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Era uma vez três meninas que eram muito amigas em 1963 e que se reencontraram quarenta e cinco anos depois
num jantar em Óbidos.
Eu fui convidado, jantei e tirei as fotografias.
Agora espero que alguém escreva como foi.
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Laura Morgado disse:
Começo por fazer um pequeno reparo pois, na verdade, em 1963 eu a Manela e a Júlia éramos muito amigas: quarenta e cinco anos é o tempo que vai entre a fotografia da baliza e as restantes. Ao certo, eu e a Manuela Carvalheiro não nos víamos desde 1965, último ano em que estivemos juntas no ERO (vão 43 anos).
Eu e a Júlia há já algum tempo que tivemos a oportunidade de reviver a nossa amizade, tal como já foi testemunhado neste blog. Durante o jantar soube que o mesmo se tinha passado com a Manela e a Júlia.
Neste convívio do dia 17 de Janeiro em Óbidos recuperou-se um clima de cumplicidade, existente entre nós há décadas e perdido no tempo. Espero que continue a haver oportunidade para muitos encontros iguais a este.
Não posso deixar de salientar a presença do nosso professor de Físico-Química, Dr. Serafim, que muito gostei de rever e que, com a sua simpatia e boa-disposição, ajudou a criar um ambiente fantástico entre todos.
Terminámos este reencontro em casa da Júlia, acompanhados pela bela e maravilhosa Ginja de Óbidos feita pelo seu pai. Brindámos aos presentes e aos ausentes…
Um muito obrigado ao João Jales que nos acompanhou, fotografou e que, apesar de ser mais novo, tem sempre muita disponibilidade e boa-vontade para proporcionar estes momentos inesquecíveis para todos.
Laura
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Lá vem a Nau Catrineta,
….
Lá vai a Nau Catrineta,
num jantar em Óbidos.
Eu fui convidado, jantei e tirei as fotografias.
Agora espero que alguém escreva como foi.
Ah, já me esquecia, o jornal mais lido
durante a refeição foi " O DESPERTAR".
JJ
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COMENTÁRIOS
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Laura Morgado disse:
Começo por fazer um pequeno reparo pois, na verdade, em 1963 eu a Manela e a Júlia éramos muito amigas: quarenta e cinco anos é o tempo que vai entre a fotografia da baliza e as restantes. Ao certo, eu e a Manuela Carvalheiro não nos víamos desde 1965, último ano em que estivemos juntas no ERO (vão 43 anos).
Eu e a Júlia há já algum tempo que tivemos a oportunidade de reviver a nossa amizade, tal como já foi testemunhado neste blog. Durante o jantar soube que o mesmo se tinha passado com a Manela e a Júlia.
Neste convívio do dia 17 de Janeiro em Óbidos recuperou-se um clima de cumplicidade, existente entre nós há décadas e perdido no tempo. Espero que continue a haver oportunidade para muitos encontros iguais a este.
Não posso deixar de salientar a presença do nosso professor de Físico-Química, Dr. Serafim, que muito gostei de rever e que, com a sua simpatia e boa-disposição, ajudou a criar um ambiente fantástico entre todos.
Terminámos este reencontro em casa da Júlia, acompanhados pela bela e maravilhosa Ginja de Óbidos feita pelo seu pai. Brindámos aos presentes e aos ausentes…
Um muito obrigado ao João Jales que nos acompanhou, fotografou e que, apesar de ser mais novo, tem sempre muita disponibilidade e boa-vontade para proporcionar estes momentos inesquecíveis para todos.
Laura
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Júlia Ribeiro disse:
Nunca pensei que o João, após ter ajudado, e de que maneira, a despejar umas garrafitas de vinho, ainda com uma gingita a seguir, continuasse com as suas insónias e fosse a horas tardias arranjar-me trabalho de casa para hoje !!!!!........
Perante estas fotos, e comentários anexos, mais uma vez se constata o seu entusiasmo e o papel que o blog tem desempenhado na reaproximação e convívio dos "ramalhões" e família.
