Começa aqui amanhã a publicação de artigos, crónicas e depoimentos sobre os locais de encontro da juventude caldense entre 1945 e 1974. Embora o período escolhido corresponda ao período de actividade do Colégio, coincide com os anos que medeiam entre o fim da guerra e o 25 de Abril. Entre a saída dos refugiados, que mudaram um pouco as Caldas e de que já aqui se falou, e a revolução que iria transformar o País .
Por tudo isto atrevo-me a pensar que os testemunhos e opiniões que aqui vão aparecer interessarão a um grupo mais vasto do que o dos antigos alunos do ERO que, de forma entusiástica e massiva, têm acompanhado este Blog. Por isso foi pedida a colaboração do Blog da Escola Comercial e Industrial, no sentido de alargar o âmbito desta “consulta”. Até ao fim destas publicações, suponho que durante 3 a 4 semanas, estaremos abertos a incluir as colaborações de todos quantos viveram a sua juventude nas Caldas entre 45 e 74, independentemente de qualquer ligação ao Externato Ramalho Ortigão.
E fotografias? Alguém tem fotos destes locais nessa altura? Procurem lá no baú, há aqui algumas mas precisamos sempre de mais.
Abrimos amanhã com uma evocação dessa época escrita pelo José Carlos Nogueira. Espero que tenham tanto prazer como eu a lê-la (e como ele parece ter tido a escrevê-la).
Enviaram-nos um velho diário de um colega nosso, teenager durante a segunda metade da década da década de 60, de que vamos publicar algumas páginas, inéditas até hoje. Não há por aí mais diários? Tenho a certeza que sim.
Contribuições do Chico Cera, Miguel B M, São Caixinha, Júlia Ribeiro, João Ramos Franco, Zequinha Pereira da Silva, Luísa Nascimento, Nuno Mendes, Isabel Caixinha, Paulinha Pardal, Margarida Araújo, A J F Lopes e João Bonifácio Serra (com textos de “Continuação” e outros inéditos) irão sendo publicadas (há mais prometidas, espero que cheguem entretanto).
Na medida do possível irei tentando datar e situar os depoimentos, munido de um “datómetro” que o João B Serra me emprestou. É um instrumento caseiro, de factura e uso manual, que classifica em “mais ou menos”, “aí por volta de”, “entre o ano tal e o ano tal”, “no tempo dos...”, etc.; noções aproximativas, portanto , lê-se nas instruções. Vamos lá a ver como é que eu me desenvencilho com o instrumento, apresentando leituras e resultados satisfatórios.
Encontramo-nos amanhã aqui.
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