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Top One nos EUA há precisamente 50 anos, em Fevereiro de 1959:
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Foi nos dois primeiros andares do “prédio do Crespo”, situado no nº 91 da R. Capitão Filipe de Sousa, no ano de1953/54 que começou a minha vida como estudante liceal. As aulas eram mistas (rapazes e raparigas).
Os Professores eram: Dr. Manuel Perpétua – Director (Português e História), Dr. Azevedo (Matemática, Geografia, Físico-Química e Ciências Naturais), Dra. Lídia Gomes (Ciências Naturais), Maestro Carlos Silva (Canto Coral), Escultor Macário Dinis (Desenho), Dra. Irene Trunninger Albuquerque (Francês, Inglês e Alemão), Dra. Lúcia (Francês), Padre Teodoro (Religião e Moral), Dr. Umbelino Torres (Latim) Dra. Alice Freitas (Português e Francês), Dra. Elvira Bento Monteiro (Grego), Dra. Deolinda (Histórico-Filosóficas), Dr.ª Margarida (Matemática) Capitão Hipólito (Ginástica), D. Dora (Lavores). Na secretaria estava a Dº Eulália e os contínuos eram o Sr. Madeira e a Sra. Albertina.
Falar destes professores é difícil devido ao ambiente existente. A Dra. Irene Trunninger Albuquerque, Maestro Carlos Silva (Canto Coral) e o Escultor Macário Dinis (Desenho) aproximavam-se mais de nós e tentavam compreender o nosso pensar de jovens. Mas todos restantes ou tinham atitudes agressivas (obrigando a aprender com medo) ou desligavam-se de nós após as aulas (faltando acompanhamento para nos tirarem dúvidas). Nas aulas havia uma distância Professor/Aluno, que dificultava o bem estar e o aprender, excepto com os três já citados .
Isto tornava a camaradagem entre alunos bastante mais forte, permitindo, no dia a dia, saber a disposição com que os Profs. estavam e o modo de nos comportarmos com eles.
O contínuo, o Sr. Madeira, merecia uma estátua, aturava-nos tudo, desde o mal estar provocado pelos Profs. às partidas que lhe pregávamos, as brincadeiras dos intervalos das aulas e até ser chamado ao Director (Dr. Perpétua) pelo que nós fazíamos sem nos acusar. Era um bom amigo.
O Recreio era no pátio do 1º andar (quando não chovia, quando chovia era na varanda do 2º andar), separado por uma corrente, metade para os rapazes e a outra para as raparigas, onde os divertimentos eram limitados pelo espaço (os jogos de bola eram proibidos, por que se podia partir os vidros das salas de aula) e também pela disciplina, qualquer aproximação à corrente para falar com uma colega era punida com suspensão. A convivência com as raparigas era na Zaira, no Jardim e no Casino, com as restrições que a época nos impunha.
O ambiente era tal dentro destas instalações do Colégio (ERO) nesta época, que levava a que nos reuníssemos na Tasca do Manuel (de já falei nos locais do João Ramos Franco - “João Traga Balas”) ou atrás da Igreja para jogar à Bola.
João Ramos Franco
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C O M E N T Á R I O S
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Ana Nascimento disse...
Na lista dos professores falta-te uma de lavores femininos, a Anita Nascimento, que passou do antigo colégio (em frente ao prédio onde moravam os teus tios), para o edifício do Sr. Crespo (e que por acaso é minha tia ehehehehe).bjs. Ana Nascimento
farofia disse...
Estou como a Ana Nascimento, sinto a falta da Dona Anita. E ela - que bem me lembro - faz anos em Fevereiro, mas de 4 em 4 anos, porque é no dia 29. Ih! que saudades!E a mãe Ivone como está? Um bj à Luísa e outro à Ana. Inês
2 comentários:
João
Na lista dos professores falta-te uma de lavores femininos, a Anita Nascimento, que passou do antigo colégio (em frente ao prédio onde moravam os teus tios), para o edifício do Sr. Crespo (e que por acaso é minha tia ehehehehe)
bjs
Ana Nascimento
Estou como a Ana Nascimento, sinto a falta da Dona Anita. E ela - que bem me lembro - faz anos em Fevereiro, mas de 4 em 4 anos, porque é no dia 29. Ih! que saudades!
E a mãe Ivone como está? Um bj à Luísa e outro à Ana
Inês
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