Eu, a Manela Carvalheiro e a Laura fomos colegas e amigas do 1º ao 7º ano. Realmente em 1965 cada uma rumou à respectiva faculdade, e cidade, e assim nos perdemos. Eu e a Manela, passados muitos anos, reencontrámo-nos num Congresso algures (aqui aguardo que ela descreva esse reencontro, pois recorda-o muito bem). Posteriormente houve outros, mas muito esporadicamente e sempre de passagem.
Há uma semana, a propósito dos versos aos professores, em conversa por telefone decidimos encontrar-nos e irmos jantar. Tínhamos que convidar a Laura, não podia faltar, e teria que convidar outra pessoa, alguém muito especial, o grande responsável por todos estes encontros e reencontros. É assim que aparece o fotógrafo... não foi contratado!
Durante o jantar saiu da "pasta" da Manela um jornal: o nº1 do Despertar, o jornal do ERO, de 1959! Aí revimos artigos, redacções dos bons alunos de Português e poetas da altura (eu não tenho lá nenhum).Imaginem que descobrimos de onde vem a veia de escritor do Jales! Vimos um artigo cujo autor é um senhor Joaquim Jales… e eu perguntei:
- João, quem é este senhor?
- É o meu Tio! – respondeu ele, tão admirado como eu.
Tivemos o prazer da presença do Dr. Serafim que, sempre com a sua simpatia e boa disposição, nos proporcionou o reviver de momentos e estórias fantásticas.
João muito obrigado por nos teres acompanhado neste jantar/reencontro ao fim de 43 anos.
Um abraço, com muita amizade
Júlia R
Perante estas fotos, e comentários anexos, mais uma vez se constata o seu entusiasmo e o papel que o blog tem desempenhado na reaproximação e convívio dos "ramalhões" e família.
Eu, a Manela Carvalheiro e a Laura fomos colegas e amigas do 1º ao 7º ano. Realmente em 1965 cada uma rumou à respectiva faculdade, e cidade, e assim nos perdemos. Eu e a Manela, passados muitos anos, reencontrámo-nos num Congresso algures (aqui aguardo que ela descreva esse reencontro, pois recorda-o muito bem). Posteriormente houve outros, mas muito esporadicamente e sempre de passagem.
Há uma semana, a propósito dos versos aos professores, em conversa por telefone decidimos encontrar-nos e irmos jantar. Tínhamos que convidar a Laura, não podia faltar, e teria que convidar outra pessoa, alguém muito especial, o grande responsável por todos estes encontros e reencontros. É assim que aparece o fotógrafo... não foi contratado!
Durante o jantar saiu da "pasta" da Manela um jornal: o nº1 do Despertar, o jornal do ERO, de 1959! Aí revimos artigos, redacções dos bons alunos de Português e poetas da altura (eu não tenho lá nenhum).Imaginem que descobrimos de onde vem a veia de escritor do Jales! Vimos um artigo cujo autor é um senhor Joaquim Jales… e eu perguntei:
- João, quem é este senhor?
- É o meu Tio! – respondeu ele, tão admirado como eu.
Tivemos o prazer da presença do Dr. Serafim que, sempre com a sua simpatia e boa disposição, nos proporcionou o reviver de momentos e estórias fantásticas.
João muito obrigado por nos teres acompanhado neste jantar/reencontro ao fim de 43 anos.
Um abraço, com muita amizade
Júlia R
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João Jales disse:
Impõem-se aqui alguns esclarecimentos e correcções. A sugestão de que eu terei “ajudado, e de que maneira” a despejar várias garrafas de vinho que vieram para a mesa é falsa. Eu e o Dr. Serafim fomos um exemplo de moderação e quase abstinência, até porque as duas garrafas que nos chegaram foram as que a fotografia acima comprova, uma de água e outra, já vazia, de tinto.
