.
- Das “cowboyadas” que passavam no Salão Ibéria.
- De uma fase, típica da adolescência, em que era vidrada em filmes de terror. Não perdia um. À noite custava-me adormecer, já sabia de antemão. Mas ia a todos.
Quanto ao livro que me marcou, há um em especial, que recebi aos 10 anos - O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupérit. É provavelmente o livro que mais vezes li, reli e que recomendo sempre aos meus alunos no final do 1º ciclo. Assim, quando chegarem ao 6º ano e o tornarem a ler, fá-lo-ão com “outros olhos”, como me sucede, sempre que lhe pego. É um livro que, digamos, não escolhe idades.
.
Adoro cinema. Daí a dificuldade em eleger um filme. Eles são tantos... Estive mais de uma hora a “rebobinar a cassete”, deitadinha no sofá e lembrei-me:
-Das risadas enormes que ecoavam no Pinheiro Chagas quando assistia aos filmes do Cantinflas e do Groucho Marx, nas cadeiras duríssimas da plateia.
- Das “cowboyadas” que passavam no Salão Ibéria.
- De uma fase, típica da adolescência, em que era vidrada em filmes de terror. Não perdia um. À noite custava-me adormecer, já sabia de antemão. Mas ia a todos.
.
São muitos os filmes que vi e são muitos os que poderia recordar aqui, mas houve um, de 1976 (se não me engano) que me fascinou sobretudo pela interpretação soberba do meu actor preferido – “Voando sobre um ninho de cucos”, de Milos Forman, com Jack Nicholson. É um filme controverso e tocante, maravilhosamente representado.
.
São muitos os filmes que vi e são muitos os que poderia recordar aqui, mas houve um, de 1976 (se não me engano) que me fascinou sobretudo pela interpretação soberba do meu actor preferido – “Voando sobre um ninho de cucos”, de Milos Forman, com Jack Nicholson. É um filme controverso e tocante, maravilhosamente representado.
.
Na década de 80, vi três vezes, quase seguidas “ O clube dos poetas mortos”, de Peter Weir, no qual Robin Williams tem, na minha modesta opinião, o seu melhor papel. Uma lição de vida, de humanismo. A maneira como ele ensina os alunos a seguirem as suas paixões individuais e tornarem as suas vidas extraordinárias é maravilhosa. É música para a alma.
.
E quanto a músicas……. nem sei que vos diga.
E quanto a músicas……. nem sei que vos diga.
.
Início dos anos 70- Bridge Over Troubled Water, de Simon and Garfunkel era uma das minhas preferidas. Quem não desfrutou deste slow em qualquer festa de garagem?
Início dos anos 70- Bridge Over Troubled Water, de Simon and Garfunkel era uma das minhas preferidas. Quem não desfrutou deste slow em qualquer festa de garagem?
.
Devo confessar que sempre gostei muito de dançar. Daí que seja “fãzerrima” do Disco e do Soul. Lembro-me de, uma noite, no Inferno da Azenha, ao fim de várias horas de dança com uns saltos altíssimos, me ter descalçado e, quando quis regressar a casa, os sapatinhos vieram na mão, pois não cabiam nos pezitos, tão inchados estavam.
Devo confessar que sempre gostei muito de dançar. Daí que seja “fãzerrima” do Disco e do Soul. Lembro-me de, uma noite, no Inferno da Azenha, ao fim de várias horas de dança com uns saltos altíssimos, me ter descalçado e, quando quis regressar a casa, os sapatinhos vieram na mão, pois não cabiam nos pezitos, tão inchados estavam.
.
Aquela batida fazia-me saltar para a pista, quer fosse Gloria Gaynor, Village People ou Boney M.
Aquela batida fazia-me saltar para a pista, quer fosse Gloria Gaynor, Village People ou Boney M.
.
Mas gostar, mesmo muito, ter tudo o que era disco, ouvir milhentas vezes, durante horas a fio – o meu preferido – Barry White.
Mas gostar, mesmo muito, ter tudo o que era disco, ouvir milhentas vezes, durante horas a fio – o meu preferido – Barry White.
Até treinei aquela bela coreografia de Peter Mac Nicol em Ally McBeal, ao som de My first, my last, my everything! Durante uns tempos, Love’s Theme foi o tema de abertura da pista do Green Hill, à meia-noite. Acreditam que eu fazia questão de lá estar para esse momento?
.
Isabel Sousa e Silva
.
________________________________________________________
C O M E N T Á R I O S
.
João Ramos Franco disse...
