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Deu o Blog, em primeira mão, a notícia da votação na Assembleia Municipal da atribuição do nome de Padre António Emílio à rua que une o Hemiciclo João Paulo II à Miguel Bombarda, por trás da Igreja Matriz.
Embora não tivesse exprimido pessoalmente qualquer opinião sobre o local escolhido, rapidamente vários colegas apontaram três ordens de razões para não apoiar a proposta:
1- A rua tem nome, já que é o final da R. Coronel Andrada Mendonça.
2- Mesmo que não seja assim considerado, a rua quase não existe, quer pela sua pequena dimensão quer porque as edificações surgidas de ambos os lados a desfiguraram e tornaram pouco mais que uma passagem.
3- A figura do Padre António Emílio está ligada à construção do Externato Ramalho Ortigão e não da Igreja Matriz, pelo que deveria ser escolhido uma artéria na zona onde o Colégio foi edificado.
Confesso que os argumentos me pareceram racionais e procedentes.
Mas outros colegas, que curiosamente não escreveram a sua opinião, contrapuseram que o local é muito central e de passagem para muita gente. Por outro lado o Padre António Emílio assistiu à construção do edifício da Igreja, com o qual, sendo padre, estava relacionado.
Finalmente o Fernando Figueiredo, num magnífico fim de tarde no Parque (que o João Serra tão bem descreve), veio-nos relembrar que a figura do "padre", o seu irmão, nada tinha a ver com estas questões e ultrapassa os vulgares espaços físicos em que se centrou a discussão. Que fique esta a Rua Padre António Emílio, não quero discordar dele.
JJ
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