A ginja em casa da Júlia foi mais um pretexto para ajudar um marido em apuros a levar uma etilizada esposa para casa, tarefa que, entre todos os presentes, lá levámos a cabo. Não vou aqui referir nomes, claro, mas a verdade é só uma! Verdade também que a ginjinha era, novamente, excepcional.
Os exemplares nºs 1, 2, 3 e 5 de “O Despertar”, entre 1959 e 1963, foram as estrelas da noite; após digitalizados serão aqui partilhados com todos os bloguistas. Fiquei tão surpreendido como a Júlia ao ver o nome do meu tio no jornal, sabia que ele tinha sido aluno do ERO, um dos melhores jogadores de futebol do seu tempo (e um D. Juan, já agora), mas não lhe conhecia a veia de “escritor” (que eu não tenho, ao contrário do que é dito no comentário).
A presença do Dr. Serafim, que nos brindou com alguns saborosos episódios dos seus tempos de professor, foi realmente um privilégio. Mas não consegui saber quando teremos direito a uma intervenção sua aqui.
Não posso aceitar os agradecimentos e elogios da Laura e da Júlia, fui um feliz convidado, sou eu quem agradece o convite.
Bjs às três meninas, um abraço aos restantes convivas. Temos que repetir e até já sabemos onde… JJ
Impõem-se aqui alguns esclarecimentos e correcções. A sugestão de que eu terei “ajudado, e de que maneira” a despejar várias garrafas de vinho que vieram para a mesa é falsa. Eu e o Dr. Serafim fomos um exemplo de moderação e quase abstinência, até porque as duas garrafas que nos chegaram foram as que a fotografia acima comprova, uma de água e outra, já vazia, de tinto.
A ginja em casa da Júlia foi mais um pretexto para ajudar um marido em apuros a levar uma etilizada esposa para casa, tarefa que, entre todos os presentes, lá levámos a cabo. Não vou aqui referir nomes, claro, mas a verdade é só uma! Verdade também que a ginjinha era, novamente, excepcional.
Os exemplares nºs 1, 2, 3 e 5 de “O Despertar”, entre 1959 e 1963, foram as estrelas da noite; após digitalizados serão aqui partilhados com todos os bloguistas. Fiquei tão surpreendido como a Júlia ao ver o nome do meu tio no jornal, sabia que ele tinha sido aluno do ERO, um dos melhores jogadores de futebol do seu tempo (e um D. Juan, já agora), mas não lhe conhecia a veia de “escritor” (que eu não tenho, ao contrário do que é dito no comentário).
A presença do Dr. Serafim, que nos brindou com alguns saborosos episódios dos seus tempos de professor, foi realmente um privilégio. Mas não consegui saber quando teremos direito a uma intervenção sua aqui.
Não posso aceitar os agradecimentos e elogios da Laura e da Júlia, fui um feliz convidado, sou eu quem agradece o convite.
Bjs às três meninas, um abraço aos restantes convivas. Temos que repetir e até já sabemos onde… JJ
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Manuela Carvalheiro disse:
Era uma vez três meninas...
O título e a fotografia dos anos 60 leva-me a evocar um poema Português do século XVI, que Almeida Garrett integrou no seu Romanceiro e que na altura nós e outras meninas e meninos tínhamos de aprender nas aulas de Português "A Nau Catrineta". Ora vejamos:
O título e a fotografia dos anos 60 leva-me a evocar um poema Português do século XVI, que Almeida Garrett integrou no seu Romanceiro e que na altura nós e outras meninas e meninos tínhamos de aprender nas aulas de Português "A Nau Catrineta". Ora vejamos:
Lá vem a Nau Catrineta,
que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar."
….
- "Sobe, sobe, marujinho,
….
- "Sobe, sobe, marujinho,
àquele mastro real,
vê se vês terras de Espanha,
ou praias de Portugal."
.....
- "Alvíssaras, senhor alvissaras,
.....
- "Alvíssaras, senhor alvissaras,
meu capitão general!
Que eu já vejo tuas terras,
e reinos de Portugal
.......
Também vejo três meninas,
Também vejo três meninas,
debaixo de um laranjal.