O escrever em quase todos os Post desta série, foi um desafio a que me propus.
O escrever em quase todos os Post desta série, foi um desafio a que me propus.
Conhecer as pessoas só pelo que escrevem e não fazer uma imagem de jovem pela sua sensibilidade, literária, cinéfila e musical, não é trabalho fácil, mesmo estando neste blog apenas a recordar as nossas memórias. Talvez eu peque pelo defeito de “gostar de conhecer o escritor”…
Na literatura, O Principezinho apesar de recomendado para jovens, muito nos desperta a consciência para o mais tarde, é sem dúvida uma obra que não escolhe idades,“ O clube dos poetas mortos”, que Filme e que mais posso acrescentar ao que a Belão já disse…
Na música, apesar do Barry White não estar nos favoritos da minha geração, o que canta não se diferenciancia e bem podia estar incluído neles.
O sempre amigo
João Ramos Franco
.
Luisa disse:
Gostei muito de ver aqui referido o Principezinho que li durante toda a minha vida,não só na infância.Um livro maravilhoso.O clube dos poetas mortos é também um dos meus filmes favoritos mas já o vi com 30 anos ou coisa assim.Conheço mal as músicas de que a Belão fala mas também nunca fui grande dançarina.
Parabens à Belão e espero que regresses rapidamente com mais recordações!!!
Beijinho. L
.
Ana Carvalho disse.
Concordo contiga em todas as tuas escolhas. O Princepezinho que já li e reli não sei quantas vezes e que serviu de tema para o casamento da minha filha, com uma pequena leitura feita na igreja, uma frase nos convites, nos nomes das mesas etc..O filme tambem foi dos que mais me marcou e que revi várias vezes e as músicas, apesar de ser um pouco "pé de chumbo", também me dizem qualquer coisa e ouço-as sempre com muito agrado.
Como sempre muitos parabéns pela colaboração e esperamos mais durante o Verão.
Beijos PP
.
João Jales disse:
Agrada-me muito este tom coloquial e casual dos posts da Belão, que me dão sempre a impressão que nos encontrámos por acaso, partilhámos umas memórias e continuámos o nosso dia-a-dia tranquilamente, porque as amizades com dezenas de anos (no meu caso, para ela é menos!) existem naturalmente, não precisam de ser alimentadas. Mas lamento, como a Luisa, estes intervalos demasiado longos entre as aparições da Belão. Pode ser que, a partir de Setembro, os astros sejam mais favoráveis.
Vai aparecendo! JJ
.
Belão disse:
Já vi que as meninas e os meninos não são muito dados à dança, lembram-se das musiquinhas vagamente... mas quanto às minhas escolhas em livro e filme, o acordo é total.
Obrigada pelos vossos comentários. Prometo ser mais assídua, pelo menos durante as férias.
João, achei graça à tua referência aos meus posts. E tens alguma razão. A amizade nasce naturalmente e fica. O amor é que precisa ser alimentado. A amizade é para toda a vida, estejas longe ou perto.Já alguém dizia: posso trocar o carro, a mulher, a casa.... mas os amigos nunca.
Bjos a todos.
2 comentários:
O escrever em quase todos os Post desta série, foi um desafio a que me propus. O conhecer as pessoas só pelo que escrevem e não fazer uma imagem de jovem pela sua sensibilidade, literária, cinéfila e musical, não é trabalho fácil, mesmo estando neste blog, apenas a recordar as nossas memórias. Talvez eu peque pelo defeito de “gostar de conhecer o escritor”…
Na literatura, O Principezinho apesar de recomendado para jovens, muito nos desperta a consciência para o mais tarde, é sem dúvida uma obra que não escolhe idades,
“ O clube dos poetas mortos”, que Filme e que mais posso acrescentar ao que a Belão já disse…
Na musica apesar do Barry White, não estar nos favoritos da minha geração, o que canta não se deferência e bem podia estar incluído neles.
O sempre amigo
João Ramos Franco
Já vi que as meninas e os meninos não são muito dados à dança, lembram-se das musiquinhas vagamente... mas quanto às minhas escolhas em livro e filme, o acordo é total.
Obrigada pelos vossos comentários. Prometo ser mais assídua, pelo menos durante as férias.
João, achei graça à tua referência aos meus posts. E tens alguma razão. A amizade nasce naturalmente e fica. O amor é que precisa ser alimentado. A amizade é para toda a vida, estejas longe ou perto.
Já alguém dizia: posso trocar o carro, a mulher, a casa.... mas os amigos nunca.
Bjos a todos.
Enviar um comentário