Esta vida de assistente de editor está afinal a transformar-se numa actividade profundamente incompreendida, mal remunerada e de risco eminente para a minha periclitante saúde mental.
Eu explico. O Zèquinha produziu em devida altura um artigo eloquente sobre a saudosa Drª Ermelinda, a inesquecível Super das aulas de Filosofia das Sextas-Feiras à tarde, dando início ao que parecia ser uma colaboração regular que desde logo nos deixou em justificada expectativa.
Os dias e as semanas passaram vagarosamente, o Natal viu renascer o Deus Menino e 2008 entrou pela porta do costume no dia 1 de Janeiro, mas do Zèquinha... népias.
Finalmente no dia 3, uma mensagem ao cuidado do Editor que passo a reproduzir:
Eh Malta...só agora é que me dei conta de não ter enviado uma mensagem de Boas Festas e de Bom Ano....imperdoável.
Para que no próximo ano esta fita não se repita.....quero desejar, desde já a todos os Ramalhões e Ramalhonas, Ortigalhos e Ortigonas um excelente Natal em 2008 e um Próspero Ano de 2009
Zeca Pereira da Silva
Quis a ironia do destino que à hora da chegada desta mensagem estivesse reunido no éter o putativo Conselho Editorial, tendo este humilde colaborador acatado de imediato a orientação do seu superior hierárquico para produzir uma reacção compatível com o nível de indignação em que acabáramos de cair.
Transcrevo a seguir a mensagem singela que enderecei ao Zéquinha, cumprindo a missão que me acabara de ser confiada:
Acabo de ser incumbido pelo Administrador do Blogue de proceder à mais veemente crítica pela demissão inqualificável das responsabilidades que te estão acometidas!
Ficamos assim à espera que te retrates e recuperes a imagem imaculada que indiciaste com o artigo da Super!
Bom ano 2010 também para ti!
LFS
Qual não é o meu espanto quando, em lugar da retratação que esperávamos inferir da surpresa de um novo artigo que nos reconduzisse às memórias preclaras do nosso amigo Zèquinha, somos invectivados despudoradamente com a prosa destas linhas:
Acabo de ser zurzido por um tal Luis Filipe Santos que me acusa de demissionário em responsabilidades que não me lembro de ter assumido ou se assumi, melhor fora que não assumisse tal é a vergonha que tenho de convocar a uma já tão fraca memória episódios inenarráveis por bocas minimamente decentes e decorosas.....agora não, mas depois de despachar umas tretas do doutoramento, hei-de vir aqui contar...custe o que custar e ainda que tal mais me aproxime do inferno...a famosa estória duma cafeteira de esmalte, do seu conteúdo e das patifarias que alguns daqueles que hoje se escondem sob nomes que ninguém identifica ou atrás de pesadas cortinas de respeitabilidade, com essa cafeteira e seu conteúdo, conseguiram concretizar.
O JJ é mesmo mauzinho e continua a querer presentear-me com qualidades que nunca descobri...eu que talvez seja desta, pelo que se vê, notável geração o único que faz do socrático preceito uma norma de vida....isto cheira-me a vingança tardia, só ainda não consegui foi descobrir o nome dela....
Com os melhores cumprimentos,
Zeca Pereira da Silva
Não irei comentar a linguagem hermética nem o tom insidioso da respectiva argumentação. O melhor juízo será feito pelos leitores.
Deixo aqui apenas duas perguntas que porventura possam vir a ter resposta do Zèquinha, para esclarecimento de todos e benefício do nosso equilíbrio mental:
Como é que o paciente de “uma já tão fraca memória”, que não se lembra de ter assumido ou se assumiu melhor fora que não tivesse assumido, tem cabeça para andar a “despachar umas tretas do doutoramento”?
Que traumas longíquos terão persistido ao longo de tantos anos para invocar “patifarias que alguns daqueles... conseguiram concretizar”?
Eu explico. O Zèquinha produziu em devida altura um artigo eloquente sobre a saudosa Drª Ermelinda, a inesquecível Super das aulas de Filosofia das Sextas-Feiras à tarde, dando início ao que parecia ser uma colaboração regular que desde logo nos deixou em justificada expectativa.
Os dias e as semanas passaram vagarosamente, o Natal viu renascer o Deus Menino e 2008 entrou pela porta do costume no dia 1 de Janeiro, mas do Zèquinha... népias.
Finalmente no dia 3, uma mensagem ao cuidado do Editor que passo a reproduzir:
Eh Malta...só agora é que me dei conta de não ter enviado uma mensagem de Boas Festas e de Bom Ano....imperdoável.
