Manuela Gama Vieira disse...
Parece-me estar a vê-la, young, sweet and pretty, Inês de sua graça, a minha Professora de Inglês e de Alemão.
Parece-me estar a vê-la, young, sweet and pretty, Inês de sua graça, a minha Professora de Inglês e de Alemão.
Dedico-lhe este poema:
.
"Estavas linda Inês posta em sossego
.
foram escritos pela noite os poemas
que hoje deixei gravados na pedra
com a luz branca do teu nome
.
passavam as aves e o álbum vivo
das folhas mortas
à beira do rio do teu coração
breve
.
levavas um ramo de flores de tempestades
levava-lo ao colo
era o sinal do ritual macabro
.
morta em tua fronte
agorade neve
.
repousa a luz liberta
a mais pura taça onde este poema
morre"
.
farofia disse...
À Manuela Gama Vieira um beijo de Amor. Por esse ontem de há 40 anos de que recordo o seu rosto de sorriso expressivo (you may count on me) e por este hoje, ofereço-lhe outro poema da autora, que eu não conhecia (mas o Google sim):
hoje falaram-me de amor
gritaram-me aos ouvidos a palavra amor
disseram-me que o amor é amor e
as pessoas choram em casa fechadas
na televisão que trazem dentro do peito
com a palavra amor fazem-se grandes coisas
não sei se já ouviram
mas hoje falaram-me de amor
as folhas descidas em maio chovem nos passeios
podem ser gravadas numa caixa de lágrimas
lembram gotas da chuva que caem em cima dos pobres
porque há amor e pobres para amar na palavra amor
habito desde sempre um lugar de pedras
dou-me conta que a palavra amor
deve custar muito dinheiro
Poema de Maria Azenha lido pela autora (do CD "O Mar Atinge-nos")
http://www.harmoniadomundo.net/Poesia/hoje_falaram_me_de_amor.htm
À Manuela Gama Vieira um beijo de Amor. Por esse ontem de há 40 anos de que recordo o seu rosto de sorriso expressivo (you may count on me) e por este hoje, ofereço-lhe outro poema da autora, que eu não conhecia (mas o Google sim):
hoje falaram-me de amor
gritaram-me aos ouvidos a palavra amor
disseram-me que o amor é amor e
as pessoas choram em casa fechadas
na televisão que trazem dentro do peito
com a palavra amor fazem-se grandes coisas
não sei se já ouviram
mas hoje falaram-me de amor
as folhas descidas em maio chovem nos passeios
podem ser gravadas numa caixa de lágrimas
lembram gotas da chuva que caem em cima dos pobres
porque há amor e pobres para amar na palavra amor
habito desde sempre um lugar de pedras
dou-me conta que a palavra amor
deve custar muito dinheiro
Poema de Maria Azenha lido pela autora (do CD "O Mar Atinge-nos")
http://www.harmoniadomundo.net/Poesia/hoje_falaram_me_de_amor.htm
João Jales disse:
Entre 1964 e 1967 todos aprendemos Inglês com o (controverso) Dr. Luís. Ele e a mulher deixaram o Colégio em Julho de 1967, depois de lá serem professores durante três anos.
Em Outubro de 1967 uma jovem mignonne entrou numa sala de aulas cheia e, com evidente nervosismo, declarou:
“Eu chamo-me Inês e, pela primeira vez, vou dar aulas de Inglês.”
Esta dupla rima (involuntária) arruinou o efeito pretendido neste primeiro "embate" e resultou numa gargalhada geral da turma. A professora ficou manifestamente abalada, pousou a mala na sua secretária e sentou-se na respectiva cadeira. Levantou-se imediatamente, e raramente voltou a fazer o mesmo, já que, aí sentada, não via nem era vista pela maioria da turma… Preferiu usar o braço dessa cadeira ou a carteira de um aluno ausente para evitar estar sempre de pé.
