ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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COMENTÁRIOS
Isabel X disse...
Mais uma interessantíssima história de amores adolescentes aqui trazida pelo Jales, desta vez a propósito do Carnaval. Está a ficar um especialista. Um interesse amoroso deslocado do verdadeiro alvo, mas que as circunstâncias (o destino?) acaba por colocar no caminho certo, é um tema que dá que pensar... Aqui tratado magistralmente, de modo a prender a atenção de quem lê e sabe o desfecho ao mesmo tempo que o protagonista-narrador, tão equivocado quanto nós, seus atentos leitores! O efeito é literariamente muito bem conseguido, tal como a descrição de toda a envolvência do acontecimento central. Parabéns JJ!
- Isabel Xavier -
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Ana Carvalho disse:
Olá João como sempre outra das tuas encantadoras e maravilhosamente escritas histórias, sempre me saíste um romântico....quem havia de dizer que por baixo dessa tua ironia toda havia uma pessoa sensivel e doce, capaz de escrever estas coisas lindas...que sorte tem a tua Paula e a Marta . Bjs PP.
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Luis disse:
Conheço a primeira parte desta história, mas os "assaltos" de que me lembro em casa da Isabel Videira,na R. Leão Azedo são anteriores a isso.Fico pois um pouco baralhado!Pormenores à parte é um relato que não consegui parar de ler embora, quando comecei, pensasse que o ia deixar para depois... Muito bem escrito,sem arabescos(nada a ver com a Dra Inês!) nem figuras de estilo,só história(e música).Acabaram as Annas Kareninas?Abraço-Luis
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Belão disse...
Ó João, que conto!Falando sério, já pensaste em escrever um livro de contos? É que prendes tão bem o leitor, que talvez conseguisses contribuir para elevar algumas percentagens no que se refere à leitura. Consegues um misto de romance e humor....muito interessante!Adorei.
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São Caixinha disse:
Olá João!!!Outra estória tua de extraordinária qualidade! Este enredo está simplesmente fenomenal! Adorei ler e envolver-me nesse formidável ambiente, que só suspeito que deve estar descrito muito de acordo com a realidade, visto que eu, como a Júlia, também ficava fechada...num castelo!!
E a canção...ai...ai...também me traz doces recordações! Bjs, São
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zemass disse...
Não costumo escrever,esta é a 2º vez,mas leio sempre com gosto.Só quero dizer que há aqui uma relação entre esta música que nos evoca tão boas recordações e a história que o Jales conta.E não é só o facto da música tocar no baile.Claro que gostei muito.
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Isabel Knaff disse:
I Can’t Let Maggie Go, é uma maravilha... que inesperado desfecho!Quando finalmente já estava a ficar animada e a pensar que finalmente esta estória ia acabar bem...Zás...de repente “puxaste-me o tapete debaixo dos pés”. E deixaste-me na expectativa ... E depois? Gostava tanto de saber mais...não tem mais episódios...?
Eu nunca tive autorização para ir a assaltos de carnaval e a ver pelas vossas descrições deviam ter sido divertidíssimos. Que pena!Se estivesse mais perto juntava-me à Julia e, conhecendo-lhe o talento para planear festas, até me está cá a parecer que podíamos juntas organizar um...
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Margarida Araújo disse:
Revi Carnavais passados, assaltos sem ser à mão armada, mascarices, bailes. Os meus sempre foram aqui nas Caldas. Começaram timidamente em bailes de máscaras para crianças no casino. Lembro que havia prémios e que uma vez fui de minhota. Original, não? Ainda tenho o coração de filigrana que usei e que resistiu à "limpeza" que houve em minha casa. Lembro-me da Belica Crespo com uns 4 anos vestida de espanhola, com um grande sinal e aquela cara de boneca que ainda hoje tem. Um ano já não sei quem vestiu-se de Sindy, uma boneca vestida à anos 60, calças, camisola às riscas e cabelo com fita larga. Muito francesa. Lembro-me de termos achado muito original. Mas destas festas não guardo a ideia de grande animação. Essa era na Quinta de St.º António, a remexer nas arcas dos antepassados e a dar voo à nossa liberdade. Muito brincadeira , muita tropelia e, à noite, pais e tios alinhavam tanto ou mais do que nós.
Um ano o Henrique Sales, o Carlos Gouveia e nós, a catraiada miúda, fizemos uma assalto à casa da Madame Nicole e penso que depois passámos para a casa do Miguel Bento Monteiro. Eu teria uns 12 anos e lembro com se fosse hoje, eles vestidos de ceroulas e de cartola, estavam hilariantes.