Para que no próximo ano esta fita não se repita.....quero desejar, desde já a todos os Ramalhões e Ramalhonas, Ortigalhos e Ortigonas um excelente Natal em 2008 e um Próspero Ano de 2009
Zeca Pereira da Silva
Quis a ironia do destino que à hora da chegada desta mensagem estivesse reunido no éter o putativo Conselho Editorial, tendo este humilde colaborador acatado de imediato a orientação do seu superior hierárquico para produzir uma reacção compatível com o nível de indignação em que acabáramos de cair.
Transcrevo a seguir a mensagem singela que enderecei ao Zéquinha, cumprindo a missão que me acabara de ser confiada:
Acabo de ser incumbido pelo Administrador do Blogue de proceder à mais veemente crítica pela demissão inqualificável das responsabilidades que te estão acometidas!
Ficamos assim à espera que te retrates e recuperes a imagem imaculada que indiciaste com o artigo da Super!
Bom ano 2010 também para ti!
LFS
Qual não é o meu espanto quando, em lugar da retratação que esperávamos inferir da surpresa de um novo artigo que nos reconduzisse às memórias preclaras do nosso amigo Zèquinha, somos invectivados despudoradamente com a prosa destas linhas:
Acabo de ser zurzido por um tal Luis Filipe Santos que me acusa de demissionário em responsabilidades que não me lembro de ter assumido ou se assumi, melhor fora que não assumisse tal é a vergonha que tenho de convocar a uma já tão fraca memória episódios inenarráveis por bocas minimamente decentes e decorosas.....agora não, mas depois de despachar umas tretas do doutoramento, hei-de vir aqui contar...custe o que custar e ainda que tal mais me aproxime do inferno...a famosa estória duma cafeteira de esmalte, do seu conteúdo e das patifarias que alguns daqueles que hoje se escondem sob nomes que ninguém identifica ou atrás de pesadas cortinas de respeitabilidade, com essa cafeteira e seu conteúdo, conseguiram concretizar.
O JJ é mesmo mauzinho e continua a querer presentear-me com qualidades que nunca descobri...eu que talvez seja desta, pelo que se vê, notável geração o único que faz do socrático preceito uma norma de vida....isto cheira-me a vingança tardia, só ainda não consegui foi descobrir o nome dela....
Com os melhores cumprimentos,
Zeca Pereira da Silva
Não irei comentar a linguagem hermética nem o tom insidioso da respectiva argumentação. O melhor juízo será feito pelos leitores.
Deixo aqui apenas duas perguntas que porventura possam vir a ter resposta do Zèquinha, para esclarecimento de todos e benefício do nosso equilíbrio mental:
Como é que o paciente de “uma já tão fraca memória”, que não se lembra de ter assumido ou se assumiu melhor fora que não tivesse assumido, tem cabeça para andar a “despachar umas tretas do doutoramento”?
Que traumas longíquos terão persistido ao longo de tantos anos para invocar “patifarias que alguns daqueles... conseguiram concretizar”?
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Comentários:
10 Janeiro,2008
Comentários:
10 Janeiro,2008
Zequinha disse:
Afinal o tal LFS...por extenso Luis Filipe Santos...desvendou-se no mais recente e-mail...és tu, só podias ser tu, Flores. Só não percebo, agora que deixas cair o indigno "quasianonimato", porque é que te disfarças de Pai Natal no posting de quarta-feira 9...vê lá se tens coragem para pôr uma foto das tuas?!...mas minhas, com montagem e tudo, são logo 3 não vá a malta ter dúvidas sobre quem foi afinal o desgraçado que se esqueceu de enviar a tempo os votos de boas-festas.
Mas deixa estar que a vingança será terrível...e muitas hão-de ser as histórias passadas no teu sótão que aqui hei-de vir contar para tua....e nossa glória.
Por exemplo quem é que hoje acreditaria que passámos 4 dias e 4 noites, a fio e em branco, para fazer as frequências do 6º ano? Com intervalos só para café e uma rápida escapadinha ao pão quente do Teixeira ou do Morgado? Que heróis.....Ah...a propósito, sabes que já anunciei revelar o mistério da cafeteira de esmalte?...isso, vai tremendo
Beijinhos para as Ramalhonas...
