- o Central sobretudo pelas pessoas que o frequentavam e o ambiente...Mentes abertas e tolerantes!
Pastelarias
- Machado devido aos deliciosos bolos, entre eles a tarte de maçã e os russos, que só de pensar até me cresce água na boca!
- Bar Restaurante do Parque - pela música que saía da juke box . Difícil de escolher...uma favorita era sem dúvida “Without You” ( Harry Nilsson ??)
Bailes
- Casino - pelos bailes giríssimos e que normalmente era um ponto de encontro geral. Frequentei pouco porque não tinha autorização do meu pai...
- O Inferno da Azenha - bem, este aqui, não tinha nada de inferno (talvez a temperatura!), só a ideia e tenho que me rir...
Livrarias:
- Tália. Pessoas simpáticas, artigos giros e diversos, novidades e ponto de encontro da malta!
Foz do Arelho
- O Caravela , também como ponto de encontro.
- O Félix porque a dona (D. Celeste) era uma querida e porque a montanha russa era a melhor do mundo!
Alfeizerão
– O Pão de Ló era mesmo muito especial (ainda é) , um sítio muito agradável para estar.
Óbidos
- Estalagem do Convento porque era sossegado e confortável, para se poder ter uma conversa e uma tarde agradável.
- A Mansão da Torre pela decoração e ambiente medieval que se adaptava tanto a muito género de brincadeiras.
Lembro-me de um amigo meu descer a escadaria para o Bar, enrolado numa ponta dos pesados cortinados com grande Altivez Real proclamando, durante o percurso, ser a Rainha da Prússia. Isto durante os pequenos espaços de tempo em que o empregado ia ao andar de cima. Claro que o gozo era o empregado não o apanhar nestes propósitos (pouco adultos!).
Esta "personificação", levada ao exagero, dava origem a sessões hilariantes, é claro!
Anos mais tarde, muitos anos mesmo, conheci através do meu emprego um dos Príncipes da Prússia. Quando lhe fui apresentada só conseguia pensar :"Hum, a mãezinha de V.Ex já eu conheço, velhas amigas até..."
A muito custo me contive de desatar a rir, com a aparatosa imagem do meu amigo, cheio de salamaleques, constantemente na ideia!
Como vês uma estória típica de miúdos, a que acho graça pela coincidência deste encontro, mais tarde.
Esta foi uma ideia muito gira.
Bjs
Isabel C
Falta uma legenda para a fotografia, que a autora seguramente enviará. Aquela foto com aquela "aura" tem seguramente uma estória, E faz roerem-se de inveja os que não iam à Azenha nessa altura...
Tive que ligar o "datómetro", já que, mais uma vez, não há datas no texto. Atendendo à idade da Isabel e às indicações do texto, eu situaria o depoimento no limite do nosso inquérito, entre 1971 e 1974. Vejamos:
- "Without You" , um original dos geniais (e muito ignorados) Badfinger, foi um êxito na versão de Nilsson em 1971.
- Creedence e Procol Harum apontam para o final de 60, princípio de 70. Estes últimos estiveram em Cascais em 1972 para um concerto de promoção do LP "Grand Hotel". Escolhi-os para ilustrar o artigo, e não os CCR, já que são habitualmente menos divulgados (e porque esta é uma das músicas da banda sonora da minha vida).
A Isabel deve estar a descrever o Inferno d'Azenha em 1970/71 porque o Graça, Brilhante e Carlos Gouveia já estão a estudar em Lisboa no ano seguinte. Corrijam-me se estiver errado.
R E C E I T A :
Ingredientes: 1 colheres de sopa de açúcar por cada 1 Clara. Bater as claras em castelo até ganharem consistência. De seguida, junte o açucar e bata até que as claras fiquem firmes. Colocá-las num recipiente e levar ao forno quente a 180 º. Vai a cozer exactamente 1 minuto por cada clara, quando estiverem douradinhas, desliga-se o forno, abrindo a porta do forno e deixando repousar um pouco. Passado uns 10 minutos, retira-se do forno.
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