Depois, já mais crescidos, os bailes começavam no Casino, passando a meio da madrugada para o Hotel Lisbonense e muitas vezes acabavam no Casino Mangueira (os animados bailes dos Bombeiros). Depois houve um tempo em que O Inferno da Azenha e o Ferro Velho jogaram ao despique. Mas penso que, de uma modo ou de outro, se corriam os dois lugares.
Mascarava-me sempre, mas de forma trapalhona. O objectivo era a não descoberta e a troca de indentidades, que o teu texto conta de forma tão divertida.
Quase me esquecia de referir, em relação ao teu texto, a música linda e com um título que não posso ignorar...
Já sei se vir por aí um mascarado alto és tu!!!! Guidó
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farofia disse...
Com que então, JJ, aluno ‘espevitado’ e alegre, mais respeitador do que tímido, dedicava-se a actividades extra-curriculares de organizador de festas e criador de enredos! Distraído? pudera! aquele coração tiquetava em sons musicais e batia por amores mais ou menos inquietos e desencontrados.
Que desfecho tão fantástico o desta história de romance, intriga e suspense ! O romance enternece-nos, a intriga surpreende-nos de tantas cumplicidades e o suspense, ah! esse dá cabo de nós até ao último momento da narrativa.
E depois? Será que a Madalena se desmascarou sempre a rir? Será que o João recuperou do choque com elegância cavalheiresca? eu queria um final feliz para este qui pro quo
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farofia disse...
que me perdoe a Mariana, chamei-lhe Madalena, pura distracção!
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vitor b disse...
Começa com romance e algumas boas observações e acabamos em surpresa e suspense.Concordo com a Isabel Caixinha e a Farófia tem que ter uma continuação,a história não acaba aqui(quem é a Farófia?muito giro o seu comentário!)
Parabéns J.J. esta é uma excelente história.
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farofia disse...
(resposta ao vitor b: farófia é bolinha de sabão assoprada por este blog)
Trago aqui uma historinha de Caldas num carnaval uma dúzia de anos mais velho: o meu ‘herói’ chama-se Luís Filipe. Caldense de gema, foi ao baile de máscaras num edifício (que acabou destruído por um incêndio) ao lado das antigas Faianças Germano, frente ao Parque. Logo, logo, encantou-se com uma Máscara, dançaram, dançaram, e dançaram naquele ‘tásse-bem’… “Tira a máscara!” pediu ele - “Não”, recusava a dama. - “Tira!” - “Não, vais ficar desiludido!” - “Tira, vá lá!” … e ela tirou… e era menos charmosa do que ele espectava e uma singela vendedeira da Praça da Fruta. [Pá, Luís, o que é que tu espectavas? a Bela Adormecida em pessoa?! ]
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João Ramos Franco disse...
Desta vez o João Jales, que já nos habituou como um bom contador de histórias, traz-nos o Carnaval.
Falar-vos sobre carnavais, os quais na nossa cidade gozei em plena juventude, frequentando tudo o que havia no meu tempo e pregando tantas partidas (principalmente pelo telefone). Só de recordar o que fiz, aos 66 de idade parece-me ter 100 de carnavais… João Ramos Franco
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Júlia disse:
João!
Ontem só cerca da meia noite vim espreitar o blog. Deparo-me com um enorme texto teu e logo pensei que aquela hora tardia não seria a ideal, teria que ler e reler, mas hoje também não pude deixar de o fazer. Ler e voltar a ler....não só porque quase me senti envolvida naqule ambiente carnavalesco,mas para confirmar o final !!!!!!!!!! Que pena me fez....imaginei a tua cara de desilusão....mas como já estavas habituado,foi mais uma ....Coitadinho do então jovem "pinga-amor" !!!!
Tu continuas a revelar-te como um extraordinário Contador de Histórias....a maneira como descreves, consegues envolver-nos e deliciar-nos de tal maneira que me atrevo a lançar-te um desafio. Porque não escreveres um livro de contos?
Aceitam-se palpites para o "título".
Muitos Parabéns, Bjs. Júlia R
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Ana Nascimento disse:
Parabéns João
Que texto bonito e que linda música…. Como tu retratas tão bem o ambiente das festas de garagem que se vivia nessa altura !!!!!!!
Cada vez gosto mais do que escreves…como diz a Julinha tens que te aplicar na “feitura “ dum livro de contos….
Um beijinho grande da
Ana
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Luisa disse...
Como os artigos não têm data não sei com que atraso estou a ler o blogue.Mas não podia deixar em claro este maravilhoso conto de carnaval.Li duas vezes seguidas para ver se descobria o truque mas fiquei tão deleitada que não descobri nada!!Suponho que a Isabel Xavier tem razão,a narração e a acção são mesmo ao mesmo tempo.Parabéns João!Luisa

