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A primeira fotografia não é uma foto de férias porque em 1955, embora já trabalhasse, não tinha direito a essas mordomias.
Foi tirada num fim de semana na estrada da Foz, próximo ao cruzamento do Penedo Furado. Ao meu lado esquerdo está a minha irmã Adelina, e à direita, a Lizete (já falecida) que foi a minha primeira namorada a sério.
Se o Carlos João da Paulinha Pardal é a pessoa que penso, deve lembrar-se dela, pois coabitámos o prédio que o avô dele possuía na Rua Bordalo Pinheiro.
Foi tirada num fim de semana na estrada da Foz, próximo ao cruzamento do Penedo Furado. Ao meu lado esquerdo está a minha irmã Adelina, e à direita, a Lizete (já falecida) que foi a minha primeira namorada a sério.
Se o Carlos João da Paulinha Pardal é a pessoa que penso, deve lembrar-se dela, pois coabitámos o prédio que o avô dele possuía na Rua Bordalo Pinheiro.
A segunda e a terceira já são de férias. Estávamos em 1967 e, como possuía um Fiat 600 comprado no ano anterior, dava-me ao luxo de passar 15 dias no Parque de Campismo de Monte Gordo.
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Naquele tempo, atravessar o Alentejo e a Serra do Caldeirão era uma aventura, mas não havia outra alternativa.
Boas férias para todos.
Fernando Santos.
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COMENTÁRIOS
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São Caixinha disse:
Quero ainda agradecer ao Fernando o ter partilhado as interessantes fotografias das férias...e do tempo livre... da sua juventude. Não sei realmente quanto grande seria a aventura de uma viagem para o Algarve nesse tempo...(naquelas estradas e naqueles automóveis...) mas lembro-me que em criança era já aventura que chegasse ir visitar os meus avós a Porto de Mós... que naquele tempo só me conheciam pálida e enjoada...!!! Bjs São X
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Anónimo disse:
É giro como já havia tanta gente a visitar o Algarve nesta altura! tinha a ideia que só nos anos 80 tinha sido a grande invasão, mas pelos vistos os caldenses adiantaram-se.
Não me lembro do Fernando, mas pelas fotos é mais velho do que eu.
boas férias.
Não me lembro do Fernando, mas pelas fotos é mais velho do que eu.
boas férias.
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João Jales disse:
Fui pela primeira vez ao Algarve em 68 ou 69, não posso precisar, mas sei que a estrada era péssima e demorámos 7 ou 8 horas a chegar a Portimão, trajecto que hoje faço em menos de 3 horas.
O Fernando, como aqui já foi dito várias vezes, não foi aluno do E.R.O. e, embora sejamos hoje todos da mesma idade, ele é um pouco menos do que os outros... Mas tem sido um colaborador empenhado, escreve com facilidade e tem material que nos ajuda na nossa tarefa de retratar uma época, como é mais uma vez o caso.
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José Luis Reboleira Alexandre disse:
O Fernando Santos não foi aluno do ERO nem da Bordalo Pinheiro mas as ligações às Caldas são tantas que é presença agradável nos dois blogs, mais naquele do que neste. Ao ver a foto do campismo de Monte Gordo, vieram-me recordações da minha segunda viagem ao Algarve, penso que em 1977, aqui já com direito a uma barraquinha para dormir, e à viagem num FIAT 127 alugado, pois o meu carro da altura, um glorioso FIAT 850 Coupé Sport, com motor atrás, tipo Porsche, comprado em segunda mão em Turquel por 15 contos, e re-vendido pouco tempo depois, não teria sobrevivido aos calores do Alentejo. O pobre que até para vencer a subida dos moinhos do Chão da Parada sofria não teria certamente chegado a Beja.
Era na altura em que na Volta a Portugal havia a equipa da Caloi que falava brasileiro, e a minha priminha de Manaus, de cada vez que encontrávamos a Volta queria por força tirar uma fotografia ao lado dos ciclistas.
Quer queiramos quer não, a nossa vida de hoje é cada vez mais as nossas boas recordações de ontem, e há que guardá-las e mantê-las bem vivas.