Afinal o tal LFS...por extenso Luis Filipe Santos...desvendou-se no mais recente e-mail...és tu, só podias ser tu, Flores. Só não percebo, agora que deixas cair o indigno "quasianonimato", porque é que te disfarças de Pai Natal no posting de quarta-feira 9...vê lá se tens coragem para pôr uma foto das tuas?!...mas minhas, com montagem e tudo, são logo 3 não vá a malta ter dúvidas sobre quem foi afinal o desgraçado que se esqueceu de enviar a tempo os votos de boas-festas.
Mas deixa estar que a vingança será terrível...e muitas hão-de ser as histórias passadas no teu sótão que aqui hei-de vir contar para tua....e nossa glória.
Por exemplo quem é que hoje acreditaria que passámos 4 dias e 4 noites, a fio e em branco, para fazer as frequências do 6º ano? Com intervalos só para café e uma rápida escapadinha ao pão quente do Teixeira ou do Morgado? Que heróis.....Ah...a propósito, sabes que já anunciei revelar o mistério da cafeteira de esmalte?...isso, vai tremendo
Beijinhos para as Ramalhonas...
Zeca Pereira da Silva
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10 Janeiro,2008
JJ disse:
1-A identidade do LFS só pode ser desconhecida de alguém muito distraído....Várias vezes foi escrito neste Blog que é o Flores.
2-São as fotos do Zequinha que estão no artigo porque são essas que as fãs querem ver, não outras.
3- E mais não digo, porque uma estória que envolve estes dois durante 4 dias e 4 noites num sótão, não tem mesmo nada a ver comigo...
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16 Janeiro, 2008
Miguel B M disse:
"Noites de estudo em casa do Flores"
Eram "famozérrimas" as sessões de estudo no sotão da casa do LFS precisamente do final do 6º ano. Lembro-me de chegar lá às duas da manhã ( depois de umas horas de sono ), ficarmos a estudar até de manhã e irmos directamente para as aulas. Isto apesar da minha mãe ficar a mandar vir disparatadamente - " vais chumbar se continuares nisto !".Uma noite o Vítor Gil encheu completamente um frasco com urina e escondeu-o debaixo de um sofá .Semanas mais tarde o dito recipiente foi encontrado pela mãe do LFS que, intrigada, resolveu averiguar que líquido misterioso era aquele, já que tinha uma tonalidade mto escura. Quando o cheirou, a pobre senhora caiu redonda com a agressividade do odor. Noutra noite ( foram muitas as noites de "estudo") o mesmo Vítor Gil teve súbita cólica e como não havia casa de banho no andar, optou pela tradicional folha de jornal após o que a atirou pela janela, vindo esta mais o seu conteúdo a aterrar em cima do vidro dianteiro de um carro que estava justamente estacionado sob a janela do referido sotão. Como não tivéssemos achado que o vidro tivesse ficado suficientemente sujo o proprietário da embalagem veio cá abaixo e acabou da espalhar o conteúdo sólido sobre toda a superfície do vidro que obviamente ficou completamente opaco.
E "prontos" eram estas as "noites de estudo " em casa do LFS. Não admira que o Gil tivesse lerpado no 6º ano, o que na altura deveria ter entrado para um eventual livro de recordes.
Eram "famozérrimas" as sessões de estudo no sotão da casa do LFS precisamente do final do 6º ano. Lembro-me de chegar lá às duas da manhã ( depois de umas horas de sono ), ficarmos a estudar até de manhã e irmos directamente para as aulas. Isto apesar da minha mãe ficar a mandar vir disparatadamente - " vais chumbar se continuares nisto !".Uma noite o Vítor Gil encheu completamente um frasco com urina e escondeu-o debaixo de um sofá .Semanas mais tarde o dito recipiente foi encontrado pela mãe do LFS que, intrigada, resolveu averiguar que líquido misterioso era aquele, já que tinha uma tonalidade mto escura. Quando o cheirou, a pobre senhora caiu redonda com a agressividade do odor. Noutra noite ( foram muitas as noites de "estudo") o mesmo Vítor Gil teve súbita cólica e como não havia casa de banho no andar, optou pela tradicional folha de jornal após o que a atirou pela janela, vindo esta mais o seu conteúdo a aterrar em cima do vidro dianteiro de um carro que estava justamente estacionado sob a janela do referido sotão. Como não tivéssemos achado que o vidro tivesse ficado suficientemente sujo o proprietário da embalagem veio cá abaixo e acabou da espalhar o conteúdo sólido sobre toda a superfície do vidro que obviamente ficou completamente opaco.
E "prontos" eram estas as "noites de estudo " em casa do LFS. Não admira que o Gil tivesse lerpado no 6º ano, o que na altura deveria ter entrado para um eventual livro de recordes.
Um abraço M
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