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COMENTÁRIOS :
Margarida Araújo disse:
João:
Hilariante cena! Relembrei, pelo que nos foste contando, o teu fraco ouvido musical e a tua pouca destreza para a dança. Bom do primeiro não sei se é bem verdade, pois vou acompanhando as boas escolhas com que vais musicando a "Cidade Imaginária" (essa, na minha cabeça terá que ter sempre música). Da segunda nada sei, mas ao ver essa lição (lembra um filme do Charlie Chaplin, do Pamplinas, do Tati, do Louis de Funée) devo concluir que também não deves dançar assim tão mal: é que para nadar, também é preciso RITMO.
Toma lá nota no teu carnet de danças uma reserva para mim, pode ser mesmo para o "Let's Twist Again" no próximo almoço do ERO.Um bj amigo . Guidó
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Luis António disse:
Nunca imaginei que o João Serra pudesse escrever algo tão divertido ! Este é o Mr. Hyde do nosso Dr. Jekyll ? Estou a brincar, o conto é sensacional e nós já tinhamos visto um João Serra bem menos sério do que é costume, no Polícia Sinaleiro!
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Manuela Gama Vieira disse:
Adorei o texto!Diverti-me imenso com as aulas e o esforçado esforço.....do Tio!!!!Num curriculum tão ilustre como é o do autor, se dele constasse a "queda" para a dança, seria mais um atributo de entre os muitos que detém! Manuela Gama Vieira
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Luisa disse:
Ri-me muito, li duas vezes!!! O Tio do João Serra leu a história que ele escreveu sobre ele? Espero que sim!!!
Esta série das férias está muito boa, ainda há mais surpresas boas destas?Luisa
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João Ramos Franco disse:
João:
Hilariante cena! Relembrei, pelo que nos foste contando, o teu fraco ouvido musical e a tua pouca destreza para a dança. Bom do primeiro não sei se é bem verdade, pois vou acompanhando as boas escolhas com que vais musicando a "Cidade Imaginária" (essa, na minha cabeça terá que ter sempre música). Da segunda nada sei, mas ao ver essa lição (lembra um filme do Charlie Chaplin, do Pamplinas, do Tati, do Louis de Funée) devo concluir que também não deves dançar assim tão mal: é que para nadar, também é preciso RITMO.
Toma lá nota no teu carnet de danças uma reserva para mim, pode ser mesmo para o "Let's Twist Again" no próximo almoço do ERO.Um bj amigo . Guidó
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Luis António disse:
Nunca imaginei que o João Serra pudesse escrever algo tão divertido ! Este é o Mr. Hyde do nosso Dr. Jekyll ? Estou a brincar, o conto é sensacional e nós já tinhamos visto um João Serra bem menos sério do que é costume, no Polícia Sinaleiro!
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Manuela Gama Vieira disse:
Adorei o texto!Diverti-me imenso com as aulas e o esforçado esforço.....do Tio!!!!Num curriculum tão ilustre como é o do autor, se dele constasse a "queda" para a dança, seria mais um atributo de entre os muitos que detém! Manuela Gama Vieira
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Luisa disse:
Ri-me muito, li duas vezes!!! O Tio do João Serra leu a história que ele escreveu sobre ele? Espero que sim!!!
Esta série das férias está muito boa, ainda há mais surpresas boas destas?Luisa
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João Ramos Franco disse:
A escola de “berço” incluía um Tio, que tinha uma agenda, da qual o João Serra descreve o conteúdo. Claro que o Twist e o nadar eram as aulas do programa que lhe era destinado mas o resto do conteúdo dessa agenda e as conversas com o Tio, eram a experiência da vida de um mais velho a ser-lhe transmitida.
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São Caixinha disse:
O João B. Serra continua a deliciar-nos e a divertir-nos com os seus magnificos contos...e que tio optimista nos deu a conhecer desta vez! Eu diria que aprender a dançar sem música está proporcional para aprender a nadar sem água...mas os dois invulgares métodos aplicados na mesma lição, não podem certamente ser prometedores de grandes resultados... a imaginação contudo é que é inegavelmente estimulada! Quem sabe não estaremos agora a usufruir dos resultados indirectos desses esforços! Que ternura de estória! Oxalá haja mais!
