C O M E N T Á R I OS
.Isabel Xavier disse:
Alguém (Luís Machado) referenciou, com agrado, o toque neo-realista que tinha descoberto num texto da minha autoria (apanha do limo, em S. Martinho); agora sou eu que quero destacar o estilo existencialista do texto de João Ramos Franco sobre a praça, que também é característico do tempo em que foi escrito.
A contextualização do João Serra é fundamental: a memória e quem a reaviva em nós são sempre fundamentais!Isabel Xavier
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Isabel Knaff disse:
Interessante o texto a Praça de J.Franco . Eu relembro o mercado com muita vida, muita azáfama e alegre!
Desde sempre ia com a minha mãe, aos sábados á praça e ficava completamente absorvida com tanto a acontecer à minha volta.Tão absorvida que uma vez comecei a comer uma banana do cesto duma senhora, que pensei ser da minha mâe, e ainda hoje quase sinto o embaraço que senti entâo!!!
Anos mais tarde assistia á limpeza da Praça, vista do Central, e ao "retomar" das suas funçóes como ponto de encontro, de passagem, de conversa... desta vez com outro semblante, limpinha e mais calma. Multifuncional !
Ainda hoje admiro e sinto muito respeito por todo este "movimento" e por quem nele participa. E isto todos os dias.Humm..até dá saudades!
BeijinhoIsabel Caixinha
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João Jales disse:
Ao ler estas linhas reavivaram-se recordações esquecidas de idas à praça com a minha mãe e acabei por escrever uma espécie de contraponto, que publicarei aqui no Blog. As minhas recordações são diferentes, penso que o tom cinzento desta visão estava muito dentro do autor, como o João Serra já disse ao falar da encruzilhada, em termos académicos, em que se encontrava quando o escreveu.
Mas as virtudes do texto e do Almanaque permanecem, independentemente dos diferentes “registos em arquivo” que temos de uma mesma época e local.
Ao comentário e contextualização do João Serra dedicarei também algumas palavras, mas junto ao seu texto. Fico admirado por este texto não despertar também memórias noutros leitores, que poderiam aqui aparecer como comentários.
Mas as virtudes do texto e do Almanaque permanecem, independentemente dos diferentes “registos em arquivo” que temos de uma mesma época e local.
Ao comentário e contextualização do João Serra dedicarei também algumas palavras, mas junto ao seu texto. Fico admirado por este texto não despertar também memórias noutros leitores, que poderiam aqui aparecer como comentários.
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São Caixinha disse:
A Praça do João Franco é-me familiar. Já a tinha era perdido pelos falsos caminhos da memória. Em dias como esses também eu num café a ia contemplando, não exatamente enquanto estudava, mas para numa folha diante de mim ir deixando nascer tentativas de desenhos ou poemas ou cartas de amor...
Gostei de a reaver, eu que continuo a gostar de chuva e de nevoeiro! São Cx
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