ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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D. DORA




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Sobre a "D. Dora", pouco posso dizer, pois era minha tia e uma segunda Mãe.Devo-lhe muito! Nunca esquecerei o quanto fez por esta sobrinha, que ajudou a criar e que a adorava.
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Andei no ERO, na Rua Heróis da Grande Guerra, no 1º e 2º anos,em 1957/58, onde a Tia Dora, trabalhava na secretaria.
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Nesa altura, faziamos-lhe a vida negra por causa dos "penteados" e "pinturas", baton e pó de arroz! Chegávamos a esconder-lhe tudo, para a arreliar e se ela se arreliava!
Havia ralhos e gritos para estas alunas mal comportadas.
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"São insuportáveis", dizia Ela, coitada,ameaçando-nos de fazer queixa ao Director, que na altura era o Dr. Perpétua.
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Ficávamos cheias de medo, mas eram só ameaças, pois Ela era incapaz de o fazer.Que saudades desses tempos inesquecíveis!
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Nunca foi minha professora de lavores, nem dos tempos livres. De lavores, foi a D. Anita, sua rival e nos tempos livres, na altura, havia as salas de estudo, onde Ela tomava conta e eu já tinha passado para o colégio novo, onde era Director o Querido e Saudoso Padre António Emílio.
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Era uma boa alma,muito amiga de todos os alunos e quando saíu chorou bastante com saudades do colégio,que ela também inaugurou.
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Maria Clara
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COMENTÁRIOS
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João Ramos Franco disse...
Se não me engano, a D. Dora foi minha Catequista na Igreja de Nossa Senhora do Populo.O que ela me aturou...João Ramos Franco
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Luis disse:
Era uma boa alma a D. Dora e aturava-nos,como diz o anterior comentador,coisas incríveis.
Mas o JJ podia contar aquela história ( que lhe valeu uma suspensão ) do
- "Imaginem que chamaram F.... da P... ao motorista,oh D. Anita!" ,repetido pela D. Dora duas ou três vezes,alto e bom som,do exterior do colégio para a Secretaria!Inesquecível...
Este post mostra-nos um pouco da mulher que não conheci,lembro-me mais dos seus excessos de religiosidade.Luis
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JJ disse:
Não é grande história, esta que o Luis "desenterrou" para o seu comentário, e não me chegou a valer qualquer suspensão. Mas recordo, sempre com algum espanto, a única parte com graça, os gritos indignados da senhora, repetindo, no mais puro calão, a queixa do motorista da carrinha! Foi em Abril de 1970, no largo em frente à entrada principal.
Tem mais razão o Luis ao observar que a Clara nos trouxe aqui a evocação da mulher que foi sua tia, com uma apropriada "foto de família". Obrigado, Clara!
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Manuela Gama Vieira disse:
Como gostei de ler o depoimento da Maria Clara sobre a sua Tia Dora, que eu conheci, já lá vão...não..nem pensar, não vou fazer as contas aos anos que passaram, até porque a imagem da Srª D. Dora está bem viva e faz parte das minhas memórias do Colégio. De fino trato, elegante, sempre impecavelmente bem arranjada. Não foi minha Professora de Lavores e...quanto a Lavores, estamos conversados...para grande desespero de minha Mãe, eu até perdia o saco dos "trabalhos" no trajecto Colégio/casa. Sei fazer umas "coisinhas"...como diz a Paulinha Pardal, aquilo que em doçaria dá pelo nome de..q.b.
Quanto às "traquinices" de que a Srª D. Dora era vítima por parte de alguns/algumas alunos(as), já ouvi falar delas, algures, quiçá aqui, no nosso blog.
Jales, será que foste tu que falaste em fósforos "acondicionados" no penteado da Srª D. Dora?
Manuela Gama Vieira

2 comentários:

João Ramos Franco disse...

Se não me engano, a D. Dora foi minha Catequista na Igreja de Nossa Senhora do Populo.
O que ela me aturou...
João Ramos Franco

Anónimo disse...

Era uma boa alma a D. Dora e aturava-nos,como diz o anterior comentador,coisas incríveis.
Mas o JJ podia contar aquela história ( que lhe valeu uma suspensão ) do
- "Imagine que chamaram Filho da Puta ao motorista, oh D. Anita!",repetido pela D. Dora duas ou três vezes,alto e bom som,do exterior do colégio para a Secretaria!Inesquecível...
Este post mostra-nos um pouco da mulher que não conheci,lembro-me mais dos seus excessos de religiosidade.Luis