ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
.
.

C O M E N T Á R I O S
.
Júlia Ribeiro disse:
O João Serra com esta descrição tão engraçada e pormenorizada fez-me voltar à década dos anos 50-60 quando ia para a praia, nessa altura para a Nazaré. Como tomava o pequeno almoço às 9h lá tinha que esperar até ao meio-dia para o famoso banho. Após o banhito tinha que mudar de fato de banho para não apanhar uma "constipação", provavelmente. Lá corria o pano da barraca e mudávamos a "toilette".....o fato de banho.
Por acaso não vos acontecia da parte da tarde não tomar banho e ir de vestidinho (nessa altura as meninas não usavam calças nem calções)? Imaginem o que era estar na praia de vestidinho toda a tarde. E então o que fazíamos? Jogávamos ao ringue e ao prego. Lembro-me dum vestido cor-de-rosa que não se amarrotava e era o que queria sempre levar.
Eu julgo que só conheci os Cinco mais tarde, também eram dos meus livros preferidos. A coincidência da Té e da Nô... Por onde andarão? Lembro-me muito bem da casa delas em S. Martinho mesmo na marginal. Obrigada por me teres proporcionado voltar aos tempos de pequenina!!!!!!!!!!!! Um abraço. Júlia
.
João Ramos Franco:
Aos 8 anos de idade passava férias em S. Martinho, tinha apenas um pouco mais de sorte que o João Serra, existia um tio de Rio Maior, com três filhos, que também lá alugava casa e eu não tinha falta de companhia para brincar.
.
Isabel Xavier
Nasci em Dezembro de 1957, pelo que já deveria "andar" lá por S. Martinho no ano da fotografia do João, da Nô, da Té e do Tim, mas... ainda na barriga da minha mãe!
Conheci a Nô e a Té desde miúda, por serem amigas da minha irmã Gracinha e do meu cunhado Zé, embora as tenha perdido de vista há muito tempo; e julgo ter conhecido o João Serra também em criança por ser colega e amigo do meu irmão Luís.
Mas, pelo menos, (e disto tenho a certeza) conheço-o bem desde que foi meu professor na faculdade e como nunca o "perdi de vista" desde então, considero-o mesmo um grande amigo! Por isso, confesso, mais que a minha surpresa, a mais profunda perplexidade em descobrir serem as manas Nô e Té as responsáveis pela iniciação do Dr. João Serra no mundo da leitura! Que papel importante pode ter um encontro quase fortuito no futuro de alguém! Elas nem devem sonhar com semelhante responsabilidade! Isabel Xavier
.
São Cx
"Os Cinco" é outra simpática estória do João Serra, e que prazer recordar!! Eu li e reli devotadamente todas as estórias, que saudades daquelas aventuras!!
Ah...e permaneço fiel á promessa que então fiz a mim mesma de dar o nome de Tim ao meu primeiro cão!!!! Bjs São X
.
João Jales disse:
Estou de acordo com a Isabel X, este é um conto sobre a descoberta da leitura e o prazer que ela representa (mas o autor é um especialista em descobrir ângulos inusitados nos textos, deve julgar esta análise demasiado prosaica e evidente).
Em recente sondagem no Reino Unido Enid Blyton revelou-se o mais popular escritor de sempre, à frente de Ronald Dahl, J K Rowling, Shakespeare, Agatha Christie, D H Lawrence, Ian Fleming, irmãs Bronte... E mesmo em Portugal os Cinco conquistaram seguramente mais gente para o “partido da leitura” do que qualquer campanha ou acção que eu conheça e, nesse aspecto, este texto constitui um justo reconhecimento.
Eu invejava sobretudo aos Cinco os piqueniques e o Tim, estou convencido que teria lido com enorme prazer um livro deles sem aventuras, só com comida e passeios com o cão. Tendo mudado eu, nesta época, para o prédio onde moravam precisamente a Nô e a Té que aqui vemos, recordo a inveja que eu sentia por elas terem, não uma, mas duas cadelas (será uma delas que está na foto?). Eu tinha apenas uns pachorrentos coelhos no quintal, inquilinos de curta estadia…
Não sei se a Té vai ler tudo isto mas, se o fizer, quero deixar-lhe aqui uma palavra de consolo por ser tão maltratada no texto! Além de não ser simpática como a irmã, ainda ria de uma forma que o autor não gostava… Aqui fica a expressão do meu protesto e da minha solidariedade!