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Ana Carvalho disse:
Não sei se perdemos um dançarino mas, a ter de escolher entre o dançarino e o contador de histórias, escolhia o contador de histórias sem hesitações. È sempre com imenso prazer que leio tudo o que escreve, já há uns anos, desde os tempos da Gazeta. Fico à espera de mais... PP
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J.L.Reboleira Alexandre disse.
Ao ler esta deliciosa estória de João Serra, vieram-me à memória os dias em que na minha casa da aldeia do litoral, e à beira da estrada principal, assistíamos à peregrinação das pessoas das aldeias do interior para Salir e São Martinho, descendo as encostas de Barrantes para Tornada. Eram filas intermináveis de carroças e burros (mais tarde apareceram as éguas)com lotação esgotada (nos cestos, nas albardas) a caminho da praia aos Domingos de manhã e ao fim da tarde de regresso a casa. Nós, para quem nadar era algo de natural e obtínhamos o respeito dos mais velhos quando, com total inconsciência, atravessávamos a baia, dos faróis até à extremidade do cais sem serviço de apoio e com o risco de sermos engolidos pelas ondas provocadas por uma traineira. Teria 14 ou 15 anos quando o fiz acompanhado na aventura pelo Quim Telhada, e no final, estava tão exausto que ao tentar pôr-me na vertical, caí de imediato em cima das rochas. É que à chegada não havia, e não há areia.
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Ana Carvalho disse:
Não sei se perdemos um dançarino mas, a ter de escolher entre o dançarino e o contador de histórias, escolhia o contador de histórias sem hesitações. È sempre com imenso prazer que leio tudo o que escreve, já há uns anos, desde os tempos da Gazeta. Fico à espera de mais... PP
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J.L.Reboleira Alexandre disse.
Ao ler esta deliciosa estória de João Serra, vieram-me à memória os dias em que na minha casa da aldeia do litoral, e à beira da estrada principal, assistíamos à peregrinação das pessoas das aldeias do interior para Salir e São Martinho, descendo as encostas de Barrantes para Tornada. Eram filas intermináveis de carroças e burros (mais tarde apareceram as éguas)com lotação esgotada (nos cestos, nas albardas) a caminho da praia aos Domingos de manhã e ao fim da tarde de regresso a casa. Nós, para quem nadar era algo de natural e obtínhamos o respeito dos mais velhos quando, com total inconsciência, atravessávamos a baia, dos faróis até à extremidade do cais sem serviço de apoio e com o risco de sermos engolidos pelas ondas provocadas por uma traineira. Teria 14 ou 15 anos quando o fiz acompanhado na aventura pelo Quim Telhada, e no final, estava tão exausto que ao tentar pôr-me na vertical, caí de imediato em cima das rochas. É que à chegada não havia, e não há areia.
E como bons, maus, miúdos que éramos lembro-me do desdém com que tratávamos o pessoal dos «cabeços» (era assim que apelidávamos as pessoas das aldeias do interior).
Assim se compreende melhor o desejo que João Serra tinha na altura de saber nadar, como condição, quase sine qua non, para ir para a Foz.
Mais velho voltei a fazer a mesma travessia. Hoje, até para a fazer de barco a remos, chegaria cansado.
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António disse:
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António disse:
Muito engraçada esta história, contada com grande economia de meios -palavras - mas com muita graça. O autor parece sempre pouco sentimental quando fala de si. Como já aqui perguntatam: há mais?António.
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Luis disse:
Muito giro. E o comentário da São é bem apanhado, realmente dançar sem música e nadar sem água não lembra ao diabo!O João Serra escreve muito bem , eu leio na Gazeta, e tem tido aqui no blog um estilo diferente e divertido . Parabéns .
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Mª João Gomes disse:
Se calhar os dotes dançarinos do João não serão tão maus como ele pinta, admito até pôr em causa a qualidade do professor, pois à data nem eram "avaliados"...
Não tive aulas de dança, não tenho ouvido, sou pé de chumbo e vejam só como eu “twisto” (bem como a Paulinha e a Maria Adelaide), apreciem o estilo e vejam o que o João perdeu por causa da fixação em querer saber nadar ...
Ocorreu no passado mês de Agosto, aí mesmo, esta actuação de “jovens” raparigas, sim raparigas, porque os “piquenos” ou tiveram aulas com o tio do João ou queriam ser o Michael Phelps: nem as mãos dos bolsos tiraram.
Neste bailarico toda a noite, até de madrugada, se "twistou". MJoãoGomes
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Mª João Gomes disse:
Se calhar os dotes dançarinos do João não serão tão maus como ele pinta, admito até pôr em causa a qualidade do professor, pois à data nem eram "avaliados"...