5 comentários:

Belão disse...

Ó João, que conto!
Falando sério, já pensaste em escrever um livro de contos? É que prendes tão bem o leitor, que talvez conseguisses contribuir para elevar algumas percentagens no que se refere à leitura. Consegues um misto de romance e humor....muito interessante!
Adorei.

Guida Sousa disse...

Não costumo escrever,esta é a 2º vez,mas leio semprecom gosto.Só quero dizer que há aqui uma relação entre esta música que nos evoca tão boas recordações e a história que o Jales conta.Enão é só ofacto da música tocar no baile.Claro que gostei muito.

Anónimo disse...

Com que então, JJ, aluno ‘espevitado’ e alegre, mais respeitador do que tímido dedicava-se a actividades extra-curriculares de organizador de festas e criador de enredos! Distraído? pudera! aquele coração tiquetava em sons musicais e batia por amores mais ou menos inquietos e desencontrados.
Que desfecho tão fantástico o desta história de romance, intriga e suspense ! O romance enternece-nos, a intriga surpreende-nos de tantas cumplicidades e o suspense, ah! esse dá cabo de nós até ao último momento da narrativa.

E depois? Será que a Madalena se desmascarou sempre a rir? Será que o João recuperou do choque com elegância cavalheiresca? eu queria um final feliz para este qui pro quo?

vitor be disse...

Começa com romance e algumas boas observações e acabamos em surpresa e suspense.Concordo com a Isabel Caixinha e a Farófia tem que ter uma continuação,a história não acaba aqui(quem é a Farófia?muito giro o seu comentário!)
Parabéns J.J. esta é uma excelente história.

Anónimo disse...

(resposta ao vitor b: farófia é bolinha de sabão assoprada por este blog)

trago aqui uma historinha de Caldas num carnaval uma dúzia de anos mais velho: o meu ‘herói’ chama-se Luís Filipe. Caldense de gema, foi ao baile de máscaras num edifício (que acabou destruído por um incêndio) ao lado das antigas Faianças Germano, frente ao Parque. Logo, logo, encantou-se com uma Máscara, dançaram, dançaram, e dançaram naquele ‘tásse-bem’
“Tira a máscara!” pediu ele
- “Não”, recusava a dama.
- “Tira!”
- “Não, vais ficar desiludido!”
- “Tira, vá lá!” … e ela tirou… e era menos charmosa do que ele espectava e uma singela vendedeira da Praça da Fruta.

[Pá, Luís, o que é que tu espectavas? a Bela Adormecida em pessoa?! ]