Uma palavra final para a obra de engenharia que aparece na foto, de impressionante envergadura para tão pequeno engenheiro. Já na altura, o autor não fazia nada pela metade nem deixava os seus créditos por mãos alheias!
.
AnaLuisa disse...
Sempre adorei a Enid Blyton.Não sei se ela é a mais popular autora inglesa mas sei é dos escritores que tem mais traduções.Vem logo a seguir ao Walt Disney,Agatha Christie,Julio Verne,Lenine e Shakespeare sabiam?E além dos Cinco escreveu milhares de contos novelas e romances.
Nunca se preocupou com os críticos porque dizia que só lhe interessava a opinião dos que têm menos de 12 anos.Venderam-se 600.000.000 de livros dela até hoje.No ano passado (2007 ) 10.000.000 , mais de 1.000.000 deles eram dos Cinco!!!Voltei a comprar a colecção toda para a minha filha e voltei a ler dois ou três.Obrigado João Serra por esta memória.
.
Isabel V P disse:
Esta história fez-me pensar: os Cinco, tanto quanto me lembro, foi o grande entusiasmo lá em casa no final da década de 50; também por lá passaram os Sete, mas não teve o mesmo efeito. Curiosamente, duas gerações mais tarde, surge o êxito do Noddy, que é a grande paixão dos meus sobrinhos-netos. E é graças a eles que o conheço….
.
Belão disse:
Já por esta estória tinha passado os olhos. A minha falta de tempo é que tem emperrado os meus comentários!
Também eu passei férias em S. Martinho. Era muito pequena e lembranças tenho muito poucas, pois cedo o meu pai trocou a baía pela Foz do Arelho.
A prosa do JBS trouxe-me à memória as incríveis colecções da Enid Blyton, nomeadamente "Os Cinco" e "Os Sete", que devorava à noite, quando todos pensavam que já retemperava as forças para mais um dia de escola. E lembrei-me, imaginem, do clube que o meu irmão pôs a funcionar lá em casa, no quarto dele. Os artistas, se não me falha a memória, eram o meu irmão, o João Jales, o Zé Luís Azevedo e o Miguel B Monteiro. Fechavam-se naquela divisão tardes inteiras e eu as minhas amigas ficávamos com o ouvido encostado à porta na tentativa de ouvir os segredos de tão secretas reuniões. De quando em vez batíamos à porta na esperança de que ela se abrisse, mas só ouvíamos: "Senha!" Nunca conseguimos lá entrar. A única pessoa com esse privilégio era a senhora minha avó que elaborava os magníficos lanches, tal qual os descritos nos livros (laranjadas, limonadas, scones...) e que estava isenta de saber a dita senha que tanto nos enervava, quase todos os dias.
Senhora sábia e com um dom especial para lidar com crianças, tentava tirar-nos da porta do "clube" acenando-nos com outras brincadeiras e com o maravilhoso lanche, que foi, durante muito tempo, a única coisa que "eles" eram obrigados a partilhar com as meninas, embora nós o degustássemos fora, claro, daquele misterioso quarto. O JJ, que tem memória de elefante poderá esclarecer melhor esta estória. Bjo
.
Isabel Knaff disse:
Foi com muito prazer que li a estória do Bonifácio. Compreensível que o banho perdesse todo o interesse quando um Livro dos Cinco se meteu pelo caminho!!! Estórias tão absorventes ! E que familiar este título.
Na biblioteca do ERO havia grande parte da coleção dos Livros dos Cinco que em pouco tempo eu li, fascinada . Continuei na biblioteca do Parque que tinha, felizmente, os que me faltavam ler. E que giro vir reencontrá-los aqui através do Conto do Bonifácio! Que venham mais !
Até á próxima. Beijinhos. Isabel Caixinha
.
Vasco Baptista disse:
Este rapaz é mesmo uma mais valia :-) no nosso blog.
Um abraço João e faz o favor de continuar. Vasco

Sem comentários: