Comentários à Nani

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COMENTÁRIOS

Lena Arroz disse:

Olá Nani

Que alegria teres aparecido no blog!Perdida de vista há 40 anos!A ideia que tinha de ti era ainda a de uma menina pequenininha, amorosa, a quem eu tinha que proteger. Proteger não sei de quê! Ninguém te queria fazer mal, ou muito pelo contrário, toda a gente te achava graça e te queria bem!E pelo pedacinho de vida que agora aqui mostras, fico a pensar se não deverias ter sido tu a proteger-me a mim.BeijinhosLena Arroz.

Resposta à Lena Arroz:Lena, isso da protecção, tu sentiste que tinhas que me proteger no primeiro ano, dos "castigos" que as mais velhasmandavam as caloiras fazer, como medir o recreio com um pauzinho..., e também em passeios e no acampamento do PadreAntonio Emilio em Salir, as maiores tinham que olhar pelas mais novas. E assim começam as memórias a aparecer...beijinhos, nani
.João Miguel Azevedo Santos disse:O JJ (João Jales), com muita diplomacia e aquele talento que faz a dinâmica e a excelência deste blog, consultou-me previamente enviando o final do parágrafo que se inicia em “Os que perdi de vista…” e perguntava: “Lembras-te?”Bem!Lembro-me de tudo!Melhor que da fórmula resolvente das equações do segundo grau (que também é desse tempo e que até vou encontrando de vez em quando…)Lembro-me das músicas da Sheila, do Richard Anthony, da Françoise Hardy…., dos bailes na garagem da Guida e (principalmente) na casa da Avó da Nani, da franja, das covinhas, do vestido cor-de-rosa, do grupo,…Lembro-me com gosto e com a percepção da importância desses acontecimentos no meu crescimento emocional.Esta vertente levou-me a acrescentar na resposta ao JJ: “Falando neste assunto, o meu grande reconhecimento e gratidão vai para o Padre António Emílio que estabelecia uma «cultura» de relacionamento entre rapazes e raparigas extremamente saudável e enriquecedora.”. É tocante ver este sentimento igualmente referido pela Nani!Claro que quanto ao Dr. Lopes sou a pessoa menos indicada para a contrariar…E mais não digo, senão o Conselho de Segurança da ONU vai ter de intervir num conflito Luso-Suíço.Nani, que bom ter notícias tuas! Felicidades! BeijinhoJJ, Bravo! Aquele abraçoJMiguel.
Resposta ao Miguel:A tua memória é alucinante! Os pormenores lembrados fizeram-me rir com ternura!!! Nani
.J. L. Reboleira Alexandre disse:Não me lembro da Nani, como ela não se lembrará de mim - aluno da Escola versus aluna do ERO - (e além disso, pela foto, linda de mais, era o tipo de miúda que me metia medo naqueles tempos, antes de sair da rotina Chão da Parada, Caldas)apesar de devermos ser exactamente da mesma idade. No entanto ao ver que escrevia de Zurich e à nota maravilhosa que obteve em Latim, veio-me à ideia uma obra que devorei durante as últimas férias de Natal, escrita por um autor de Berna, Pascal Bernier, pseudónimo de Peter Bieri. «Train de nuit pour Lisbonne», tradução do original em Alemão que conta a mudança que o encontro fortuito com uma portuguesa de Berna operou em Gregorius, professor de linguas mortas numa Universidade Suiça.Gostei menos de alguns erros ortográficos dos nomes portugueses, que demonstra uma certa falta de cuidado na correcção antes de ir para impressão. Mas a obra vale pelo seu todo e lê-se facilmente.Imagino que será fácil de encontrar em Zurich, já nas Caldas, não sei.(RESPOSTA: Nas Caldas é fácil encontrar o livro: basta ir à 107 e pedir o “Comboio Nocturno para Lisboa”, de Pascal Mercier.)
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Resposta ao J.L. Reboleira Alexandre:
Se a foto te fez medo, também a mim o fez... não estava nada à espera, já nem me lembrava que existia, a culpa é da Salette que a foi descobrir e do JJ que a publicou. Muito obrigada por teres mencionado o livro de Pascal Mercier (Peter Bieri) - "Train de nuit pour Lisbonne", já tinha ouvido falar várias vezes nele, ando há muito tempo para ocomprar/ler e desta é que vai ser...beijinhos nani
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JJ disse:É sempre muito emocionante ver “aparecer” alguém como tu, vinda assim de nenhures, quarenta anos depois! E uma grande satisfação para todos os que fazem este Blog, iniciado para mostrar e partilhar as fotos do encontro de 2007. Depois foi continuando, apareceu mais gente e é como vês. Obrigado pelas tuas palavras.Escreveste sobre três das mais apreciadas personalidades do corpo docente do ERO, Padre António Emílio, Padre Renato e Dr. Lopes. Mas, apesar da tua opinião ser consensual, o teu depoimento não é supérfluo, nunca são demais os elogios para quem os merece.Como já te pedi, não “desapareças”, contamos contigo para colaborar no Blog, com textos, comentários e memórias. Bem-vinda! JJ.Luís disse:É mais antiga do que eu no Colégio a Nani, mas lembro-me dela com a Salette, a Anabela Ferreira, a Ana e a Luísa Nascimento. Era um grupo de raparigas bonitas, não passavam despercebidas!As potencialidades deste Blog são bem demonstradas por estes testemunhos, estou curioso em relação ao próximo encontro e à capacidade de mobilização que este espaço de convívio irá demonstrar.A Nani está duplamente de parabéns, por ter escrito um testemunho muito interessante e por ter tido a coragem de o publicar, há vários colegas que parecem ter vergonha de o fazer.
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Isabel X disse:Nada vou dizer de novo, apenas manifestar a minha concordância com os restantes comentários. É emocionante os lugares e as pessoas a que este blog chega, colocando em contacto aqueles a quem o tempo e a distância haviam separado há muito! Parabéns à Nani pela sensibilidade que emana do seu texto, ao Jales que é o mentor de tudo isto e a nós todos que também participamos no blog e nestes reencontros! - Isabel Xavier -
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jorge disse:
a chegada de novos colaboradores,melhor de leitores que decidem intervir,é a melhor garantia de continuidade e vitalidade do blogue.fui aluno dos dois professores referidos pela nani mas só convivi um ano com o padre antónio emílio, infelizmente.
parabéns nani,espero que sejas muito feliz na suiça e deixa-te ficar por aí que a coisa aqui está preta,como dizia o chico buarque! jorge
CHICO BUARQUE DISSE ISSO EM:
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Isabel Esse disse:É destas surpresas que eu gosto-abrir o blogue e encontrar sempre algo inesperado que me emociona e comove.Nada melhor que estes reencontros,embora não sendo do ano da Ana Barrosa gostei muito de ler o seu texto e fiquei muito satisfeita por saber que quando abro o blogue à noite há colegas nossos em todo o mundo a lê-lo comigo.Obrigada Ana por teres escrito!
beijinhos Isabel
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Publicada por J J