Uma sentada a coser,
outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
está no meio a chorar."
….
Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar
Se na altura dos descobrimentos, século XVI, assim se versejava já no século XX nos anos 60 a realidade era outra. Também se viam as três meninas, não sentadas no laranjal, mas sim num campo de football (no campo da Mata presumo) escondendo-se atrás da baliza, muito vestidinhas com as batas do colégio e com meias (pormenor importante, lembram-se?) sem nada fazerem. Nem cosiam, nem fiavam nem choravam! RIAM e riam porque na altura as coisas eram mais fáceis a amizade era real e das pequenas coisas se fazia a vida.
Passados mais de 40 anos as três meninas, agora três senhoras balzaqueanas voltaram a estar juntas. Não no laranjal, não no campo de football a ver os rapazes, mas no restaurante com os maridos, com um antigo professor (o Dr Jaime Serafim, meu cunhado que muito estimo) e um amigo o João Jales, o Capitão General do Blog dos antigos alunos do ERO. No entanto e apesar da passagem dos anos, uma coisa muito importante há em comum às fotografias das três meninas.
A alegria e o riso, expressão da felicidade do reencontro e da vida
E assim “a Nau Catrineta que ao vir tinha muito que contar”, (era a nossa juventude que ela então contava) quando “lá vai a Nau Catrineta (40 anos depois) muito leva para contar estava a noite a cair…." (contava da nossa vida actual, do bom, do menos bom, da família, dos amigos, das recordações…e da ginga na casa da Júlia)
"Alvíssaras, senhor alvíssaras, meu capitão general!" Obrigada João Jales
Um abraço a todos
Manuela Carvalheiro
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Isabel Vieira Pereira disse:
Que inveja! A Júlia ainda me desafiou, mas estou de partida para Itália e não me dava jeito nenhum ir até Óbidos — se fosse em Lisboa, teria sido mais fácil. Ainda por cima, não vejo a Manela há para aí 43 anos (!!!). Talvez se proporcione outra oportunidade que me apanhe mais disponível.
Fico à espera das histórias do jantar — Júlia, anima-te lá a escrever alguma coisa.
Isabel VP
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Se na altura dos descobrimentos, século XVI, assim se versejava já no século XX nos anos 60 a realidade era outra. Também se viam as três meninas, não sentadas no laranjal, mas sim num campo de football (no campo da Mata presumo) escondendo-se atrás da baliza, muito vestidinhas com as batas do colégio e com meias (pormenor importante, lembram-se?) sem nada fazerem. Nem cosiam, nem fiavam nem choravam! RIAM e riam porque na altura as coisas eram mais fáceis a amizade era real e das pequenas coisas se fazia a vida.
Passados mais de 40 anos as três meninas, agora três senhoras balzaqueanas voltaram a estar juntas. Não no laranjal, não no campo de football a ver os rapazes, mas no restaurante com os maridos, com um antigo professor (o Dr Jaime Serafim, meu cunhado que muito estimo) e um amigo o João Jales, o Capitão General do Blog dos antigos alunos do ERO. No entanto e apesar da passagem dos anos, uma coisa muito importante há em comum às fotografias das três meninas.
A alegria e o riso, expressão da felicidade do reencontro e da vida
E assim “a Nau Catrineta que ao vir tinha muito que contar”, (era a nossa juventude que ela então contava) quando “lá vai a Nau Catrineta (40 anos depois) muito leva para contar estava a noite a cair…." (contava da nossa vida actual, do bom, do menos bom, da família, dos amigos, das recordações…e da ginga na casa da Júlia)
"Alvíssaras, senhor alvíssaras, meu capitão general!" Obrigada João Jales
Um abraço a todos
Manuela Carvalheiro
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Isabel Vieira Pereira disse:
Que inveja! A Júlia ainda me desafiou, mas estou de partida para Itália e não me dava jeito nenhum ir até Óbidos — se fosse em Lisboa, teria sido mais fácil. Ainda por cima, não vejo a Manela há para aí 43 anos (!!!). Talvez se proporcione outra oportunidade que me apanhe mais disponível.
