Em nome da família do Padre António Emílio, agradeço a todos os antigos alunos do E.R.O. e da Escola Comercial as inúmeras e diversas manifestações de pesar, nomeadamente as memórias e mensagens que deixaram no “blog”.
Permitam-me, porém, que, como antigo aluno do E.R.O. e companheiro de meu irmão desde os tempos de menino, traga também aqui as minhas recordações.
Permitam-me, porém, que, como antigo aluno do E.R.O. e companheiro de meu irmão desde os tempos de menino, traga também aqui as minhas recordações.
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Vim ao mundo 13 anos depois dele e tive a sorte de ter participado também nas brincadeiras e jogos no parque e nos passeios, que ele organizava ainda seminarista.
Os colegas do Seminário, no livro de curso, quase todos destacaram o seu gosto pela música – foi mestre-escola da Schola Cantorum da Sé de Lisboa – e principalmente o seu Amor à gente nova. Escrevia um deles:
«Muito eu gostaria de ser das Caldas!... E não só por causa das cavacas… contentar-me-ia com menos…ser um modesto grilo, escondido entre a relva, para te ver, alegre como um pintassilgo, no meio da tua petizada do parque».
Já Padre, a paroquiar Tornada e Salir do Porto e a leccionar na Escola Comercial, foi convidado para director do E.R.O. … uma oportunidade de servir, de uma forma mais eficaz, a juventude da sua terra.
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Veio depois o desafio da construção do novo edifício do E.R.O., tarefa a que se dedicou de alma e coração.
Mas todas as aventuras têm um final, nem sempre feliz…
No entanto, a aventura continuou noutras paragens…havia muita gente nova à espera da sua Alegria, da sua generosidade, aquela forma aberta de estar, de ser, de conviver que lhe criou tantos “amargos-de-boca” e incompreensões.
Mas tenho Fé que o Senhor dos Justos, Aquele que foi sempre o guia da sua existência e da sua missão, já o recompensou de todos os dissabores e dos muitos sofrimentos físicos que o atormentaram ao longo de toda a vida.
Fernando Figueiredo.
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