Não tive aulas de dança, não tenho ouvido, sou pé de chumbo e vejam só como eu “twisto” (bem como a Paulinha e a Maria Adelaide), apreciem o estilo e vejam o que o João perdeu por causa da fixação em querer saber nadar ...
Ocorreu no passado mês de Agosto, aí mesmo, esta actuação de “jovens” raparigas, sim raparigas, porque os “piquenos” ou tiveram aulas com o tio do João ou queriam ser o Michael Phelps: nem as mãos dos bolsos tiraram.
Neste bailarico toda a noite, até de madrugada, se "twistou". MJoãoGomes
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João Jales disse:
Tenho esperança que depois de escrever este texto, rever os videos e dar uma olhadela em Pulp Fiction (e na Uma Thurman...), o João Bonifácio Serra se entusiasme a fazer-nos uma demonstração de "Twist" num próximo encontro de ex-alunos.
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M. G. Vieira disse:
O pormenor da razão da escolha da "modalidade" a aprender.. é notável! Ainda dizem que os adolescentes não têm bom senso... A obediência ao Tio, não obstante a pequena diferença de idades, também é um aspecto a assinalar. O autor do texto "As aulas do meu Tio", até nos comentários é eloquente.
Relativamente às giríssimas "twisters" da fotografia, e os rapazes a olhar...sinceramente! Nem parecem os teenagers de há uns anos atrás... Saudações!
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POST SCRIPTUM
João B Serra respondeu:
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Antes que o JJ feche este post, para (já não é sem tempo!) dar lugar a outro, deixem-me tentar comentar os comentários. Antes disso: agradecê-los – não apenas pela simpatia com que foram elaborados, mas sobretudo pelo que acrescentaram à pequena evocação de um episódio de Verão de 1962 ou 1963. A riqueza e vivacidade deste blogue depende hoje tanto ou mais dos comentários, que dos textos que os estimulam. Só assim se explica que, em pouco tempo, tenham sido ultrapassados os 50000 visitantes (ergo a minha taça, parabéns JJ, longa vida ao “ero-ico” blogue!).
O meu Tio não foi previamente consultado sobre a veracidade da história que contei, mas confirmou-me por sms (sim, ele também está convertido a esta modalidade de comunicação simplificada), depois de a ler, todo o seu conteúdo. Dada a pequena diferença de idades entre nós, este Tio actuou como um irmão mais velho e eu poderia multiplicar as histórias divertidas que ambos vivemos nesses Verões longínquos da década de 60. O Reboleira Alexandre identificou bem a origem da divergência de prioridades. Pois acontecera que no ano anterior, exactamente num passeio de barco na baía de S. Martinho, sobreviera um acidente e eu apanhara um valente susto. Para os meus 13 anos, o essencial era saber nadar bem para enfrentar com confiança o mar da Foz e as correntes da Lagoa. Para os 19/20 anos do meu Tio, o twist era evidentemente mais apelativo. Como eu agora compreendo o seu entusiasmo com aquela dança, que o João Jales descreveu de forma tão sugestiva e que os nossos elegantes colegas cinquentões tão bem ilustram na fotografia da Maria João Gomes! Como calculam, não tenho pensado noutra coisa nestes últimos tempos. Não só por causa do convite generoso da Guidó, mas também porque, na sua ficha sobre o twist, JJ referiu Uma Thurman. Se a fasquia está aí, não duvidem que vale a pena procurar uma escola de treino de “travoltas”. A menos que o meu Tio ainda tenha vontade de me ajudar a refazer a história.
JB Serra
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2 comentários:
O pormenor da razão da escolha da "modalidade" a aprender..é notável!Ainda dizem que os adolescentes não têm bom senso...
A obediência ao Tio,não obstante a pequena diferença de idades,também é um aspecto a assinalar.
Relativamente às giríssimas "twisters"da fotografia,e os rapazes a olhar...sinceramente!Nem parecem os teenagers de há uns anos atrás...
O autor do texto "As aulas do meu Tio",até nos comentários é eloquente.
Saudações!
Se me permite...e apropósito do seu "POST SCRIPTUM E COMENTÁRIOS A "As Aulas do Meu Tio",após os "tira-teimas"de seu Tio,presumo que o ano lectivo ainda agora começou...
Manuela Gama Vieira
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