Mas uma cara bonita e uma simpatia inata, embora tímida, conquistam todos os corações. Quarenta anos depois, tenho a certeza que os seus alunos a recordam com a mesma saudade que eu, até porque a nossa mini-profa de Inglês se revelou uma grande e empenhada profissional.
JJ
Em Outubro de 1967 uma jovem mignonne entrou numa sala de aulas cheia e, com evidente nervosismo, declarou:
“Eu chamo-me Inês e, pela primeira vez, vou dar aulas de Inglês.”
Esta dupla rima (involuntária) arruinou o efeito pretendido neste primeiro "embate" e resultou numa gargalhada geral da turma. A professora ficou manifestamente abalada, pousou a mala na sua secretária e sentou-se na respectiva cadeira. Levantou-se imediatamente, e raramente voltou a fazer o mesmo, já que, aí sentada, não via nem era vista pela maioria da turma… Preferiu usar o braço dessa cadeira ou a carteira de um aluno ausente para evitar estar sempre de pé.
Mas uma cara bonita e uma simpatia inata, embora tímida, conquistam todos os corações. Quarenta anos depois, tenho a certeza que os seus alunos a recordam com a mesma saudade que eu, até porque a nossa mini-profa de Inglês se revelou uma grande e empenhada profissional.
JJ
.
Isabel X disse:
Estes textos e caricaturas da São Caixinha têm muito que se lhes diga! É o aspecto geracional - o fascínio por Londres, pela disciplina de Inglês e pelos Beatles. É a vivência particular que a São (e a Isabel também) teve do colégio por ser filha da D. Luísa, que também recordo com saudade, a quem ajudava na tarefa de ensacar as batatas fritas que depois todos nós comíamos no bar da escola. É o encanto pela professora, a Dra. Inês, que para grande felicidade nossa veio ao nosso encontro aqui no blog. É o modo pedagogicamente infalível de começar por gostar dos alunos para os saber ensinar convenientemente, de que a Dra. Inês foi um exemplo particularmente feliz. É, finalmente, o incrível talento da São que já conhecíamos das caricaturas, e que agora ficamos a saber ser extensivo à escrita. Parabéns à São e à Dra. Inês, professora capaz de suscitar atitudes tão autenticamente amorosas por parte dos seus alunos, como as que a São aqui manifesta!
- Isabel Xavier -
.
João B Serra disse:
Encantou-me esta excelente página de recordações da São Caixinha. Pela força e riqueza dos temas evocados – um painel de uma época cuidadosamente apontado – e pela eficácia da escrita. Como estou mais habituado aos comentários da São e aos seus desenhos, ignorava completamente esta sua singular capacidade de seduzir ... leitores. Uma revelação!
Como não recebi a graça de ter sido aluno da Dr.ª Inês Figueiredo, só posso tirar compensação do que ela e os seus alunos nos puderam contar. Fico então à espera de mais. JBS
.
jAIME sERAFIM disse...
O texto da São, apesar de escrito em prosa, é um poema… um poema lindo que entrelaça duas meninas, de duas gerações que, ao mesmo tempo, sonham com um futuro sorridente. Uma sonha com Londres, enquanto vai empacotando batatinhas fritas, outra que, terminada uma licenciatura, se lança tímida, mas convictamente, no início de uma carreira docente, pela qual tanto ansiou e tanto tinha para oferecer.
O texto da São, apesar de escrito em prosa, é um poema… um poema lindo que entrelaça duas meninas, de duas gerações que, ao mesmo tempo, sonham com um futuro sorridente. Uma sonha com Londres, enquanto vai empacotando batatinhas fritas, outra que, terminada uma licenciatura, se lança tímida, mas convictamente, no início de uma carreira docente, pela qual tanto ansiou e tanto tinha para oferecer.
