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O que lhe faltava em aparência e capacidade de sedução visual, Roy Orbison compensava com a melhor voz que o Rock conheceu. Um baritono alto capaz de uma amplitude vocal de três ou quatro oitavas (os críticos divergem), ele encantou gerações sucessivas de adolescentes com as suas narrativas operáticas de amores sem esperança. Chamavam-lhe o Caruso do Rock.
Ele estabeleceu o arquétipo do romântico incurável com o coração sempre destroçado, do eterno loser que nunca desiste mas a quem a sorte nunca sorri. E a sua vida foi também um pouco assim, cheia de tragédias e perdas, até à sua morte em 1988 precisamente quando ressurgiu, como grande estrela que era, no supergroupo The Traveling Wilburys com George Harrison, Bob Dylan, Tom Petty e Jeff Lynne.
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Escolhi "Crying" mas podem também recordar "Only the Lonely", "In Dreams" e "Oh, Pretty Woman" , basta clicar .
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