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30-05-2008
Luis António disse:
Os nomes são todos inventados, não são? parece-me que reconheço algumas pessoas (......). Gostei. Um abraço. L
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30-05-2008
Higino Rebelo disse:
Olá Jales
Fiquei maravilhado com o teu texto sobre os encontros de Verão na nossa praia da Foz do Arelho e por duas razões a saber: a primeira, pela eloquente narração dos factos; e a segunda, pela convicção que conseguiste criar em mim de que o texto será apenas um ensaio para um capítulo de um futuro livro, quiçá romance. Por que não!Higino Rebelo
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30-05-2008
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30-05-2008
Luisa disse:
Já te disse uma vez que lia memórias deste tempo sem me cansar, o blogue podia e devia ter mais. (vais responder outra vez que as escreva eu!!)
Reconheci pessoas do nosso tempo, Nuno mendes, Fernando Jorge, Anabela Castro, Miguel Bento Monteiro,mas também outros mais velhos (............), escreve mais!!! Luisa
(NOTA: os outros nomes estão certos, mas a Anabela do texto não é a Anabela Castro. JJ)
30-05-2008
Jorge disse:
Má publicidade para a Foz do Arelho, essa história do mau tempo! À parte isso, isto devia ser o tema do blogue, este reviver com vivacidade e humor de um tempo diferente. Parabéns e um abraço. Jorge
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30-05-2008
São disse:
Sobre os teus "Encontros de verão" quero que saibas que adorei ler... a estória está tão bem contada que acredita que me chegou a cheirar a maresia... está lá tudo, até as acidentadas boleias!!! Que memória João! E que talento!
Eu tinha com muito gosto e sem interrupção continuado a ler os próximos capítulos...! Bjs São
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30-05-2008
Filipe disse:
(.......)como já disse antes não fui aluno do E.R.O., mas este texto não é sobre os alunos do Colégio, é sobre uma geração... Eu só não joguei ténis, á parte isso "estou lá". Parabéns.
30-05-2008
Fernando Santos disse:
Caro J.J.
Gostei de ler a descrição que faz sobre os dias de sol nas Caldas e o nevoeiro na Foz.Nos anos 50 eu costumava acampar com o meu grupo no pinhal situado no lado direito à entrada da Foz, e muitas vezes saíamos dali com uma bela manhã de sol para ir ao banho, e ao chegarmos próximo da praia o nevoeiro era tanto que nem as barracas se viam.Já lá vão muitos anos, mas ao que parece o clima dessa região continua a ser o mesmo(COISAS DA NATUREZA...).
Um abraço. Fernando Santos.
31-05-2008
Isabel Sousa e Silva disse:
Parabéns João por este magnífico texto. Quase que podemos dizer que qualquer semelhança com a realidade não é mesmo coincidência.Gostei dos nomes fictícios, mas deu para identificar. Quem não se lembra da "D.Florinda", autêntica Michelle Mouton da época?
Muito divertido! Bjo. Belão
31-05-2008
Luís Santos disse:
Li com prazer. “…das longas conversas sobre tudo e sobre nada com garotas que fingem deixar-se seduzir enquanto nos avaliam, escolhendo (elas sim) um flirt de Verão” …e era absolutamente verdade, mas nós não sabíamos, só mais tarde (tarde de mais…). O texto é muito bom, o teu melhor (até agora).
01-06-2008
Isabel Knaff disse:
Um pouco atrasada mas não quero deixar por dizer o quanto aprecio estes "teus" Encontros de Verão.
Que descrição tão refrescante , divertida e familiar.
Extraordinário como consegues trazer de volta todos estes preciosos componentes !
Adorei ler e desejo que este artigo tenha sido só o principio de muitos mais para vir.
Até á próxima
Bjs
Isabel Caixinha
01-06-2008
José Lopes disse:
Este é um blogue invulgar que visitei por indicação de um amigo que também saiu daí há muito tempo (…..)não fui aluno do Ramalho Ortigão mas passei férias nas Caldas nos saudosos sixties e tive muitos amigos de lá. Depois os meus avós morreram(……). Não me lembro de nenhum João Jales (......) , lembro-me das vidas e dos verões de que ele fala, do ténis, do parque, da Foz do Arelho e São Martinho. E de repente pareceu-me tudo tão perto e tão recente!
(NOTA: recebemos este comentário através do Blogger, gostaríamos de pedir ao autor para contactar directamente ex.alunos.ero@gmail.com por favor)
02-06-2008
João Ramos Franco disse:
Gostei João.
Neste texto vais para além das gerações, todos nós tivemos dezassete anos e andámos por aí.
Os Encontros de Verão são “reais” para mim, eles não têm data, retratam a juventude de todos nós, “como só é possível aos dezassete anos, em qualquer dos Locais de Encontro da Juventude Caldense” …(bem o dizes) João Ramos Franco
02-06-2008
António disse:
(……) só não percebi o porquê dos pseudónimos, reconheci-os todos (……) e todos eram pessoas que estimámos, não vejo motivo para não os nomear.
De resto está tudo dito nos outros comentários…
Confesso que nunca pensei em ti para isso, sempre em colegas mais velhos, mas já que eles não avançaram. porque não umas memórias a sério desses tempos? Aparentemente tens lembranças e o talento! Abraço
Margarida Araújo disse:
Já nos vamos habituando à ideia que o João não é só música. Com uma escrita viva, de boa memória e bem-humorada, prende-nos!
Relembrei muita coisa, em especial o verbo "abrir", tão empregue na Foz. Regularmente os nevoeiros eram frequentes e frase "ainda hoje abre" ou "hoje não abre" era conversa constante dos mais entendidos. Um microclima alternando os nevoeiros com as nortadas reboliçadoras a tentarem levantar as barracas como uns balões de ar.
Quanto aos nomes são todos ficcionados, claro e a fotografia do Parque é uma montagem, seguramente.
Um beijo amigo de Parabéns
Já está no prelo?????
RISCAS DE PRAIA
Todos os verões as praias vestem-se de garridas riscas.
As barracas abrigam-nos das nortadas, dos nevoeiros, do sol forte.
Transformam-se também em casinhas de pano, para tirar o fato de banho molhado, ou até fazer uma soneca.
Retorno numa nuvem de areia e sal à infância.
Lembro a vendedora dos bolos, com a caixa repartida em prateleiras deslizantes: as bolas de Berlim, os pastéis de nata, os bolos de arroz, os queques, os eclaires. O açúcar teimava a confundir-se com grãos de areia e à medida que se abriam os vários compartimentos da pastelaria ambulante o nosso apetite guloso ia crescendo.
Também havia os Olá fresquinhos – há fruta, ou chocolate. E a bolacha americana a estalar na boca ao despique com batatas fritas?
Depois eram as brincadeiras, correrias de escondidas nas barracas, poços em busca de água, castelos de areia, formas em forma de bichos ou flores, barquinhos que se faziam ao mar, saltar as ondas, ou furá-las, percorrer a beira-mar e ver as marcas deixadas no chão. Encontrar conchinhas para pôr em frascos ou colares, ver estrelas sem ser no céu e os marotos dos caranguejos a fazerem marcha-atrás.
Todos nós já vivemos pedaços de vida nas barracas de praia.
Quem sabe se até um primeiro beijo tímido, coado de luz, foi aí trocado. GUIDÓ
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