A primeira ainda teve muito que esperar, que estudar… e não foi para terras da Rainha Isabel, mas sim para as da Rainha Beatriz. Acho que ficou a ganhar… (Adoro a Holanda!)A segunda, terminado o curso, até concorreu ao ensino oficial, mas sem esperanças de colocação, aceitou o convite que lhe foi dirigido para vir leccionar para o Externato. A sua casa de família era em Faro, mas como tinha aqui uns familiares…
Mas o inesperado acontece e é colocada no Liceu de Faro, mesmo ao pé da sua casa! Pede então para ser dispensada do compromisso com o Externato, mas nada a fazer, diz o Director… tem mesmo que ficar…
Oh inclemência! Oh impiedade! E houve muito choro e ranger de dentes… e raiva! Detesto esta gente, esta terra, isto tudo! Foram dois colegas, que até eram namorados, que a consolaram, que lhe disseram que a terra era boa, as pessoas também e que no dia em que se fosse embora, iria a chorar com pena! Nem pensar, quando for embora, vai ser em festa!
Mas ficou (que remédio!) E iniciou as suas aulas, e gostou dos alunos, e gostou dos colegas, e os alunos gostaram dela, e os colegas gostaram dela (pequenina , mas tesa!)
E apareceram alunos a pedir lições particulares de Inglês e de Alemão…A verdade é que explicou tão bem a língua alemã a um determinado explicando, que ele se ficou a perder de amores, não propriamente pela cultura alemã, mas pela cultura (e tudo o mais) da explicadora… e casaram, e foram muito felizes, e tiveram uma menina linda…
Mas um dia… (Oh inclemência, oh impiedade! ) o marido é transferido para longes terras… Faro!E a nossa AMIGA QUERIDO, arruma as trouxas e, lavada em lágrimas, já a morrer de saudade, parte para Faro, onde, mais tarde, se transformou em… farófia!
… e deixou muitas saudades…Beijinhos para as duas meninas
Jaime Serafim
.
Victor Gil disse:
Muito afastado do Blog, desta vez é inevitável um comentário. Foi breve o tempo que tive a Drª Inês como professora mas com ela aprendi as bases dessa língua que pela vida fora se tornaria tão importante. As aulas de Inglês marcavam a diferença, pelo envolvimento, pela autoridade anti-autoritária, feita de compreeensão e simpatia. Lembro-me que a propósito do seu aniversário (?) lhe oferecemos um single dos 1111 chamado precisamente D. Inês... Não lhe desejávamos o destino da De Castro, mas antes lhe quisemos mostrar o imenso carinho que lhe tínhamos. Não me recordo, por esse tempo, de se ter feito algo de parecido a nenhum outro professor.
Não se vivia nas Caldas o espírito que em Paris, na primavera de 1968 punha em causa os valores e o papel da Escola mas não obstante, a imagem geral era de algum sufoco. Com Drª Inês não era assim e nem por isso me lembro de problemas de disciplina nas suas aulas. Verdadeiramente, possuia a força da sua fragilidade.
Com imensa saudade e carinho, Drª Inês, I wish you a long and happy life.
Victor Gil
.
O assunto prestava-se,a dra Inês foi uma das melhores professoras que tivemos no colégio,relembrei-a aqui com muita saudade e emoção ao descobrir que ela também lê estas memórias.Fico à espera da sua resposta,como fez o Dr. Serafim.Parabéns São e um beijinho para a Dra. Inês. Isabel
.
Ana Carvalho disse:
Olá Dra Inês todos temos muitas saudades suas, foi uma lufada de ar fresco que chegou ao nosso Colégio. As aulas de inglês passavam a correr e eram sem dúvida muito agradáveis e produtivas, aprendíamos imenso.
A Dra tinha um ar tão jovem, bem disposta, alegre, pelos vistos também na sala dos professores as coisas mudaram com a sua chegada....
Bjs PP
.