Fico à espera das histórias do jantar — Júlia, anima-te lá a escrever alguma coisa.
Isabel VP
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Júlia respondeu à Isabel V P:
Será um pouco dificil contar as histórias...algumas foi o João que contou e não estou autorizada....Falou-se de tanta coisa que não me recordo de momento......imagina das 20h à meia noite a conversar...e num jantar......
Eu até nem sabia que o JJ não tinha aptidão para o curso de Eng,de Electrotecnia no Técnico !!!!!!!!!
E falámos nos nossos "rebentos"....os nossos filhotes. Queres mais? Trata de combinar e marcar o próximo, ok? Foi pena não poderes acompanhar-nos.
Beijinhos
Júlia R
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Isabel Esse disse:
Estes encontros são motivos para grandes alegrias,estou certa,mas verifico que se realizam apenas com gente de gerações mais velhas do que a minha.Não seria possível o blogue organizar estas pequenas reuniõe também para os alunos mais novos que estiveram no colégio até ao início da dácada de 70?O JJ só saiu em 1972.Isto nada teria a ver com o já marcado almoço de Novembro deste ano.Isabel
Estes encontros são motivos para grandes alegrias,estou certa,mas verifico que se realizam apenas com gente de gerações mais velhas do que a minha.Não seria possível o blogue organizar estas pequenas reuniõe também para os alunos mais novos que estiveram no colégio até ao início da dácada de 70?O JJ só saiu em 1972.Isto nada teria a ver com o já marcado almoço de Novembro deste ano.Isabel
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JJ respondeu:
O Blog propõs-se desde o primeiro dia apoiar a realização de encontros de alunos do ERO unidos por turmas, actividades (desportivas ou outras), interesses ou amizades, como neste caso e noutros aqui noticiados (homenagem Dr. Lopes, jantar/encontro de Verão, reunião com a Dra. Alda, etc.), mas deixando a organização a um grupo que se constitui para esse fim. Em todos eles estiveram presentes pessoas das mais diversas idades, como mostram as fotografias, e não apenas de "gerações mais velhas". Conta com o apoio do Blog se quiseres organizar qualquer evento.
Haverá uma reunião de colaboradores do Blog em Março, por exemplo, seguida de uma outra que nomeará duas pessoas por turma para convocar e organizar a próxima grande reunião de 14 de Novembro deste ano. Tudo isto o Blog apoia, mas não organiza.
Eu saí do ERO mais precisamente no final do ano lectivo de 1970/71, já que falas nisso.
Vai aparecendo. JJ
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João Ramos Franco disse:
Tento recordar as Três Meninas da foto, os nomes não me são estranhos, as caras estão presentes num álbum meu, a que chamo "Déjà Vu". A realidade da amizade que se perpetua ao longo dos anos e a sua continuidade, nestes nossos retratos e relatos de Antigos Alunos do ERO, mostra bem a cada momento o que fomos e o que somos. João Ramos Franco
Tento recordar as Três Meninas da foto, os nomes não me são estranhos, as caras estão presentes num álbum meu, a que chamo "Déjà Vu". A realidade da amizade que se perpetua ao longo dos anos e a sua continuidade, nestes nossos retratos e relatos de Antigos Alunos do ERO, mostra bem a cada momento o que fomos e o que somos. João Ramos Franco
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M.Fátima Gama Vieira disse...
Manuela Carvalheiro, recordo-a da minha adolescência e juventude, vividas em Caldas da Rainha.Com emoção reencontrei-a em Coimbra, admiro-a: Humana, Carinhosa, Professora excepcional, Profissional de excelência e extremamente dedicada a todos que a procuram. um grande abraço.
Manuela Carvalheiro, recordo-a da minha adolescência e juventude, vividas em Caldas da Rainha.Com emoção reencontrei-a em Coimbra, admiro-a: Humana, Carinhosa, Professora excepcional, Profissional de excelência e extremamente dedicada a todos que a procuram. um grande abraço.
