ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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C O M E N T Á R I O S
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Isabel disse:
Grande texto sobre S. Martinho! Claro que um S. Martinho assim tão agitado não era o meu, rapariga recatada como era, mas tenho pena...
Isabel Xavier
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Jorge disse:
Divertidissimo ... o texto ... e S. Martinho, pelos vistos! o Jales tem aqui uma resposta à altura do seu conto.
Posso perguntar quem é o Luis Machado? contemporâneo do João Lourenço? não me lembro dele. jorge
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S. disse:
Este S. Martinho tem muito chantilly, e algum Gin q.b., para agradar a todos... O texto é de boa qualidade e o que o JJ pintou de preto,pintou o Luis de côr-de-rosa!A tal verdade deve andar algures no meio.Mas,com tudo isto ganhamos todos,rememorando belos tempos com bons contadores de histórias.Venham mais,de S Martinho,daNazaré ou da Foz.
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Luis Eme disse:
excelentes todas estas memórias...
é óptimo quando um blogue consegue criar esta interacção de opiniões e de histórias.
não sou da vossa geração (nasci em 1962...), e desde cedo que escolhi a Foz como minha praia. primeiro por questões pequenas, como a areia (menos fina que a de S. Martinho) ou a existência da Lagoa, para nadar, e o mar, para ver aquele festival que nos era oferecido pelas ondas, quase sempre furiosas...). depois porque era a praia da generalidade dos meus amigos...
e ainda hoje é a minha praia, mesmo que passe o Verão sem a visitar...
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João Jales disse:
Caro Luis:
Foi bom receber um texto simultaneamente tão poético e divertido, respondendo e corrigindo o meu Cinema. Agradeço a reposição da verdade com as tuas correcções, que passo a enumerar:
Eu escrevi que o Cinema tinha as “paredes exteriores de cor amarelada, muito sujas” e tu corrigiste "era branco sujo”.
Eu escrevi “Sentámo-nos numas duras cadeiras sem qualquer almofada ou forro” mas afinal não era verdade. Felizmente tu pudeste repor a verdade histórica dizendo que “As cadeiras eram realmente de pau”.
Eu fui injusto ao afirmar “A inclinação do chão era insuficiente para garantir o integral visionamento do ecrã” mas tu, que não deixas passar nada, logo corrigiste ”A inclinação era insuficiente…”.
Eu impensadamente afirmei que passámos o intervalo “no estreito pátio exterior” mas fiquei agora a saber que afinal a questão era, como tu corriges, “o facto do foyer ser ao ar livre”. Era um foyer e não um pátio, e eu não dei pela diferença!
Eu também pensava que vocês eram “meia-dúzia de amigos que lá estavam desterrados” mas afinal não era assim, porque tu afirmas “os desterrados eram poucos mas bons”, o que é completamente diferente.
E depois acrescentas “Mais rectificações”. E eu fui ver no que mais tinha errado.
“Não acho nada que o principal passatempo fosse “olhar uns para os outros”, era mais olhar uns para as outras”. Aqui confesso que não percebi bem qual a diferença, excepto excluir uma eventual comunidade Gay do "passatempo".

Os betinhos, afinal, ainda eram queques nesta altura, só evoluindo posteriormente.
Finalmente, já muito abalado por todas estas correcções, preparei-me para saber porque era falso o que eu afirmara: “nessa altura a vida nocturna (em S. Martinho) era para nós pouco apelativa.”
Fiquei a saber que “tenho que discordar de alguns comentários, não acho nada que (a vida nocturna) fosse assim tão má, não me lembro de me ter deitado algum dia antes das 4 da manhã.” Ah, bom! Se tu não te deitavas antes das 4 da manhã a vida era seguramente trepidante. Preparei-me para revelações empolgantes. E elas vieram: o arquitecto bebia tinto em chávenas de chá, o Morcego emborcava copos das seis da tarde às seis da manhã e o resto do pessoal bebia um cocktail de Gin na varanda de uma casa alugada. Parece Monte Carlo, fervilhante, febril, os néons a piscar, música no ar…

Mas acredito que S. Martinho fosse mágico (eu não disse que não era), bastava lá estares tu e o Joni a beber um copo e a contar umas estórias. E, só por isso, lamento não ter lá ido mais vezes. Um abraço. João Jales
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São Caixinha disse:
Diverti-me imenso com o comentário do Luís Machado ao teu "Cinema em São Martinho" e por sua vez com a tua resposta!! Se pudesse voltar atrás no tempo iria certamente dar-me uma generosa oportunidade de reconsiderar as possibilidades da praia...eventualmente em dias de tempestade, pois como o Luís Eme também eu dou preferência a mares mais agitados!! Mas que esse mar manso de São Martinho continua até aos dias de hoje a inspirar artistas é um facto, como prova este óleo com o titulo de "Meia felicidade" (tradução minha) de Pierre Guillaume, pseudónimo do pintor Holandês Peter Willemse. Bjs e até breve. São X

João Ramos Franco disse:
“A boémia é uma atitude”, como cita o Luís Machado. Respondo-lhe com a fotografia do jantar dos antigos alunos de 1962,
JANTAR DE ALUNOS DO ERO EM 1962 e também uma pergunta:
- Será que éramos malta de ir para cama depois de do jantar?

Um abraço , João Ramos Franco.

1 comentário:

jorge disse...

Este S. Martinho tem muito chantilly, e algum Gin q.b., para agradar a todos...
O texto é de boa qualidade e o que o JJ pintou de preto,pintou o Luis de côr-de-rosa!A tal verdade deve andar algures no meio.
Mas,comtudo isto ganhamos todos,rememorando belos tempos com bons contadores de histórias.Venham mais,de S Martinho,daNazaré ou da Foz.