Isabel Knaff disse:
Olá João
Que agradável surpresa ver a Dra inês no Blog! E que bom ver que ela mantêm o mesmo humor tão especial que lhe era peculiar.As aulas de inglês decorriam com tanta vivacidade e energia que me parecia sempre impossível ter passado uma hora. Muito educada e correcta, bem disposta e alegre, a Dra. Inês fez com que eu aprendesse a lingua com tanto gosto que 35 anos mais tarde e a viver na Holanda, escrevo longas cartas e falo (muito!!!) inglês tão naturalmente que raramente faço uso do dicionário, o que já não posso dizer do português, que em cada 2 frases tenho uma palavra para confirmar ..
Fui pela primeira vez a Londres, no final do ano passado, com o meu marido " Pira", e tenho que concordar que nem mesmo com o passar dos anos e dos hábitos a cidade perde o seu encanto!
Gostei imenso do texto e da caricatura da São. Um beijinho com saudades à querida Dra. Inês.
Isabel Caixinha
.
Júlia R disse:
Júlia R
João Ramos Franco disse...
A São dá-nos a ler um texto que, do princípio ao fim, nos deixa envolvidos na realidade e nos anseios pelo caminho do seu hoje. A beleza com que escreve é de tal modo que faz com que alguém como eu, que a viu apenas das fotografias no Blog, a conheça para além do simples retrato.
A São dá-nos a ler um texto que, do princípio ao fim, nos deixa envolvidos na realidade e nos anseios pelo caminho do seu hoje. A beleza com que escreve é de tal modo que faz com que alguém como eu, que a viu apenas das fotografias no Blog, a conheça para além do simples retrato.
Quanto à Dra. Inês, apesar de não a ter tido como Professora (sou um ex ERO já com 66 anos), sinto-me feliz por ver os seus alunos tratarem-na com tanto carinho.
João Ramos Franco
.
Anabela disse:
Lembro-me perfeitamente, como se fosse hoje e já passaram quarenta anos.......do dia em que a Dra. Inês entrou na sala e diz que é a primeira vez que vai dar aulas. Sinceramente não queria estar no seu lugar, pois a jovem "mignonne"(palavra bem escolhida pelo João) deve ter-se sentido muito desconfortável com a nossa reacção.
Relembrei o seu gosto de sentar-se no braço da cadeira assim como numa carteira desocupada e o seu esforço para manter o respeito, o que julgo não ter sido muito difícil, pois naquela época esta palavra tinha muita força.
Um beijo para si Dra. Inês e que bom ter descoberto o nosso blog!!!Anabela Miguel
.
farofia disse...
Caí de paraquedas no vosso blog e, mal refeita da queda, sacudia ainda o pó da memória envelhecida, limpava os olhos chorosos de cansados de percorrer fotos e nomes e estórias de encantar (glup!)... e dou por mim no centro da sala!... pior, João Jales, pior do que daquela primeira vez com rima na aula de apresentação!
Caí de paraquedas no vosso blog e, mal refeita da queda, sacudia ainda o pó da memória envelhecida, limpava os olhos chorosos de cansados de percorrer fotos e nomes e estórias de encantar (glup!)... e dou por mim no centro da sala!... pior, João Jales, pior do que daquela primeira vez com rima na aula de apresentação!
E agora! digo o quê, começo por onde? Eu nunca, nunquinha na vida vi um blog com tanta gente! Ali em cima, eu e os Beatles desenhados pela São Caixinha! eu e os Beatles lado a lado no imaginário de uma menina ! Céus, que magia é esta? O que é que eu fiz? “Somewhere, somehow I must have done something right…”
Caio em mim, esta menina-agora-senhora é alguém que eu tive a sorte de ensinar a aprender. Eu nunca ensinei nada a nenhum dos meus ex-alunos. Eles, vocês, é que aprenderam, estudaram, conquistaram a vida!
Considero uma honra o meu nome ter ficado na memória colectiva dos antigos alunos do ERO e maior honra ainda ficar um pouquinho neste seu coração.
E maior, maior honra estar aqui acompanhada pelo meu colega, meu Amigo, Serafim (alquimista e mágico).
