ALMOÇO / CONVÍVIO

ALMOÇO / CONVÍVIO

Os futuros almoços/encontros realizar-se-ão no primeiro Sábado do mês de Outubro . Esta decisão permitirá a todos conhecerem a data com o máximo de antecedência . .
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Drª Irene Trunninger Albuquerque (2)

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Ao ver a foto do artigo anterior no álbum da Esperança, reparei na pessoa que estava ao piano e pensei: conheço alguém parecido, mas não liguei mais. Agora constato que conhecia mesmo e muito bem.

Também tive o privilégio de a ter como professora de Inglês e Francês no 3º e 4º anos.Foi com ela que aprendi as primeiras palavras de Inglês,disciplina de que sempre gostei.Lembro os exercícios de gramática e principalmente da conjugação dos verbos que era facílima comparada com a de Francês, e que adorava fazer.

Era uma boa professora e uma "grande senhora".Tive pena quando nos deixou e foi dar aulas para a Faculdade de Letras de Lisboa,onde ainda tive o prazer de a encontrar uma vez,pois não era local que eu frequentasse habitualmente.Disse-me nesse dia: "conheço-a e continua com esse olhos azuis..." Não a voltei a encontrar.

Tenho dela uma recordação que aqui venho partilhar, o autógrafo que lhe pedi em 1962. Não me lembro exactamente em que circunstâncias mas certamente porque sabia que era alguém que iria recordar toda a minha vida. Era uma pessoa maravilhosa!




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Júlia Ribeiro
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COMENTÁRIOS
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João Ramos Franco disse...
Júlia :
Já pensava que só eu é que me recordava... "Era uma boa professora e uma "grande senhora"".
É uma pena que os filhos, o Pedro e Isabel, não colaborem, poderíamos escrever muito mais.
João Ramos Franco
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Jaime Serafim disse:
Fui aluno da Dr.ª Irene Albuquerque. Foi a única professora de línguas que tive – Francês do 1.º ao 5.º e Inglês do 3.º ao 5.º. Nascida na Suíça, era uma senhora elegante, de vasta cultura e com um finíssimo e inteligente sentido de humor. Era muito competente, simpática e sempre bem-disposta.
Sabia tocar piano, ensinava-nos canções, recitávamos poesias e fazia desenhos engraçadíssimos para ilustrar as suas lições. Era um encanto ser aluno desta Senhora.
Nas aulas, não gostava que a chamássemos de Dr.ª, mas sim de Mme Albuquerque, nas aulas de Francês, e de Mrs Albuquerque, nas de Inglês .
Muitos anos mais tarde, vi colegas, professores de línguas, utilizarem estratégias, como se fossem uma grande inovação, mas a Mme Irene Albuquerque já as usava no meu tempo!
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JJ disse:
Posso assegurar que muita gente recorda, nos mesmos termos que a Júlia e o João R F, a Drª Irene. Ouvi sempre o seu nome citado como uma das melhores recordações dos alunos do final da década de 50, início de 60.
Devemos dar mérito a Júlia pela preservação do livro de autógrafos (há mais para mostrar) e pelo testemunho, como habitualmente caloroso e pessoal, que nos transmite.

2 comentários:

João Ramos Franco disse...

Júlia
Já pensava que só eu é que me recordava... "Era uma boa professora e uma "grande senhora"" É uma pena que os filhos, O Pedro e Isabel, não colaborem, poderiamos escrever muito mais.
João Ramos Franco

Anónimo disse...

Eu também me lembro muito bem da Sra. D. Irene Albuquerque.
Conheci-a quando teria uns 4 anos, pois, com as minhas irmãs mais velhas, frequentei o jardim escola que abriu na sua casa. Lá estavam também a Isabel (não me lembro se o Pedro), os irmãos Vítor e Zé Luis Bernardo, o manos Monte Pereira (Manel e Quico, pois a Madredeus era mais velha) e uma certa Inês que se assumia como minha protectora e se sentava em cima da plasticina para a amolecer e me facilitar o trabalho de a moldar.
Já no Colégio, a Sra. D. Irene foi minha professora de francês (4º e 5º anos) e de inglês (do 3º ao 5º). Vim a tê-la outra vez no ISLA, em alemão.
As minhas memórias desta "grande Senhora", como diz o João Ramos Franco, são das melhores que alguém pode ter de um professor.
Também me lembro das cantigas que nos ensinava, dos desenhos que fazia no quadro, das fábulas de La Fontaine que nos fazia decorar (belo exercício para a memória!), etc.
Sempre tive com ela uma excelente relação, mesmo quando uma vez me panhou com uma cábula na algibeira num ponto de geografia no 3º ano, estando ela de costas a escrever no quadro uma pergunta ilegível no enunciado do ponto (lembram-se dos pontos policopiados a stencil?).
Julgo ter sido ela quem fez despertar em mim o gosto pelas línguas, se calhar porque fazia da sua aprendizagem uma mera brincadeira…
Isabel VP