Abraço
Era na altura em que na Volta a Portugal havia a equipa da Caloi que falava brasileiro, e a minha priminha de Manaus, de cada vez que encontrávamos a Volta queria por força tirar uma fotografia ao lado dos ciclistas.
Quer queiramos quer não, a nossa vida de hoje é cada vez mais as nossas boas recordações de ontem, e há que guardá-las e mantê-las bem vivas.
Abraço
J.L. Reboleira Alexandre
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João Ramos Franco disse:
Tenho lido atentamente a tua colaboração no Blog e sinceramente tenho gostado. Deves ser 6 ou 7 anos mais velho que eu porque, no que escreves, citas amizades tuas que têm mais ou menos essa diferença de mim.
Tenho lido atentamente a tua colaboração no Blog e sinceramente tenho gostado. Deves ser 6 ou 7 anos mais velho que eu porque, no que escreves, citas amizades tuas que têm mais ou menos essa diferença de mim.
Escrever sobre os locais que nos foram comuns mas em épocas diferentes às vezes é difícil, mas não é este o caso, as coisas no nosso tempo não andavam tão depressa. A Foz do Arelho de 1955, recordo-me deste cruzamento assim, quanto ao Algarve os mesmos locais que mostras nas fotografias também eram iguais em 1963.
Se saiste de Caldas só por volta de 1960 é bem provável que me conheças, só que eu não me recordo de ti, precisava de mais pistas.
Um abraço
João Ramos Franco
Se saiste de Caldas só por volta de 1960 é bem provável que me conheças, só que eu não me recordo de ti, precisava de mais pistas.
Um abraço
João Ramos Franco
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Vasco disse:
informação - A primeira fotografia foi tirado no posto de abastecimento de combustiveis, conhecido como o Patricio, e do qual recordo a bomba manual que servia para abastecer autos, barcos etc.Tinha um dispositivo que permitia misturar óleo na gasolina, quando fosse o caso. A casa do lado esquerdo ainda lá está. devidamente recuperada (Casa Branca) onde no verão se juntavam muitos amigos que faziam o mesmo que todos os outros , na altura : pesca, ski, remo, praia, jogos e, á noite, caçar gambuzinos. Tudo isto na 2ª metade da decada de 60.
VB
3 comentários:
É giro como já havia tanta gente a visitar o Algarve nesta altura! tinha a ideia que só nos anos 80 tinha sido a grande invasão, mas pelos vistos os caldenses adiantaram-se.
Não me lembro do Fernando, mas pelas fotos é mais velho do que eu.
boas férias.
António
O Fernando Santos não foi aluno do ERO nem da Bordalo Pinheiro mas as ligações às Caldas são tantas que é presença agradável nos dois blogs, mais naquele do que neste. Ao ver a foto do campismo de Monte Gordo, vieram-me recordações da minha segunda viagem ao Algarve, penso que em 1977, aqui já com direito a uma barraquinha para dormir, e à viagem num FIAT 127 alugado, pois o meu carro da altura, um glorioso FIAT 850 Coupé Sport, com motor atrás, tipo Porsche, comprado em segunda mão em Turquel por 15 contos, e re-vendido pouco tempo depois, não teria sobrevivido aos calores do Alentejo. O pobre que até para vencer a subida dos moinhos do Chão da Parada sofria não teria certamente chegado a Beja.
Era na altura em que na Volta a Portugal havia a equipa da Caloi que falava brasileiro, e a minha priminha de Manaus, de cada vez que encontrávamos a Volta queria por força tirar uma fotografia ao lado dos ciclistas.
Quer queiramos quer não, a nossa vida de hoje é cada vez mais as nossas boas recordações de ontem, e há que guardá-las e mantê-las bem vivas.
Abraço
J.L. Reboleira Alexandre
informação- A primeira fotografia foi tirado no posto de abastecimento de combustiveis, conhecido como o Patricio e do qual recordo a bomba manual que servia para abastecer (autos, barcos etc).Tinha um dispositivo que permitia misturar oleo na gasolina quando fosse o caso. A casa do lado esquerdo ainda lá está devidamente recuperada (Casa Branca) onde no verão se juntavam muitos amigos que faziam o mesmo que todos os outros , na altura - Pesca, Ski, remo praia, jogos e á noite - caçar gambuzinos. 2ª metade da decada de 60. VB
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