A todos muito, muito obrigada e um beijo.
Inês
.
5 comentários:
A São também escreve bem,além de fazer desenhos magníficos!!!
O assunto prestava-se,a dra Inês foi uma das melhores professoras que tivemos no colégio,relembrei-a aqui com muita saudade e emoção ao descobrir que ela também lê estas memórias.Fico à esoera da sua resposta,como fez o Dr. Serafim.
Parabéns São e um beijinho para a Dra. inês. Isabel
Caí de paraquedas no vosso blog e, mal refeita da queda, sacudia ainda o pó da memória envelhecida, limpava os olhos chorosos de cansados de percorrer fotos e nomes e estórias de encantar (glup!)... e dou por mim no centro da sala!... pior, João Jales, pior do que daquela primeira vez com rima na aula de apresentação!
E agora! digo o quê, começo por onde? Eu nunca, nunquinha na vida vi um blog com tanta gente! Ali em cima, eu e os Beatles desenhados pela São Caixinha! eu e os Beatles lado a lado no imaginário de uma menina ! Céus, que magia é esta? O que é que eu fiz? “Somewhere, somehow I must have done something right…”
Caio em mim, esta menina-agora-senhora é alguém que eu tive a sorte de ensinar a aprender. Eu nunca ensinei nada a nenhum dos meus ex-alunos. Eles, vocês, é que aprenderam, estudaram, conquistaram a vida!
Considero uma honra o meu nome ter ficado na memória colectiva dos antigos alunos do ERO e maior honra ainda ficar um pouquinho neste seu coração.
E maior, maior honra estar aqui acompanhada pelo meu colega, meu Amigo, Serafim (alquimista e mágico).
A todos muito, muito obrigada e um beijo
Inês
A São dá nos a ler um texto que do principio ao fim nos deixa envolvidos na realidade e nos anseios pelo caminho do seu hoje.
A beleza como o escreve é de tal modo grande que, para alguém como eu, a conhece apenas das fotografias no Blog, me faz conhecê-la para alem do simples retrato. Quanto à Dra. Inês, apesar de a ter tido como Professora, (como ex ERO, já com 66 anos) sinto-me feliz por ver os seus alunos tratarem-na com tanto carinho.
João Ramos Franco
Parece-me estar a vê-la, young, sweet and pretty, Inês de sua graça, a minha Professora de Inglês e de Alemão.
Dedico-lhe este poema:
"Estavas linda Inês posta em sossego
foram escritos pela noite os poemas
que hoje deixei gravados na pedra
com a luz branca do teu nome
passavam as aves e o álbum vivo
das folhas mortas
à beira do rio do teu coração
breve
levavas um ramo de flores de tempestades
levava-lo ao colo
era o sinal do ritual macabro
morta em tua fronte agora
de neve
repousa a luz liberta
a mais pura taça onde este poema
morre"
À Manuela Gama Vieira um beijo de Amor. Por esse ontem de há 40 anos de que recordo o seu rosto de sorriso expressivo (you may count on me) e por este hoje, ofereço-lhe outro poema da autora, que eu não conhecia (mas o Google sim):
hoje falaram-me de amor
gritaram-me aos ouvidos a palavra amor
disseram-me que o amor é amor e
as pessoas choram em casa fechadas
na televisão que trazem dentro do peito
com a palavra amor fazem-se grandes coisas
não sei se já ouviram
mas hoje falaram-me de amor
as folhas descidas em maio chovem nos passeios
podem ser gravadas numa caixa de lágrimas
lembram gotas da chuva que caem em cima dos pobres
porque há amor e pobres para amar na palavra amor
habito desde sempre um lugar de pedras
dou-me conta que a palavra amor
deve custar muito dinheiro
Poema de Maria Azenha lido pela autora (do CD O Mar Atinge-nos)
http://www.harmoniadomundo.net/Poesia/hoje_falaram_me_de_amor.htm
Enviar um comentário