5 comentários:
Que inveja! A Júlia ainda me desafiou, mas estou de partida para Itália e não me dava jeito nenhum ir até Óbidos — se fosse em Lisboa, teria sido mais fácil. Ainda por cima, não vejo a Manela há para aí 43 anos (!!!). Talvez se proporcione outra oportunidade que me apanhe mais disponível.
Fico à espera das histórias do jantar — Júlia, anima-te lá a escrever alguma coisa.
Isabel VP
Estes encontros são motivos para grandes alegrias,estou certa,mas verifico que se realizam apenas com gente de gerações mais velhas do que a minha.Não seria possível o blogue organizar estas pequenas reuniõe também para os alunos mais novos que estiveram no colégio até ao início da dácada de 70?O JJ só saiu em 1972.Isto nada teria a ver com o já marcado almoço de Novembro deste ano.Isabel
Era uma vez três meninas...
O título e a fotografia dos anos 60 leva-me a evocar um poema Português do século XVI, que Almeida Garrett integrou no seu Romanceiro e que na altura nós e outras meninas e meninos tínhamos de aprender nas aulas de Português "A Nau Catrineta". Ora vejamos:
Lá vem a Nau Catrineta,
que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar."
….
- "Sobe, sobe, marujinho,
àquele mastro real,
vê se vês terras de Espanha,
ou praias de Portugal."
.....
- "Alvíssaras, senhor alvissaras,
meu capitão general!
Que eu já vejo tuas terras,
e reinos de Portugal.
......
Também vejo três meninas,
debaixo de um laranjal.
Uma sentada a coser,
outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
está no meio a chorar."
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Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar
Se na altura dos descobrimentos, século XVI, assim se versejava já no século XX nos anos 60 a realidade era outra. Também se viam as três meninas, não sentadas no laranjal, mas sim num campo de football (no campo da Mata presumo) escondendo-se atrás da baliza, muito vestidinhas com as batas do colégio e com meias (pormenor importante, lembram-se?) sem nada fazerem. Nem cosiam, nem fiavam nem choravam! RIAM e riam porque na altura as coisas eram mais fáceis a amizade era real e das pequenas coisas se fazia a vida.
Passados mais de 40 anos, agora j+á no século XXI, as três meninas, agora três senhoras balzaqueanas voltaram a estar juntas. Não no laranjal, não no campo de football a ver os rapazes, mas no restaurante com os maridos, com um antigo professor (o Dr Jaime Serafim, meu cunhado que muito estimo) e um amigo o João Jales, o Capitão General do Blog dos antigos alunos do ERO. No entanto e apesar da passagem dos anos, uma coisa muito importante há em comum às fotografias das três meninas.
A alegria e o riso, expressão da felicidade do reencontro e da vida
E assim “a Nau Catrineta que ao vir tinha muito que contar”, (era a nossa juventude que ela então contava) quando “lá vai a Nau Catrineta (40 anos depois) muito leva para contar estava a noite a cair…. (contava da nossa vida actual, do bom, do menos bom, da família, dos amigos, das recordações…e da ginga na casa da Júlia)
"Alvíssaras, senhor alvíssaras, meu capitão general!, Obrigada João Jales
Um abraço a todos
Manuela Carvalheiro
Tento recordar as Três Meninas da foto, os nomes não me são estranhos, as caras estão presentes num álbum meu, a que chamo, Déjà vu. A realidade da amizade que se perpetua ao longo dos anos e a sua continuidade, nestes retratos e relatos de nós Antigos Alunos do ERO, mostra bem a cada momento o que fomos e o que somos.
João Ramos Franco
Manuela Carvalheiro recordo-a da minha adolescência e juventude vividos em Caldas da Rainha.Com emoção reencontrei-a em Coimbra,admiro-a Humana, Carinhosa, Professora excepcional, Profissional de excelência e extremamente dedicada a todos que a procuram um grande abraço
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